Fazem duas noites desde que eu lhes informei sobre suas classificações no ranking. Esse dias tem sido bem corridos, pelo incidente com Edward e a saída de Myra, namorada de Edward. Pelo que eu entendi, ela não quis permanecer aqui sem ele, mas em compensação, ela já iria sair por sua baixa colocação. Ainda tenho minhas suspeitas, apesar de isso ser bem normal de acontecer por aqui. Quando as pessoas se sentem ameaçadas, ela simplesmente matam as pessoas que as intimidam. Mas isso é bem suspeito.
Hoje, começa a segunda parte do treinamento. O preparo mental. Eu já estou posicionado dentro da sala de testes. Os novatos, tantos nascidos na audácia, como os transferidos, estão na sala de espera, do lado de fora. Esse treinamento, consiste em eles domarem seus próprios medos, em suas paisagens, o mais rápido e eficiente possível.
Saio rapidamente e chamo a primeira novata da lista.
"Lynn." Eu aceno para ela, cumprimentando-a e ela acena em resposta.
Quando entramos, eu explico rapidamente do que se trata, quais são os procedimentos, ela consente e então começamos. Quando ela deriva para o sono induzido, assim liberando sua paisagem do medo, ela parece desnorteada e super amedrontada.
Consigo ver as paisagens através de um monitor, que está ligado diretamente a um circuito de fios ligado a um dispositivo colocado em volta da cabeça. Lynn, começa a se desesperar e perde o controle. Me decepciono, a muito o que trabalhar. Ela demora cerca de 20 minutos. Quando terminamos, ela está estática, em choque. Eu a caminho para fora da sala e chamo o próximo.
"Peter," digo com prazer.
Explico rapidamente o processo e então começamos. Seus medos para mim, não fazem sentido, mas para quem sente, é realmente o pior dos pesadelos. Ele demora cerca de 12 minutos. O encaminho para fora da sala.
Um por um vou chamando. Agora só faltam Tris, Uriah e Drew. Molly está na sessão, e ela não para de gritar. Quando termina. Sai em choque. Até agora o melhor tempo foi 9 minutos. A próxima da lista é minha menina guerreira. Como será que ela se sairia?
"Vamos, Tris."A chamo com carinho mal contido. Não perco tempo e passo meu braço por seu ombro para guiá-la para dentro da sala e fecho a porta atrás dela.
"Sente-se," Digo, segurando seus braços a levando para frente.
"O que é a simulação?" Ela pergunta com medo.
"Você já ouviu falar a frase enfrente seus medos? Nós estamos falando disso literalmente. A simulação vai ensinar a você a controlar suas emoções no meio de uma situação assustadora."Digo calmamente.
Ela toca uma mão tremendo em sua testa. Simulações não são reais, elas não representam uma verdadeira ameaça para ela. É preciso toda força de vontade,
"Você administrou os testes de aptidão alguma vez?" Ela me perguntou, com curiosidade, como se buscando em mim, uma base de apoio.
"Não, evito Caretas tanto quanto possível."Respondo com carinho, mas direto ao ponto.
"Por quê?" Ela pergunta com curiosidade e espanto.
"Você me pergunta isso porque acha que eu vou realmente responder?" Digo com sarcasmo e interesse. 'Isso está engraçado. Esse interesse por minha história, não é comum. Legal, ela se interessa por mim!'
"Por que você diz coisas vagas, se você não quer ser questionado sobre elas?" Ela diz me desafiando. 'Adoro isso!'
Meus dedos roçam em seu pescoço. Sua pele é tão macia quando seda. Ela podia muito bem afastar seu cabelo, mas não, eu queria ter esse prazer. Aproveitar esse contato tão íntimo e próximo. Em gesto simples, mas sinto seu corpo arrepiar e enrijecer em resposta. Pego a seringa na mesa, que possui o líquido do soro e carinhosamente inclino sua cabeça para o lado. Ela me olha atormentada.
