Barry ainda conseguia recordar-se do momento em que o envelope com rementente Oliver Queen havia sido entregue em sua casa.Lembrou-se de ter hesitado diversas vezes antes de abrir, tudo ia muito bem com Íris e não queria que algo estragasse isso.
Contudo, a curiosidade era bem mais forte e gritava alto. Seus dedos rasgaram o papel em tom pardo hesitantes do que iriam ter neles.
O conteúdo que tinha era algo que ele mesmo não iria conseguir reunir. Eram fotos de Bryan, alguns documentos e a certidão de nascimento, o tipo sanguíneo e diversas informações que nem se quer ele entendia.
Seus olhos observaram os mínimos detalhes e ele acompanhou o crescimento do garotinho por meio de fotos.Ele era uma criança que continha bastante inteligência para o pouco tamanho.
Os olhos esverdeados pararam surpresos com o teste de DNA feito, porque na folha estava escrito positivo?
Uma pequena folha branca caiu das diversas que estavam no papel, Barry a pegou com rapidez e abriu lendo o conteúdo.
"Irmão, eu sei que tinha pedido para que eu não procurasse, mas não pude deixar isso incompleto. Felicity aproveitou o final de semana para fazer isso, ela disse que conseguir essas informações foi o melhor passatempo que ela poderia ter. Espero que de certa forma o ajude. Desculpas por ter pegado amostras do seu dna sem permissão, mas era preciso para fazer o teste. Parabéns! Agora temos um pequeno garoto para treinar e deixar o nosso legado .
Ass:Oliver Queen "-Mas o que? - O velocista largou o papel no chão ainda impressionado com as diversas informações.
Barry foleou os papéis e encontrou as supostas informações que precisava, o endereço de Kalya e o novo número do celular.
A habilidade de Felicity era incrível e a forma como as informações não estavam seguras era terrívelmente assustadoras.
Um sentimento de revolta e inconformação cercou o coração de Allen. Como Kalya pôde ter escondido algo tão importante dele? Que motivo a levou a esconder o filho que era dele? Como ela ousou tirar dele o direito de ser pai?
Diversas perguntas atormentavam a mente do velocista, as informações vinham a tona todas as vezes que relia os diversos papéis. A lembrança do garotinho correndo, a voz dócil, os olhos pretos e o toque que causou uma corrente elétrica repetiam-se em um loop infinito.
-Merda. É por isso que Cisco fez o relógio, pra conseguir controlar a velocidade dele. Merda. Merda. Como não pensei nisso antes? - Barry passou as mãos pelos cabelos totalmente aflito.
Ele precisava raciocinar, precisava saber o que fazer e como, mas naquele momento nenhum pensamento parecia ser confiável.
Algumas lágrimas escorreram dos olhos verdes como esmeraldas. Lembrou do pequeno Barry e da imensa vontade que ele guardava de ser o pai que não teve por grande parte da vida.
De ser para o pequeno Bryan, o que o Joe foi para ele.
-
Barry tentou não balançar as pernas e evitar qualquer gesto repetitivo que deixasse a ansiedade evidente.
O coração que batia em uma velocidade anormal para os humanos, ficou lento quando o cheiro frutífero infestou a cafeteria.
- Mamãe, eu não akedito. -A voz dócil tomou a atenção de Barry e seus olhos fixaram-se na pequena criança que era a dona.
-Vem, Bryan. Tenho que mostrar você para uma pessoa. -Kalya segurou a mão do filho com segurança. Mesmo que o seu coração batesse totalmente inseguro.
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Entre a sintonia e a velocidade
FanfictionKalya Waiãpi é uma estudante de biomedicina que possui uma obcessão incomum pelo velocista escarlate. Em meio a uma oportunidade do destino, acaba viajando para a dimensão em que Barry existe. Agraciada por um poder incomum, a jovem acorda no mesmo...