🔵 [Soft] | Dia dos namorados

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P.o.v S/n

TÔ CHEGANDO

A mensagem aparecia na tela do meu celular, me deixando ainda mais nervosa, pois eu havia acabado de sair do banho, mas tinha falado para o Marcos que já estava pronta, não imaginava que ele fosse vir na mesma hora.

Corri me secar, colocar a minha roupa e fazer uma maquiagem o mais rápido possível.

Quando comecei a passar a base, ouço uma buzina, com muito medo, olho pela janela e vejo o carro parado na frente do portão, quase choro.

- Mô! - gritei do portão para que Marcos me ouvisse.

- Vamo!

- Entra aqui, eu não acabei ainda.

- Oh vida, cê falou que tinha terminado já. - falou um pouco bravo saindo de dentro do carro.

- Não, eu me atrasei um pouco.

- Eu não sei por que ainda acredito em você. - Marcos falou abraçando minha cintura. - Tá bem? - ele sussurrou.

- Uh-hum... - falei mordendo meu lábio e lhe dando um selinho.

- Tá gostosa, hein? - apenas sorri. - Vai indo, vou fechar o carro.

Entrei e voltei a me maquiar pra já ir adiantando e a gente não se atrasar ainda mais.

- Mô, cê arrumou aqueles bagulhos que eu te falei? - apareceu no quarto de repente.

- Eu coloquei nessa mochila aí, vê se tem tudo.

- Porra, tem coisa que nem precisa.

- São as suas roupas, Marcos. - olhei para ele pelo espelho.

- Mas nem precisava de pijama, tá mô calor.

- Então arruma você. - falei brava.

- Ih! Calma mozão. - veio me abraçando por trás. - Relaxa, hoje é nosso dia mô, sem briga, hoje é só amor.

- Seu arrombado, você chegou brigando comigo. - falei rindo e me soltando dele.

Terminei a maquiagem a tempo, arrumamos a roupas novamente e fomos. Já estávamos um pouco atrasado, então tivemos que correr, se perdêssemos a reserva do restaurante, Marcos iria surtar comigo, e iriamos terminar no dia dos namorados.

- Senta do meu lado, vida.

- Marcos, é de sentar frente a frente, pra poder conversar.

- Vem logo, aqui.

Me levantei e sentei, com a cara fechada do lado dele, fazendo a sua vontade.

- Bravinha. - ele beijou meu pescoço me fazendo sorrir.

Ficamos cerca de uma hora no restaurante, comendo muito e conversando muito, eram as duas coisas que fazíamos de melhor, já a terceira iríamos fazer só mais tarde.

Aproveitamos que estávamos ali pra trocar nossos presentes, Marcos odiava isso, nunca fez muita questão, mas eu sempre enchia o saco dele até que ele aceitasse.

- A gente dá junto, tá? No três.

Contamos até três e entregamos as sacolas rapidamente para o outro.

- Marcos... - falei com as mãos na boca, surpresa com o presente.

- Gostou?

- Vida, você é doido.

- Não gostou, não?

- É óbvio que gostei. - falei tirando de dentro da caixa. - Obrigada, meu bem.

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