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.Autora.

     O dia começou agitado para os Rogers. Odile estava manhosa, Penny não parava de discutir com Penina e Paddy, Polly estava fazendo birra para tomar banho e Sidney não queria acordar. Sem contar que Steve ainda tinha que acertar as contas com Paul.

- Sid, acorda, sério! - Steve disse agora em um tom de aviso 

- Mas eu to cansado, pai! Que inferno-Ai! - O garoto mal terminou de falar e sentiu uma pontada na boca. Seus olhos lacrimejaram.

- Ah não. Agora não venha com choradeira, Sidney. - Steve disse indo em direção a porta do quarto do filho - Eu vou ver seus irmãos e quando eu voltar quero te ver vestido para o colégio, caso contrário vai pra lá com a bunda quente. Me entendeu? - O loiro disse severo, Sidney engoliu em seco e concordou com um aceno.

Sharon Pov

- Pare de jogar água em mim, filha! - Digo tentando segurar as mãos de Polly a fim de para-la.

- Hihii!! - Ela gritou agudamente e arremessou o sabonete em barra na minha direção

- Assim não, Polly Rogers! - Digo a puxando firmemente da banheira para que a mesma ficasse de pé, a viro de lado e desço minha mão com força.

PAFT Aai! Mamãe!

- Eu mandei parar, não mandei? - Pergunto a encarando e ela concorda com um bico - Pois quando eu mando, a princesinha obedece, ok?

- Huhum...

- Pois vamos terminar esse banho.- Digo me sentando na borda da banheira para acabar de lava-la.

Steve Pov

     Saio do quarto de Sid e vou pra cozinha beber uma água e vejo Odile sentada de cabeiça baixa na mesa.

- Dile, querida... Oque houve, meu amor? - Digo fazendo carinho em seu braço

- O s-senhor vai bater com uma varinha no Paul, papai? - Me surpreendo, Odile foi direta com a pergunta. Fiquei com dó, pois sim, irei fazer isso. 

- S-sim, filha.. - Digo com receio e vejo lágrimas saírem de seus olhinhos - Dile... Convenhamos, bebê, oque ele fez foi muito errado.

- Mas não quero que ele apanhe por minha causa pai...

- Odile, tem que parar com essa mania de se culpar pelos erros dos seus irmãos, querida. Tem que ter mais amor próprio, conversamos sobre isso, lembra?

- Mas... Paul é assim papai... Não dá pra evitar e eu acho que brigar com ele só piora as coisas e...

- Filha, vamos concertar isso. Sua mãe me falou sobre o combinado de passar o final de semana na casa da Peggy SE vocês se comportarem.

- Paul não se comportou...

- O combinado não está valendo, não falamos pros seus irmãos ainda.

- Ufa. - Odile suspirou aliviada, adorava visitar a avó. - Só pegue leve com ele, tá?

- ... Tá.  - Digo a encarando com carinho, ela me abraça e sai da cozinha.

.Autora.

     Paul estava sentado na sua cama, com sono, o garoto havia acabado de acordar, suas pálpebras estavam pesadas. Porém, logo arregalaram quando ele viu o pai entrar no quarto.

- B-Bom dia... - O moreno disse sorrindo fraco

- Bom dia, filho. - Steve disse sorrindo sem mostrar os dentes, mas seu tom era sério, oque fez o estômago do menino revirar. - Não quero prolongar muito sermão. Então eu só quero que você me explique porque que você vai apanhar. - O loiro disse cruzando os braços, ele foi severo e direto, Paul encolheu na cama. - Não vai falar nada? Dá pra ser ou tá difícil? 

- Acho que p-porque eu saí sem permissão e quando eu ia ser castigado, eu f-fugi...? 

- Acha? Achei que tivesse certeza, filho. - Steve disse com sarcasmo - Mas, sim, é por conta disso. E eu lamento informar mas o mocinho vai apanhar de varinha de marmelo, então vá busca-la no meu escritório. 

- E-eu.. Me desculpa...

- Vá busca-la, Paul. - O loiro disse sério, estava determinado. Não importava o quanto o menino gritasse, ele iria deixar o castigo bem claro. O menino sentiu seus olhos arderem com lágrimas teimosas saindo dos cantos, mas sabiamente o obedeceu. Em menos de um minuto, voltou ao próprio quarto com uma varinha fina em mãos, que estavam tremendo de medo. Steve suspirou pesado e pegou o objeto da mão do menino. - Deite de bruços. - O loiro avisou apontando para a cama do filho e desabotoando o cinto da cintura. - Vão ser algumas cintadas e poucas varadas. Mas nunca mais faça isso novamente, me entendeu?

     O garoto concorda começando a chorar alto, mas abafando o choro no travesseiro. Steve respira fundo e começa o castigo do menino.

PLASS PLASS PLASS Aaaaiii

PLASS PLASS PLASS PLASS PLASS Aarrg

PLASS PLASS PLASS PLASS PAAAIII

PLASS PLASS PLASS PLASS AHAAAIII

PLASS PLASS PLASS PLASS PLASS PLASS Aaaawwwnn

PLASS PLASS PLASS Aaaarrrraaaa

     O loiro largou o cinto e fez carinho nas costas do menino na tentativa de acalmar o choro, oque não estava adiantando, Paul chorava alto e sentido. Steve pegou a varinha e testou em sua mão para ter certeza de que não iria causar nenhum dano grave e se preparou mentalmente.

SUÍCH Aaaaaaaaaahhhhh 

      Na primeira varada, o grito de Paul foi ensurdecedor.

SUÍCH SUÍCH SUÍCH SUÍCH Paraaaaaa Paraaaaaaa - O menino chorava desesperado tentando levantar da cama, mas o pai o segurava com a mão livre pelas costas.

- Não quero que isso se repita, fui claro, Paul??

SUÍCH SUÍCH SUÍCH Aaaaaaaarraaaaa

SUÍCH SUÍCH SUÍCH Chegaaa pelo amor de Deuss

- Foi, foi sim senhoorrr!!!

SUÍCH SUÍCH SUÍCH SUÍCH SUÍCH TA DOENDOOO

SUÍCH SUÍCH SUÍCH AAaaaaahaaaiiii

- Shhh, pronto, acabou... - O pai abraçou o menino ainda de bruços na cama e Paul se jogou nos braços paternos chorando sentido.

- Foi mal, pai. E-eu não quis, foi mal!

- Está tudo bem agora, filhote. 

     O loiro segurou o menino no colo com cuidado e foi em direção á sala, onde Sharon e o resto dos filhos estavam conversando no sofá.

- Bem galerinha, aviso. - Steve avisou sorrindo para a família.

- O que foi papai? - Penina perguntou animada

- Se todos se comportarem essa semana, iremos passar o final de semana na casa da vovó! - O loiro disse animado, mas alguns bicos se formaram.

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Oiii, eu to na semana de prova. Tempo é oque me falta, mas aqui está um capítulo fresquinho. Bjoca

Rogers FamilyOnde histórias criam vida. Descubra agora