keychain

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Bill Skarsgård.

Annie saiu antes das 6:00 e logo depois eu fui até a academia do prédio – um lugar que tinha costume de frequentar –, fazia tempo que eu havia treinado de verdade, pois a revista tomava todo o meu tempo, não é reclamando do meu trabalho, mas meus horários eram corridos, por sorte, nos dias de folga e poderia organizar a rotina.

Na academia vi uma garota do prédio que há muito tempo eu não via, parecia que cada dia que se passa ela ficava mais bonita, ela falou comigo e foi gentil como sempre, nós já havíamos ficado algumas vezes, mas nada sério assim como as outras. Kate era quatro anos mais nova que eu, ri fraco lembrando de suas mentiras deslavadas para esconder dos pais o nosso rolo. Incrível como eu era dono de me meter em relacionamentos às escondidas, impressionante.

Talvez fosse pela adrenalina, ou simplesmente porque eu era sem vergonha mesmo.

Depois que saí da academia, fui para casa, tomei um banho e fiz uma lista de coisas que estavam faltando no armário e na geladeira, dirigi até o supermercado e comprei o que precisava, voltei para casa e almocei – eu havia comprado bife weelington no supermercado –, lavei tudo o que havia sujado e fui dormir, o treino me destruiu.

Acordei com a campainha tocando várias vezes e levantei atordoado, eu não estava esperando ninguém, quem seria?

– Achei que não fosse me atender. – ele disse quase em um tom mal humorado.

Era Thomas.

– Da próxima vez eu contrato um porteiro para abrir a porta para você. – eu respondi sarcástico, o meu melhor amigo já se encontrava no meio da minha sala de estar.

– Como você é idiota. – ele balburdiou rindo.

Thomas tirou a mochila do ombro e colocou-a no sofá, tirando o meu lindo equipamento cinematográfico de dentro, provavelmente ele já havia terminado os seus trabalhos.

– Já finalizei o projeto com essas belezinhas. – ele sorriu satisfeito. – Muito obrigada.

– Sempre que precisar.

Fui até a cozinha e peguei duas cervejas na geladeira, voltei para a sala e Tom estava jogado no sofá, entreguei a cerveja para ele. Peguei o controle e liguei a tevê, procurando algum canal de esportes.

– Cara, você não vai acreditar no que eu vou te contar. – ele soltou entusiasmado depois de dar um gole na cerveja.

– O que aconteceu? – perguntei demasiadamente curioso.

– O Connor apareceu hoje na empresa hoje de manhã quando Annie e eu estávamos conversando. Ela me deu um abraço e ele virou outra pessoa, você precisava ver a cara dele. O velho ficou puto. – ele contava atenciosamente, como um bom fofoqueiro. – Eles brigaram lá mesmo, ele desconfia dela e acha que eu estou envolvido.

Minha feição mudou, agora o assunto me interessava mais que nunca. Então o corno está desconfiando de algo.

– Eu não sabia que ele fazia o gênero ciumento. – eu disse e ri fraco. – O coroa enlouqueceu.

Thomas e eu nunca fomos com a cara do namorado de Annie, sempre debochavámos entre nós do fato dele ser dezessete anos mais velho que ela. Connor nunca havia feito nenhum mal a nenhum de nós, nem a Annie, bastava o fato dele ser era um pé no saco, sério, sem humor, rígido, mas talvez fosse a idade, reprimi o riso com esses pensamentos.

– Ele só pode estar ficando louco, Annie e eu tendo um caso? Dá pra acreditar?

Eu estava sendo tão cara de pau que não me reconhecia. Então esse provavelmente devia ser o motivo da irritação de Annie com Connor na viagem deles.

Roses || bill skarsgård Onde histórias criam vida. Descubra agora