prólogo

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Igor Henrique Santiago - Matador
25 anos depois

enrolo a mecha do cabelo loiro da minha mulher no meu dedo, ela me encara com aqueles olhos verdes do caralho e o sorriso branco alinhadinho que me deixa louco.

Igor: fico fraco - falo baixinho e ela da uma risada, desvio meu olhar pra minhas mãos na sua coxa.

como quem não quer nada eu passeio meus dedos por ali subindo e descendo devagar sem olhar em seu rosto, ela se arrepia como sempre me fazendo sorrir.

não dá não, sou muito apaixonado na minha mulher, minha loirinha, porra.

Fernanda: Igor - ela diz com a voz mansinha suspirando e eu subo meu olhar pros olhos dela me fazendo de sonso - seu safado - eu sorrio.

Igor: tu que veio sentando no meu colo - falo baixo e jogo o cabelo dela pra trás.

coloco meu rosto na curva do seu pescoço sentindo seu cheiro, passo a língua sentindo sua pele quente, ela solta o ar no meu ouvido fazendo eu sorrir mais e tirar a cabeça dali pra olhar em seus olhos.

Fernanda: continua - dou risada e levanto as mãos em rendição.

Igor: tu não me quer, pô - sorrio prendendo o lábio inferior com os dentes, ela me olha com a carinha de malvada dela, ela da uma rebolada no meu colo me desconfigurando fazendo eu desfazer o sorriso.

Fernanda: aé? - ela olha em meus olhos ainda se mexendo em cima de mim, ta me maltratando mesmo a vadia.

a minha vadia.

Igor: desgraçada - falo baixinho e ela sorri.

passo as mãos pela suas coxas com rapidez e agressividade, meus dedos entram no seu shorts jeans, a boca dela vem de encontro com a minha começando um beijo rápido.

sem nos separar eu deito ela no sofá me encaixando no meio das suas pernas, ela sobe minha camiseta pra cima, eu separo o beijo e me livro do tecido branco jogando em qualquer canto.

volto pro beijo dessa vez lento e ela abraça minha cintura com as pernas, com uma das mãos ela puxa minhas correntes e a outra ela usa pra brincar com a minha orelha.

passo a mão pelo seu corpo pronto pra abrir o zíper da blusinha dela mas escuto uma voz específica me fazendo parar.

Igor: puta que pariu - resmungo baixinho contra sua boca e ela da risada.

Gustavo: atenção no bagulho - a voz dele meio distante e logo os passos, o barulho da porta e logo ele chamando.

o sofá da de costas pra porta, então ele não me vê, levanto sentando nas minha pernas, as correntes encostam no meu peito, puxo elas para trás diminuindo o peso do pescoço e olho pro Gustavo sorrindo pra ele que faz bico.

Gustavo: me diz que minha mãe não ta ai e que vocês não estavam fazendo nada - ele cruza os braços e eu dou risada.

Igor: deu nem tempo -  Fe põe a mão na minha cintura se apoiando e se senta também apoiando a cabeça no meu peito.

Fe: oi amor - ela sorri e ele desfaz a marra sorrindo também.

Gustavo: vim ficar com vocês, mais tarde vou fazer operação lá no vidigal - ele fecha a porta e vem até a gente, faz toque comigo, beija a cabeça da mãe e se joga no sofá do nosso lado.

sento direito aproveitando pra chutar ele de leve que da risada segurando meu pé, Fernanda pega uma almofada pondo no meu colo e deita em cima. Gustavo que nem é besta deita na barriga dela.

Fernanda: que papo é esse que eu não tava sabendo?

Gustavo: decidi tem 2 horas, já passou da hora de lá voltar pro comando do CV, eu tava quieto mas eu não sou otário, quero meu bagulho de volta.

Igor: ta ligado em tudo ja? - ele confirma - eu confio em você  - ele sorri.

Gustavo: sei disso.

Fernanda: eu vou também - ela passa a mão no cabelo do nosso filho.

Igor: vai nada - eu passo a mão no cabelo dela esticando ele no sofá.

Fernanda: que horas? - me ignora perguntando pro mini eu.

Gustavo: 3 da manhã, vai também, pai - ele me olha.

Igor: só vou porque essa doida sozinha some - ela da risada.

As coisas mudaram. Eu tô velho mas não perdi minha essência, continuo o mesmo priorizando as mesmas coisas.  Não larguei meu corre e nem vou, já não é mais aquela correria frequente mas tá tudo no mesmo domínio.

quando casei meu filho já tava na barriga da dona e a gente nem imaginava, desde pequenininho sempre foi eu escrito, eu olhava pra ele e me via.

a personalidade virou uma mistura da minha e da Fernanda, e tem um toque de Felipe. Marrento de mais desde sempre, quer tudo do jeito dele e tem tudo que quer. Vive intensamente nos limites dele, não mora mais com a gente mas tá sempre aqui, falando que ama e os caralho.

meu moleque já ta com 23 anos, conquistando as parada dele e só me dando orgulho. Ta no crime? sim, mas ta ciente dos bagulho e é inteligente, desconfia de tudo.

minha família é tudo que eu tenho, mato e morro, todos nós temos uma ligação muito forte, parada surreal.

a minha história de libertinagem vocês já conhecem, e agora o Fruto da libertinagem vai contar a dele.

...

livro 2
livro 1 - libertingem


não precisa ler o primeiro pra entender a história, mas se quiser pegar todas as referências, eu recomendo sz


boa leitura

fruto da libertinagemOnde histórias criam vida. Descubra agora