𝑳𝑶𝑽𝑬 𝑺𝑻𝑶𝑹𝒀 - Eddie&Chloé - Stranger Things

CAPÍTULO 2 - CIDADE NOVA, ESCOLA NOVA!

O Colégio de Hawkins não era de tão ruim quanto eu imaginava, pelo menos ninguém veio encher o saco perguntando se eu era nova.

— Oi. - Disse um garoto bem estranho de chapéu e aparelho nos dentes.

— Oi. - Eu respondi, já me arrependendo dos meus pensamentos anteriores.

— Eu sou o Dustin e você quem é? - Falou o menino estendendo a mão em minha direção.

— Eu sou Chloé! - Respondi já dando meia volta.

— Seja Bem vinda, Cholé! - Respondeu Dustin quase correndo atrás de mim, de verdade aquele garoto era insistente.

— Obrigada! — Respondi seco. Normalmente não sou mal educada, só não gosto de papos.

— Qual sua turma? — Perguntou o garoto novamente insistindo em um conversa, meu Deus como eu ia fugir daqui.

Minha salvação veio em um menino magrelo que chamou Dustin e nessa hora, eu quase saia correndo como uma louca.

❋❋❋

Até que o primeiro dia não foi ruim, eu conseguir observar todos da minha turma e mais alguns no intervalo, eles parecem que gostam daqui, sei lá, Hawkins parece estranhamente atraente para eles, coisa de loucos, eu sei.

Quando estava indo pegar o ônibus de volta para casa, acabei esbarrando em uma garota ruiva, ainda não tinha notado ela, com um olhar triste e confuso me encarou, pedimos desculpas uma para outra e seguimos, mas passei a viagem inteira olhando para ela, de todos naquele ônibus, ela era a mais excluída, de poucos amigos. Parei de olhar, vai que ela perceberia e me acharia uma sem noção.

Quando cheguei em casa, meu pai estava saindo para seu novo emprego.

— Como foi seu primeiro dia Chloézita? — Perguntou meu pai parando o carro ao meu lado.

— Normal! O povo é estranho, a escola é estanha, a cidade pior! — Respondi em tom de deboche para ele.

— Olha estou indo para o trabalho, fica bem está bom? — Falou meu pai preocupado comigo.

— Tá bom! Bom trabalho para o senhor! — Disse enquanto me despedia do meu pai.

No fundo eu sabia que ele não gostava de se mudar tanto, ele ficava triste por mim e pela minha mãe, que às vezes eu pegava vendo fotos antigas de quando não tínhamos essa vida de andarilhos.