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Após trocar breves mensagens com a esposa, Callie se concentrou na reunião assentindo levemente para o primo que ficou aliviado ao saber que a esposa estava indo para casa. Agora Emma também estava ali perto a chefe.

- Podemos ir finalmente ao assunto? - Tom Blake perguntou sério.

- Eu espero que sim, estou ansiosa. - Penelope disse animada.

E Mark revirou levemente os olhos. Callie soltou seu paletó e se sentou na poltrona. Carlos apenas assentiu para a filha, deixaria ela levar a reunião.

- O que vocês podem querer conosco? Que tipo de negócio? - A morena perguntou olhando diretamente para Tom.

- Nós queremos expandir nossas empresas, abrir uma grande filial em Mazatlan. - Blake respondeu.

Callie teve em seu rosto uma expressão confusa.

- Não entendo, e aonde entramos nisso? Não somos agiotas para emprestar dinheiro. - disse a morena tentando entender.

- Sabemos disso. - Penelope falou. - Mas queremos construir na rua salvar  Milpa 57, Hacienda las Cruces. - disse sorrindo de lado.

- Mas esse é o endereço do Hospital Sharp Mazatlán de pediatria e neonatal. - Mark disse coçando o queixo.

- Sim, é o hospital infantil em Mazatlán. - Penelope disse sorrindo.

- É o meu hospital. - Callie disse os olhando.

- Isso. - Sr blake disse. - Queremos comprá-lo e demolir e começar nossa empresa.

Penelope sorriu e Callie olhou espantada para o homem e se colocou de pé.

- Você está maluco! - a latina disse se colocando de pé. - Negócio negado. Pode sair.

- Torres... - Emma alertou.

A mulher bateu na mesa.

- Não, é o meu hospital, não tem negócios.

- De quanto estamos falando? - Carlos finalmente entrou na conversa.

- 12.096.263,72 pesos. - o homem disse e Carlos sorriu. ((Esse valor equivale a  três bilhões de reais)).

Ao ver o sorriso do mais velho, Callie se sentou novamente, o pai tomaria a frente e perderia seu hospital. Mark negou com a cabeça sabendo que a amiga mais uma vez apenas aceitaria o que o pai decidia.

Callie fechou os olhos e levou as mãos ao rosto. O pai negociava e a voz de Arizona veio a mente da latina.

" - Você vai mesmo viver dependente do que seu pai decide? Ele nunca mete as caras para nada, você tem o poder Callie, o tempo dele já foi, agora é você, você quem é a chefe Callie, se porte como tal porque você é a chefe, é você quem manda.

A loira disse pela milésima vez a esposa, mas agora ela estava apenas vestindo uma camisa social de Callie e bebia vinho ouvindo Torres falar sobre não poder doar dinheiro."

- Chega! - Callie disse batendo na mesa e interrompendo a conversa dos dois negociantes e Mark sorriu. - O hospital não está a venda e essa conversa acaba agora.

- Calliope Torres! - Carlos disse.

- Não, eu sou a chefe aqui Papa, eu quem decido e eu digo NÃO. - disse fechando seu paletó. - Agora eu vou para casa ficar com a minha mulher.

- Callie.. - Penelope chamou.

- Não, a resposta é não, você sabe que aquele hospital é tudo para mim, você só se interessa por dinheiro. - riu. - Ainda bem que não me casei com você. 

A morena disse saindo da sala.

- Eu vou com ela e também sou contra isso. - Mark disse saindo.

Assim os dois entraram no carro da latina e foram para casa em silêncio, Callie estava em choque com o jeito que falou com seu pai.



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