All I Need - Hosie Version [PAUSA INDEFINIDA]

013

Josie's Point of View

"–  Você quer sair daqui?"

A proposta de Hope entoava em algum lugar no meu subconsciente. Eu sabia que meu cérebro deveria estar lutando para absorver e reagir à proposta, mas meu corpo não parecia estar na mesma sintonia.

Eu não conseguia parar de encarar os lábios dela. Eram tão apelativos, tão convidativos. Eu só a tinha beijado uma vez, mas a muito não sentia o que ela despertou dentro de mim, as tais borboletas estavam frenéticas. Eu estava perdidamente atraída por ela. E não pensei muito antes de voltar a unir nossos lábios.

Hope sorriu no início do beijo e aquilo me deixou arrepiada, eu sinceramente não sabia o que estava acontecendo. Senti as mãos dela se emaranharem nos meus cabelos. Levei minhas mãos à sua cintura e comecei a empurrá-la para ainda mais distante de tudo.

Perdida demais nas sensações que a mulher me causava, eu perdi completamente a noção de causa e consequência, baixando sua jaqueta na altura abaixo de seus ombros e deixando uma trilha de beijos por toda extensão de seu pescoço, sorrindo satisfeita ao ver a pele dela completamente arrepiada. Mas antes que eu voltasse a atacar seus lábios, a mulher me empurrou pelos ombros

– O que foi?

– Jo, vamos sair logo daqui.. todo o colégio, se brincar, toda a cidade está aqui. Seremos o entretenimento do mês. — sorri, não podia discordar, parecia que finalmente ela estava entendendo como funcionava uma cidade pequena.

– Certo

Hope olhou em volta e segurou minha mão, nos fazendo andar rapidamente para fora do estabelecimento. O estacionamento estava deserto, o show ainda estava acontecendo, então basicamente todo mundo ainda estava lá dentro.

Não tão estranhamente eu gostava do encaixe de nossas mãos, gostava de como me sentia perto dela, de sua companhia, de nossas conversas, gostava de conhecer mais de Hope Mikaelson a cada olhar, cada toque...

Aquilo não devia estar acontecendo.

Mas eu não tinha forças para resistir.

A menor não me soltou até estarmos ao lado da porta do passageiro do carro dela, mas no lugar de abrir para mim como fizera mais cedo, a mulher me prensou contra a lataria fria do veículo, vindo em minha direção lentamente enquanto suas mãos apertavam minha cintura. Meu estômago revirou em antecipação, a fumaça que nossas respirações quentes emitiam em contraste com a brisa gélida daquela noite me deixava nervosa, pois se misturavam, denunciando nossa proximidade.

De novo, eu não saberia dizer quem beijou quem, antes que eu pudesse raciocinar estávamos entregues de novo. Daquela vez, nossas bocas já estavam mais familiarizadas com o encaixe de nossos lábios e dança de línguas, era a vez de nossas mãos explorarem mais. E as dela delicadamente driblaram meu casaco, suas palmas deslizaram sob meu abdômen, ainda que por cima da blusa, era como se dois pedaços de brasa se arrastassem por onde ela tocava. Eu tinha certeza que seu toque me deixava arrepiada.

Também querendo aproveitar o momento, eu arrastei as mãos pelas laterais de seu corpo, pousando por breves instantes as mãos em sua cintura, antes de descer por suas coxas e subirem em direção a sua bunda, apertando-a sob meu toque. O curto e baixo gemido de satisfação de Hope me fez perder a cabeça e eu simplesmente peguei-a no colo, suas pernas cercaram imediatamente minha cintura e eu gostei de tê-la a minha altura, apesar de nossa diferença de altura não me incomodar.

Sentei a moça no capô do carro, mas suas pernas não soltaram minha cintura, e o atrito de sua virilha em minha pelve fizeram minha cabeça viajar e fantasiar num outro patamar.