Rasiel: um rapaz educado e bondoso. Porém maduro e duro quando necessário, rasiel era uma boa pessoa, no entanto ele tinha tendências vingativas. Ele mostrou isso para Jack pela primeira vez no tatame onde treinavam. Quando Jack o venceu durante um round de cinco minutos.
Naquele dojô, Jack e Rasiel tinham o mesmo nível de força e batiam de frente com a garota mais forte dentre as mulheres. Por serem novatos, era bem improvável que eles fossem capazes de vencer os faixas azuis ou mais altos que isso. Uma vez que ambos eram iniciantes ou seja: faixa branca sem grau.
O fato é que Rasiel e Jack sempre gostaram de disputar entre si as suas habilidades. Era um fator que fortalecia sua amizade.
Rasiel sempre admitia a derrota, enquanto Jack sempre negava sua vitória, uma vez que nunca julgava que venceu. Não leve a mal, Jack não fazia por pena, mas fazia parte de sua baixa auto estima negar a visão de suas conquistas. Rasiel, por outro lado. Amava quando vencia ou quando se saia melhor, era o que mostrava para ele que ele melhorou e consegue se superar.O típico amigo que repete o replay quando faz um gol no Fifa 14 várias e várias vezes.
Era um ótimo amigo.
Naquele dia, antes dos humanos receberem poder para lutar contra espíritos e outros humanos, ele estava em sua casa, em meio a um de seus costumes peregrinos, quando uma voz suave chamou seu nome.
Ele se distraiu em meio a sua reza, mas decidiu não atrapalhar o momento religioso de seus pais. Novamente ele fechou os olhos e continuou sua tradição e, mais uma vez aquela voz suave como a brisa da praia chamou seu nome outra vez. Abrindo os olhos mais de novo, ele não estava em sua casa, mas no alto de um monte na terra prometida, ao lado de um senhor com o rosto coberto, que segurava um cajado em sua mão esquerda. Espantado, ele deu um paço para trás e o ancião falou com ele.- Não precisa ter medo, Rasiel. Quem me enviou aqui, sabe que você me reconheceria.
- Eu não estou te reconhecendo...
- Eu sei, você apenas ouviu falar de mim, eu já vivi nesse mundo à milhares de anos. Era muito diferente de hoje...
- Quem é você?
- Eu? Bom, nosso pai me escolheu para libertar o povo peregrino da escravidão. Eu aceitei o chamado, mas antes disso, neguei minha missão algumas vezes.
- Oh... não creio, é um prazer! Libertador. Mas por qual motivo de me procurar?
- Está na hora das cabras ajudarem o mestiço a batalhar contra os lobos, Rasiel.
- Mas... eu não sou um...
- Você foi escolhido para ajudar o seu amigo.
- Pera aê! Você não vai lutar comigo pra provar que eu não estou sonhando?
- Você quer lutar contra um velho? Que injusto!
- quem tem pena é galinha, Tio mômoh... cai pra dentro!
- Que assim seja.
Pode parecer desonra um jovem de vinte anos desafiar um senhor de... cento e dez anos? No mas, o divisor das águas do mar vermelho não é simplesmente um senhor de idade. Como todo humano, com a idade vem a experiência e, esse cara tinha experiência pra dar e distribuir.
Rasiel teria chance? Obviamente não, mas o libertador dos peregrinos queria saber do que o rapaz era feito.Iniciado o combate, Rasiel lançou uma rasteira no velho homem, que nada fez a não ser deixar que o golpe funcionasse, o garoto continuou e foi pra cima daquele homem, desferindo sequências de golpes repetidamente, sem chance para que o senhor reagisse.
- Bom! mas por que você está batendo em uma pedra?
- Ouê?!
- Ouça Rasiel: Vai precisar de muito mais que ataques rápidos e ferozes pra me vencer.
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Apocalipse: A revolta dos servos das sombras
General Fiction"O fim se aproxima e o sofrimento será muito maior do que lhes foram ditos"