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As duas mulheres chegaram no patio inferior da casa e viram Andrew segurando Arizona com uma arma na sua cabeça.

As duas mulheres sacaram armas e apontaram direto para Andrew.

O coração de Callie acelerou, era a sua garota ali, a sua mulher.

Daniel chegou por trás de Andrew com uma arma apontada para Callie.

- Papai o que você está fazendo? - Arizona perguntou já sem ar.

- O que eu estou fazendo? - riu - Eu estou ganhando, a Callie cometeu um erro.

- Você que me vendeu, papai. A Callie não fez nada. - Arizona chorava.

- Cala boca. - Daniel disse nervoso.

- O que estão fazendo? - Carina perguntou destravando sua arma. - vocês deveriam esperar até as negociações acabarem.

- Achou mesmo que nunca ia ser descoberta? - Andrew disse rindo. - Achou que ia simplesmente acabar com aquele teatrinho de casamento. - passava a arma pelo rosto de Arizona. - Sempre quis acabar com você, mas agora você finalmente me mostrou sua fraqueza. - Ele gargalhou. - Acha mesmo que uma putinha vale todo seu império?

- Pega leve. - Daniel alertou.

Arizona chorava.

- Bom... -Andrew disse e beijou a bochecha de Arizona. - Ela não é nada mau. Gostou do que ela te escreveu? - Callie destravou sua arma, seus olhos estavam marejados mas sua postura intacta. - "Não sinto nada por você". - Andrew disse debochando e riu. - Patético você sofrer por isso. Ela só tem dezoito anos, não sabe nem o que é gostar mesmo de alguém.

Callie assentiu olhando dentro dos olhos da esposa.

E então tudo aconteceu muito rápido.

Arizona deu uma cotovelada na costela de Andrew e Callie atirou certeiro no mesmo, Carina sentiu seu coração doer vendo o irmão cair, Daniel ia atirar mas Carina atirou no homem primeiro, mas ao ver o irmão muito rapidamente parar de respirar, a italiana atirou em Callie fazendo a mulher cair no chão, e mais um tiro foi ouvido, Mark estava ali e atirou em Carina.

Agora, Arizona estava ao lado de Callie que já estava toda suja de sangue e respirava com dificuldade.

Mark ficou nervoso, e só se aproximou um pouco da amiga.

- Calliope, eu te proíbo de morrer, você não pode fazer isso comigo. - Arizona disse chorando segurando o rosto da mulher.

Callie buscava força para responder, sua boca estava ficando branca.

- Eu... eu sempre disse... - respirou. - que não confiava na De Lucca.

A morena dizia e respirava com dificuldade.

- Callie, por favor, não morre. - a loira chorava muito. - Eu te amo, Callie, eu te amo muito, eu sou completamente apaixonada por você. - disse chorando e alisando o rosto da mulher.

A morena sorriu enquanto respirava devagar e fechou os olhos.

- Morrer... sabendo que fui amada por você, não por qualquer uma... - resmungou de dor. - Mas por você Arizona, é um resumo de vida realizada. - sorriu devagar e respirou se entregando aquela escuridão.

- CALLIE, NÃO. - A loirinha gritou chorando.

Mark se aproximou, o homem não chorava por nada, tirou seu paletó e colocou em cima do ferimento da amiga.

- A ajuda está vindo, Arizona. - disse sério e encarou a loira. - Você foi ferida? - disse analisando a mulher.

- Não. - ela disse.

- Mas você está sangrando. - o homem disse e mostrou a mulher.

Arizona respirou fundo e só agora sentiu a dor, a adrenalina ainda não tinha permitido.

- Eu... - soluçou. - Estou tendo um aborto.

Mark abriu a boca e viu uma ambulancia invandir o local e olhou agora Arizona desmaiando.

La Mafia Torres del AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora