33. Arqueira

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O clima turbulento ocupava o laboratório. Com uma bomba-relógio preste a explodir, teriam que  transportar as pessoas para um lugar seguro.

Entre essas pessoas, os prisioneiros meta-humanos teriam que também serem transportados.

—Barry??? Confiar no Lenard Snart não é o melhor plano. —Kalya revirou os olhos com inconformação.

—Tem um plano melhor? Porque estou ficando sem opções aqui.—Ele respondeu impaciente passando a mão nos cabelos. —Vai ficar tudo bem, ele não vai fazer nada estúpido. —Barry murmurou tentando convencer a si próprio.

—Sabem que estou bem aqui, não é? —Lenard perguntou com um sorriso travesso em seus lábios —Voltando ao assunto importante da vez. Esta é minha lista de desejos para o herói de Central City. Impressões digitais, registros dentais, DNA, ficha criminal, árvore genealógica e tudo o que há neste mundo que envolva Lenard Snart. Quero que seja destruído, para que eu possa recomeçar minha vida feito um bebê. —Capitão frio disse de forma provocativa e olhou para a brasileira que o encarava com desdém.

—E você vai fazer isso justamente pro cara que matou um policial por diversão na sua frente, me sequestrou com aquele comparça maluco dele e como se já não fosse o suficiente, ainda sequestrou e ameaçou Cisco e o irmão dele?  —Kalya franziu o cenho olhando indignada para o velocista.

—Tudo bem, Snart, eu faço. —Barry deu de ombros sentindo-se vencido — E Kalya, ele pode ser a nossa única forma de ajuda para transportar essas pessoas. Não me orgulho nem um pouco, mas ele é a única resposta no momento.— O velocista suspirou impaciente evitando o olhar matador da garota.

—Ah meu Deus. Como você ainda consegue confiar nele? —A brasileira cruzou os braços incrédula.

—Poderiam parar? Ainda estou aqui e estou me sentindo ofendido com esses comentários. —Snart interrompeu a garota de cabelos pretos como uma graúna. —Escuta, pequenote, eu não sou tão ruim quanto você tá falando...—Leonard cruzou os braços defendendo-se

—Ah, não é? —Kalya arqueou uma sobrancelha virando-se para o capitão frio.

—Claro que não...—Snart deu uma pausa drástica aproximando-se da brasileira. —Eu sou pior. —Ele respondeu com um sorriso divertido nos lábios fazendo a brasileira bufar.


Tudo estava saindo conforme o planejado, os cinco meta-humanos estavam sendo transportados em segurança.

—Farris Air? Pensei que este lugar estivesse fechado. —Snart parou a moto assim que chegaram ao local depois de uma longa viagem.

—E estava. Um dos pilotos de testes desapareceu então eles decidiram fechar o local. —Barry respondeu analisando qualquer movimento de Leonard.

—Eles chegaram. —Caitlin disse apontando para o enorme avião nos céus. A equipe olhou o céu na direção em que o avião vinha, mas logo foram interrompidos por a voz alarmante de Cisco Ramon.

—Temos problemas! Tipo, problemas graves. —Cisco desceu rápido do caminhão tropeçando em seus próprios pés no caminho.

—E quando não temos problemas graves? —Kalya suspirou cansada da agitação que havia tornado-se sua vida.

—Então, o amortecedor está instável e perdendo energia. Não sei o que está causando. —Ele mostrou seu tablet para a equipe.

—Pessoal, na previsão tinha sobre chuvas e tempestades fortes?—Caitlin apontou para o céu totalmente nublado interrompendo a fala de Cisco.

—É o Mardon. — Barry exclamou entredentes e logo após um raio atingiu o avião causando uma explosão.

—O plano A deu errado, qual o plano B? —Snow perguntou sentindo um frio percorrer por seu corpo.

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