O13. elle

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Acordo sem meu buquê, com uma puta dor de cabeça, sem saber como vim para casa e provavelmente sem a minha dignidade

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Acordo sem meu buquê, com uma puta dor de cabeça, sem saber como vim para casa e provavelmente sem a minha dignidade.

Não lembro de quase nada. Na verdade, apenas do meu dia infernal no trabalho até algumas partes no Pub.

Pego o meu celular e fecho os meus olhos quando a claridade da tela os invade, tento me acostumar aos poucos.

Meu Instagram está um verdadeiro inferno. Várias marcações, seguidores, mensagens e curtidas de fotos.

O que foi que eu fiz, meu Deus!?

Mesmo sem coragem, começo a ver todos os stories que me marcaram.

Vergonha. Apenas vergonha.

Não reposto nenhum e vou ver as solicitações de mensagens. Algumas do Vinnie Hacker, meu vizinho.

"ei mw srgye de volts"
"é pra me segyir em"
"tu nao é nenhums famosa"

várias curtidas, também dele, em algumas fotos recentes e antigas minhas.

Tentei não rir por conta da dor de cabeça, mas falho. Sigo ele de volta e me levantei arrastada da minha cama.

No momento em que tento ir para o banheiro, tropeço em algo grande no chão, e caio, fazendo a minha cabeça doer mais ainda.

É um corpo. O corpo do meu vizinho... Vinnie Hacker?

— Aí meu Deus! Se não está morto, acabei de matar. — resmungo.

Paro de olhá-lo e deito novamente a minha cabeça no chão.

Ele sequer se mexeu.

Tá, mas espera aí. O que ele está fazendo no meu apartamento?

Faço o que eu não fiz quando acordei: confiro as minhas roupas e estou apenas de calcinha e sutiã. E ele? Ele está apenas de cueca.

Será que…?

Vou até a cama e puxo o meu lençol fino, abaixei novamente até o chão e perto do Vinnie, começando a cutucar o seu braço.

— Porquinho. Vinnie. Hacker. Ei. — contínuo. —Será que tá vivo? — questiono, levantando. Balanço o seu corpo com o meu pé.

— Só mais cinco minutinhos… — resmungou.

Ufa, tá vivo!

— Se não levantar agora, usarei o vibrador, que você me deu, em você mesmo. — ameaço.

— QUEM MORREU? — deu um pulo do chão.

— O que você está fazendo na minha casa... no meu quarto... e sem roupa? — falo, pausadamente, e ele olha ao redor e para o seu próprio corpo.

— Por que você está igual a um fantasma? — me encarou. O lençol está enrolando na minha cabeça e também no meu corpo, apenas o meu rosto está de fora.

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