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Arizona estava com uma camisa bem larga de Callie e um short um pouco cumprido, estava com um coque frouxo, olheiras, e só não estava excessivamente magra porque resolveu se alimentar melhor depois que soube da gravidez, era o pedacinho de Callie dentro de si, e por Deus, ela queria tanto que fosse um menino já que a esposa em vida havia expressado essa vontade.

A mulher agora estava sentada na sala comendo um belo pedaço de bolo que Lexie havia trazido para ela, Mark estava sentado a sua frente e Lexie ao seu lado.

- Isso está muito gostoso, Lexie. - Arizona disse sorrindo para a amiga que retribuiu o sorriso.

- Depois do Mark conversar com você, a senhorita vai descansar um pouco... - passou o dedo nos olhos da amiga. - Essas olheiras estão horríveis.

A loira respirou fundo.

- Não consigo dormir, eu sinto falta do corpo dela me abraçando, independente da gente discutir ou não, ela sempre voltava para casa para dormir comigo. E agora, ela simplesmente não vai voltar Lexie, nunca mais. - a loira chorou. - nunca mais.

- Ei... - Mark abraçou a mulher e Lexie deu a mão a ela. - Callie não ia gostar de te ver assim, loirinha. Você tem um bebê que depende de você, tenta descansar por ele, ele não fica bem se você não tiver.

Arizona secou os olhos e assentiu sorrindo.

- Tudo bem, você tem razão... - sorriu forçado. - Então, o que traz aqui?

O homem coçou a nuca e respirou fundo sentando na mesinha de frente para a loira.

- Eu vou lá dentro preparar um banho para você enquanto vocês conversam. - Lexie disse saindo da sala ouvindo um agradecimento da loira.

- Ari, infelizmente eu vim falar dos negócios da Callie. - a loira respirou fundo sabia que essa hora chegaria. - Eu estive com Carlos hoje, e vimos tudo que Callie tem.

- Eu não sei se quero alguma coisa, eu queria a Callie e isso não vou ter.

O homem segurou a mão da loira.

- Eu sei, Ari, eu coloquei em pauta com Carlos que você talvez não quisesse nada, ainda mencionei a possibilidade de você querer voltar para Seatlle. - a loira assentiu, realmente queria. - Mas você está carregando o filho da Callie e isso muda tudo.

- Como assim? - a loira perguntou confusa.

- Primeiro vou falar de dinheiro e posses. - o homem pontuou e pegou uns papéis em sua pasta. - Callie tinha um hospital, dois jatinhos e algumas casas, isso tudo vai ser passado para seu nome até que p filho de vocês faça dezoito anos para assumir, já todo o dinheiro de Callie será dividido, Ela tem uma conta na frança que não pode ser mexida, e a conta dela do méxico foi transferido metade do valor para sua conta e a outra metade guardado em poupança para o filho de vocês tirar com dezoito anos. - o homem falava e olhava hora ou outra para a loira. - O escritório dela ficou para mim, como você sabe. - a mulher assentiu. - Assina aqui, por favor.

O homem deu o papel e uma caneta para a loira que assinou prontamente, era tudo para o filho delas, estava tranquila em saber que ele estava com o futuro garantido graças a tudo que a mãe passou.

- E sobre meu filho? O que você quis dizer? - a mulher perguntou aflita.

Mark respirou fundo e coçou a nuca.

- Ele é um Torres, Carlos vai querer criá-lo a maneira dele, você nunca terá uma voz ativa, e ele ou ela acabará seguindo os passos dos Torres, e não é isso que queremos para ele. -Arizona negou nervosa. - Você voltar para Seatlle, não vai adiantar nada.

- Eu não quero meu filho nisso. - a loira disse nervosa. - O que você sugere, Mark? O que eu faço?

O homem sorriu.

- Callie deixou um bem que ninguem sabe, ela tinha uma casa em Rochefourchat, na França, você agora tem muito dinheiro, sei que seu estúdio ta aqui, e tudo, mas lá você vai poder recomeçar longe de toda essa bagunça. Rochefourchat é a menor cidade da França, eles não vão saber quem é você,  sequer sabem quem foi Callie. - a mulher o olhava. - Eu e Lexie podemos ir sempre ver você e o bebê.

- Eu não sei... -a loira disse confusa.

- É sua única chance de sair disso e não deixar o bebê entrar- Lexie disse voltando para sala. - Nós não vamos te abandonar, Ari.

- Posso arrumar tudo no meu jatinho para você ir final de semana. - Mark disse.

- Eu vou tomar banho, dormir um pouco e digo a noite, pode ser? - ela perguntou.

- Sim, é claro. Só lembre, é seu futuro e de seu filho, pense o que Callie iria querer para vocês. - o homem disse. - Vou pedir algo para você comer, Lexie, leva ela para o banho.

- Vem comigo. - a morena disse sorrindo.

- Muito obrigada por tudo que vocês tem feito por mim, Callie acertou em ter você como o melhor amigo dela.

O homem sorriu.

- E seu também, loirinha.

La Mafia Torres del AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora