3.0 Filho?!

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Barry ainda conseguia recordar-se do momento em que o envelope com rementente Oliver Queen havia sido entregue em sua casa.

Lembrou-se de ter hesitado diversas vezes antes de abrir, tudo ia muito bem com Íris e não queria que algo estragasse isso.

Contudo, a curiosidade era bem mais forte e gritava alto. Seus dedos rasgaram o papel em tom pardo hesitantes do que iriam ter neles.

O conteúdo que tinha era algo que ele mesmo não iria conseguir reunir. Eram fotos de Bryan, alguns documentos e a certidão de nascimento, o tipo sanguíneo e diversas informações que nem se quer ele entendia.

Seus olhos observaram os mínimos detalhes e ele acompanhou o crescimento do garotinho por meio de fotos.Ele era uma criança que continha bastante inteligência para o pouco tamanho.

Os olhos esverdeados pararam surpresos com o teste de DNA feito, porque na folha estava escrito positivo?

Uma pequena folha branca caiu das diversas que estavam no papel, Barry a pegou com rapidez e abriu lendo o conteúdo.

"Irmão, eu sei que tinha pedido para que eu não procurasse, mas não pude deixar isso incompleto. Felicity aproveitou o final de semana para fazer isso, ela disse que conseguir essas informações foi o melhor passatempo que ela poderia ter. Espero que de certa forma o ajude. Desculpas por ter pegado amostras do seu dna sem permissão, mas era preciso para fazer o teste. Parabéns! Agora temos um pequeno garoto para treinar e deixar o nosso legado .
Ass:Oliver Queen "

-Mas o que? - O velocista largou o papel no chão ainda impressionado com as diversas informações.

Barry foleou os papéis e encontrou as supostas informações que precisava, o endereço de Kalya e o novo número do celular.

A habilidade de Felicity era incrível e a forma como as informações não estavam seguras era terrívelmente assustadoras.

Um sentimento de revolta e inconformação cercou o coração de Allen. Como Kalya pôde ter escondido algo tão importante dele? Que motivo a levou a esconder o filho que era dele? Como ela ousou tirar dele o direito de ser pai?

Diversas perguntas atormentavam a mente do velocista, as informações vinham a tona todas as vezes que relia os diversos papéis. A lembrança do garotinho correndo, a voz dócil, os olhos pretos e o toque que causou uma corrente elétrica repetiam-se em um loop infinito.

-Merda. É por isso que Cisco fez o relógio, pra conseguir controlar a velocidade dele. Merda. Merda. Como não pensei nisso antes? - Barry passou as mãos pelos cabelos totalmente aflito.

Ele precisava raciocinar, precisava saber o que fazer e como, mas naquele momento nenhum pensamento parecia ser confiável.

Algumas lágrimas escorreram dos olhos verdes como esmeraldas. Lembrou do pequeno Barry e da imensa vontade que ele guardava de ser o pai que não teve por grande parte da vida.

De ser para o pequeno Bryan, o que o Joe foi para ele.

-

Barry tentou não balançar as pernas e evitar qualquer gesto repetitivo que deixasse a ansiedade evidente.

O coração que batia em uma velocidade anormal para os humanos, ficou lento quando o cheiro frutífero infestou a cafeteria.

- Mamãe, eu não akedito. -A voz dócil tomou a atenção de Barry e seus olhos fixaram-se na pequena criança que era a dona.

-Vem, Bryan. Tenho que mostrar você para uma pessoa. -Kalya segurou a mão do filho com segurança. Mesmo que o seu coração batesse totalmente inseguro.

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