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AVISO: cenas +18 nesse capítulo

Bill Skarsgård.

Acordei com um dor de cabeça horrível, praguejei mentalmente as doses de whiskey na noite passada e levantei me arrastando, fui em direção ao banheiro.

[~❁~]

Voltei da padaria e pendurei as chaves do carro no chaveiro, coloquei os pães e biscoitos em cima da mesa e o suco de maracujá em uma jarra de vidro, estava pronto, às vezes quando eu tinha tempo, gostava de deixar tudo organizado. A mesa estava maravilhosa, senti orgulho, embora eu fosse comer sozinho, eu gostava de agradar a mim mesmo.

Sentei-me para comer, mas fui interrompido pela campainha que tocou suavemente.

Andei em passos rápidos até a porta e olhei pelo olho mágico, o que ela queria tão cedo assim? Eu sinceramente não estava com a mínima vontade de vê-la depois de ontem. Abri a porta e ela disse animadamente:

– Bom dia, Bill!

– Bom dia, Annie. – eu respondi simplesmente e ela me fitou curiosa. – Entra.

Eu dei passagem para que ela entrasse, Annie jogou a bolsa no sofá e abriu a boca para dizer algo, mas parou quando seu olhar se direcionou para a cozinha e pousou na mesa do café.

– Você está esperando alguém? – ela perguntou cheia de curiosidade e me encarou com aqueles olhos enormes. – Se eu estiver atrapalhando, vou embora agora.

Ela pegou rapidamente a bolsa no sofá e disse nervosa, tentando não deixar transparecer o ciúme que estava sentindo, mas eu conhecia Annie melhor que ninguém.

– Isso tudo é ciúmes? – perguntei rindo fraco e ela comprimiu os lábios antes de responder.

– Não estou com ciúmes, idiota. Só não quero atrapalhar sua vida. – ela rebateu na defensiva. – Só me avisa quando tiver com alguém, não quero ser pega de surpresa.

– Assim como eu fui pego ontem? – perguntei cinicamente e ela me fitou com horror, incrédula que eu havia perguntado aquilo. – Ou você pensa que eu achei o máximo você aparecer com o Connor no pub?

– Bill... – a voz calma de Annie disse meu nome, olhei para ela esperando que me desse uma desculpa plausível, mas infelizmente não tinha. – Me desculpa, por favor. Eu não queria que fosse daquele jeito.

– Não adianta pedir desculpa sabendo que vai acontecer de novo, Annie. – resmunguei em voz alta e clara para que ela entendesse.

Os olhos dela desviaram dos meus e percorreram até os pés, antes de voltarem a me encarar, cheios de pena. Eu odiava isso.

– O Connor chegou na minha casa de surpresa, eu não o convidei. Por favor, Bill! – ela suplicou ainda com aquele olhar.

– Quer saber de uma coisa? Tanto faz! Você sabe o faz, aliás, eu não me importo com isso. – em uma fração de segundos, explodi e ela arregalou os olhos assustada. – Nós não temos nada, Annie. Ele é o seu namorado.

– Foda-se, Bill! Foda-se que ele é meu namorado, eu não pedi para ele estar ali, ou você acha que eu quis te deixar desconfortável propositalmente?

– Não posso afirmar nada. – respondi indiferente. – Respondo apenas pelas minhas atitudes, e bom, eu jamais levaria alguém para te deixar desconfortável em algum local.

– Eu já pedi desculpas, o que você quer que eu faça? – ela perguntou irritada, aproximando-se de mim, pude sentir seu doce aroma de baunilha. – Nada que eu disser vai mudar o que aconteceu, mas estou disposta a compensar o meu erro.

Roses || bill skarsgård Onde histórias criam vida. Descubra agora