1/4 ⚠️ hoje é dia de culto com a pastora bwbepoetry. se não gosta, não lê.
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Desgrudo a minha boca da Elle e capturo o seu rosto perfeito, deixando a sua imagem bem no fundo da minha mente enquanto guardo todos os elogios possíveis.
Se eu seguisse a carreira de pintor, com toda certeza do mundo, ela seria a pessoa que me inspiraria em todas as obras.
Eu poderia dizer com facilidade que ela seria uma inspiração perfeita para Vincent Van Gogh.
— Vincent. — ela me chama, com a voz suave, me trazendo de volta para Terra. Balanço a cabeça e presto atenção no que ela tem a dizer.
Ela prendeu os seus lábios e desviou o seu olhar por alguns segundos do meu, colocando as suas mãos sobre os meus ombros e me dando um leve empurrão para sair de cima dela.
— O que ia dizer? — pergunto, confuso quando fico de pé e ela levanta.
— Não é nada. — ela riu. — Você só ficou paralisado e eu preciso ir ao banheiro. — respondeu, indo até o cômodo ao lado.
Me sento na cama e pego o meu celular. Eu não sei o que fazer, eu deveria tomar uma atitude também, não é? Mas eu estou travado, não sei como começar a fazer o que eu quero.
Eu a quero. Eu quero emoldurar o seu corpo com as minhas mãos, os meus olhos, beijos e guardar para sempre a imagem na minha memória, e dizer o quão perfeita ela é.
A última vez que fiquei assim foi pra perder a virgindade, nervoso e sem saber como começar.
Vinte minutos. Faz vinte minutos que a Elle foi para o banheiro e estou pior que antes. Tudo que se passa na minha cabeça é que ela desistiu e acha que não quero nada com ela.
eu sou um idiota? talvez.
Me levanto da cama, deixando o celular sobre o colchão e me direcionando para o banheiro, ficando parado na porta e olhando para madeira. Penso em bater. Desisto no processo e volto para o quarto.
Dois minutos depois ela apareceu. Me levantei.
— Tá tudo bem? — perguntei, ela assente tímida e nervosa. Fico em silêncio por alguns segundos, com o meu corpo próximo ao dela — Ok, eu não sei como começar isso. — desvio o meu olhar para o lado direito.
— Você é virgem? — perguntou, ironicamente depois de cruzar os braços e me olhar.
