19.

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Callie estava em seu escritório sentada em sua cadeira e olhando para a foto de Arizona em sua mesa, era vinte e três de dezembro ela não tinha que estar ali, mas não queria estar em casa e ver sua esposa se arrumar para sair com outra, ainda mais sendo De Lucca.

- O que houve? Por que me chamou? - Mark disse entrando desesperado na sala da prima e melhor amiga. - Uau, você transou.

Callie então o olhou erguendo uma sobrancelha.

- O quê? - perguntou o olhando sério.

- Tem um chupão no seu pescoço e nem é pegadinha. - Callie olhou pela camera do celular e bufou enquanto o amigo se sentava a sua frente. - Não sabia que a loirinha tinha deixado você se aventura. - Torres coçou a nuca e Mark a olhou confuso mas logo riu. - Você transou com ela! Não acredito.

- Foi mais forte do que eu. - a morena disse dando de ombros.

- E como foi? - O homem perguntou brincalhão.

Callie o olhou séria.

- Não vou te contar.

- Mas você sempre conta. - Mark disse erguendo uma sobrancelha para a amiga.

- Mas agora é diferente, ela é minha esposa.  - Mark riu ao ouvir isso, a amiga já estava caidinha pela esposa.

- Tudo bem...- disse desdenhando.- Enfim, por que estou aqui?

Callie ficou de pé e foi até a janela.

- Quando soube? - perguntou nervosa.

Mark já sabia o que viria mas queria ouvir a amiga falar, então se fez de perdido.

- Quando eu soube o quê? - perguntou indo até as bebidas da amiga.

A morena respirou fundo.

- Quando soube que estava começando a gostar da Lexie?

Mark riu sem som e encostou na parede próximo a amiga.

- Eu não sei direito, mas tive a certeza quando ela disse que encontrou um ex namorado no shopping e aquilo quase me matou. - Mark disse rindo.

Callie então lembrou do que sentiu de manhã quando soube do encontro de Arizona com Carina.

- Então, você fez o quê?  - Callie aceitou o copo de Whisky que Mark a ofereceu.

- Conversei com ela, e contei o que senti, era confuso para mim, e ela disse que gostava de mim e começamos a ir devagar.  - Disse simples. E viu a amiga virar o liquído de uma vez. - Cadê a loirinha, Torres?

A latina olhou o relógio em seu pulso e viu que já eram quatro e quinze da tarde.

- Ela está com a De Lucca. - disse colocando o copo na mesa e se sentando.

- Carina? - a morena assentiu. - E isso tá te matando. - o homem riu mas parou ao ver a mulher o encarar com um olhar mortal e levantou as mãos em rendição.

- Eu senti algo estranho quando ela me contou.

- Isso é ciúmes, cara amiga.

E os dois ficaram ali conversando sobre o que Callie sentia, e Mark fazendo algumas piadas.

No outro lado da cidade, Arizona e Carina davam boas gargalhas.

-... e foi isso, eu fui parar em todos os sites de Seatlle. - a loira disse rindo.

- Eu não esperava isso de você. - Carina disse agora parando de rir. - E o que te fez largar tudo em Seatlle e vir ficar com a Callie aqui?

Arizona engoliu a seco.

- Negócios. - Coçou a cabeça e recebeu um olhar confuso da italiana. - Os negócios da Callie, sabe? É tudo aqui.

- Oh sim. - Carina disse observando o nervosismo dá mais nova. - E seus pais?

Arizona respirou fundo.

- É delicado. - disse baixo.

E De Lucca ergueu uma sobrancelha perfeitamente.

- Achei que fosse a princesinha do papai. - disse rindo.

- E eu realmente era... - Arizona começou mas foi interrompida por Nancy.

- Senhoras. - a segurança disse se aproximando da mesa e recebendo atenção das duas. - Senhora Torres, sua esposa pediu para que eu te levasse para casa agora.

- Mas nós ainda estamos conversando.  - Carina disse. - Diga a ela que eu mesma levarei Arizona.

A segurança olhou para a loira que assentiu. E a menina se retirou ligando para a sua patroa.

- Voltando, você disse que era, vocês brigaram?

- Bom, mais ou menos, meu pai fez algo que me magoou. - Arizona disse cabisbaixa.

Carina então colocou a mão sobre a da loira.

- Você pode confiar em mim. - Carina disse sincera e Arizona sorriu.

- Senhoras. - Nancy voltou e olhou diretamente para a mãos das duas e Arizona tirou a mão. - A senhora Torres disse que se não formos agora, ela mesma vem buscar a senhora.

- Pois deixe que venha. - Carina disse rindo.

- A senhora não vai gostar se ela aparecer aqui. - Nancy disse olhando nos olhos de De Lucca. - Vamos? - perguntou se direcionando a loira.

Arizona bufou irritada, Callie estava tentando controlá-la.

- Sinto muito, Carina, eu preciso ir. - disse ficando de pé e a Italiana a abraçou. - Faça uma boa viagem.

- Obrigada. - sorriu. - Mande lembranças a sua esposa. - Disse vendo a mulher sair. - Eu vou fazer você cair Callie, e ainda vou ter sua mulher para mim. - disse rindo baixo.

-*-

Nancy chamou o elevador para a loira.

- A senhora Torres está no banho e disse que quando sair vocês conversam.

Arizona assentiu, ela estava realmente brava e fez toda viagem em silêncio. Quando o elevador chegou ela se despediu de Nancy e entrou na grande caixa metálica.

Quando entrou no apartamento, Arizona deixou sua rasteirinha no canto, foi para o quarto e ouviu o barulho do chuveiro, jogou a bolsa na cama e totalmente irritada entrou no banheiro.

Callie tomava seu banho e ouviu a loira entrar no banheiro e a ignorou totalmente.

- Por que você mandou a Nancy me buscar? - disse e Callie a olhou.

- Não confio na De Lucca. - Disse e entrou novamente debaixo do chuveiro.

Arizona olhou todo o corpo da mulher, mas estava tão brava que se aproximou apenas para brigar mais.

- Mas eu não sou você e não tenho nada a ver com isso. - disse irritada. - você NÃO pode me controlar.

Virou de costas e ia sair do banheiro quando sentiu a mão de Torres segursndo forte na sua nuca e a virando e puxando de volta bem perto de si embaixo do chuveiro molhando toda a roupa da mais nova.

As duas estavam muito próximas, se encarando.

Callie então tomou a boca da loira para si que logo cedeu para o beijo feroz que estava sendo oferecido a ela.

La Mafia Torres del AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora