O35. elle

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horas antes

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horas antes.

O celular tá tocando. — resmungo ao Vinnie, enquanto o cutuco, ainda de olhos fechados.

Fomos dormir quase seis da manhã conversando. E faz mais ou menos três minutos que o toque desse maldito celular me acordou, mas queria acreditar que era apenas um sonho.

— Não é o meu. — ele diz, sem se mexer.

Merda! É o meu.

Me levanto da cama rapidamente, a procura do aparelho, mas o meu movimento não faz o Vinnie acordar.

Oito e meia da manhã. E eu ainda estou grock de sono.

O celular parou de tocar, então retorno imediatamente.

— Alô? — pergunto, assim que a chamada é atendida.

— Oi, é-

Antes que a pessoa pudesse concluir o que ia dizer, a ligação se encerra e noto que o celular acaba de descarregar.

Deixando o Vinnie no mesmo lugar, sem pensar ou cogitar acordá-lo, saio correndo da sua casa, depois de pegar as minhas coisas. Chegando em meu apartamento, a primeira coisa que eu faço é colocar o aparelho para carregar e quando pega uma carga mínima, eu o ligo, retornando novamente a ligação.

Merda, merda, merda! Mudo de roupa rapidamente, pegando a minha bolsa e saindo de casa o mais rápido que eu posso. Desço as escadas correndo sem nenhum medo de rolá-las.

Xingo tudo e todos os motoristas, por não aceitarem uma corrida sequer. Meu coração está batendo fortemente, o meu corpo trêmulo, garganta seca e os olhos cheios de lágrimas.

— Alguém aceita, por favor. — imploro baixinho, andando de um lado para o outro.

Meu celular está dois por cento.

— Oi. — a voz conhecida me fez olhar para frente no automático. é Jordan Powell, em seu carro. — Tudo bem?

Não acredito.

— Pode me levar ao hospital Clooney? — é a única coisa que digo.

Eu estou desesperada e não me importo de pedir ajuda ao meu ex namorado idiota.

— É duas horas daqui… — diz. Eu me aproximo, com as sobrancelhas franzidas e os olhos cheios de lágrimas.

— É urgente! Por favor, Jordan! — minha voz falha.

— Tudo bem, entra aí. Eu te devo essa. — ele se esticou e abriu a porta, entro imediatamente.

O percurso quase todo, eu tento ao máximo não dizer uma palavra sequer, porém é impossível quando se está pegando uma carona com o seu ex namorado e o mesmo não para de falar, de se lamentar pelo o que fez.

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