Capítulo 03: Não Foi Sua Culpa.

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A pouca coragem que pude puxar até mim, e concentrada em analisar o meu arredor. No tempo em que me foco a planejar minha trajetória, não que está tivesse um rumo certo, mas queria ainda assim, me certificar de que valeria a pena o suicídio. Cheguei a sentir-se escorrer de minha face, a mistura de meu soar aos lacrimejar de meus olhos diante do raiar do sol.

Os fios dos meus cabelos soltos, a tensão que era colocada em consciência, de que não vale a pena me salvar me corrói, embora fossem largos os envolvimentos de tais palavras ao me atirar ao solo ardente do asfalto, segui correndo junto a adrenalina. Seja desviando de carros a pisotear com meus cadarços pelos pedaços perdidos de corpos decepados.

Meus olhos caem sobre o terreno destruído. O que me faz apenas ignorar a existência dos inocentes a monstros por meus pés. Um beco se dá de frente a porta do complexo, me prendo as placas de ferro do encanamento parafusado contra a construção, que iam ao lote mais alto. Escalo-as encravando minhas unhas no ferro fundido, desejando que esta aguente meu peso. Pedindo para que o suor que escorre de meu corpo é mãos, mais tarde, não fosse ter de influenciar no final de minha jornada.

Por mais que fizesse meus esforços para manter o mínimo de barulho, regular minha respiração e descontentamento quanto a altura em que estava querendo chegar, não fora possível, ainda mais me assegurar onde estava depois de sentir uma presença familiar vinda de encosta entre meus calcanhares. - Meu corpo não se permitiu entrar em choque naquele momento. - O desequilíbrio, a instabilidade que senti de automático, passa como um djavu. Arranco a pistola de meu bolso, solto do gatilho o que podia, sem a importância de seus resquícios sobre meu rosto, assim como as pequenas balas de ferro, caindo como as gotas de meu suor pela movimentação.

1, 2, 3 tiros se deram em disparo pelo externo do corredor fechado, últimos desnecessários, mas que deixavam claro meu estado para aquele tipo de situação. Seu sangue já frio se encontrava como respingos por minhas roupas surradas, como os pedaços de sua carne, os pequenos ossamentos de seu crânio pelas paredes do local.. tudo isto, em seu conjunto, nesta sequência ainda me passa um arrepiar. Mas poderia ser dito quase como um tipo de consolo, meu reflexo. Até mesmo um suporte para deixar escapar um suspiro, é não o único fator que me fizeram relembrar da realidade. - Da minha realidade.- Minha ação logo ocasionará consequências se não seguisse guiando minhas mãos trêmulas, a se agarrar cada vez mais ao alto no cano em que me acatrava. Meus olhos vinham a se fechar com força á continuar fixos aos daqueles que reuniam-se, cada vez mais próximos, na chance de enterrar as unhas em minhas pernas. - Apenas continue. -Continuava, tentando manter minhas expectativas, sigo sem volta. Ainda podendo escutar os gritos e vozes em minha cabeça se juntando ao barulho dos corpos se chocando dos que se viam a poucos metros de mim. Meu corpo começou a ser balançado continuamente, pela força a qual se jogavam contra a construção, é consequentemente, no ferro onde me via a rezar para que me aguentasse a todo custo. Pois sabia que vinham de algum modo me fazer desistir, me fazer jogar sobre seus braços e olhar para seus rostos desfigurados como meu último testemunho em vida. - Eu irei resistir.

Estas unhas gastas que tenho no agora vêm a dar- me finalmente o sinal de que por minha insistência e atenciosa covardia, não ia ser por agora que Kami-sama daria um fim para seu único meio de entretenimento nesta terra acabada. Minhas costas se chocaram contra a área coberta do terraço. Parecerá fazer com que meus sentidos em alerta tivessem de modo autônomo, se desligado. Me deixando só. Quase que em outras palavras, me dando a ideia de que meu corpo gosta de me apreciar decaindo.

De mim, se sobressai um sopro, um tanto quanto cansado, para esta minha figura peculiar que me vigia..- E-eu não me assumo na possibilidade de voltar, não mais..

Em transe. Não se passava o ar por meu nariz e entre meus lábios, as tentativas falhas de ressonar algum resmungo, eram cortadas. Trocadas por balbucios, como se não soubesse falar. Minha garganta se tranca. Meus ouvidos não conseguem se manter atentos aos sons de meu redor. Paira-se o medo.

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