Gustavo
acordo com minha perna queimando, olho pra ela vendo o sol batendo ali e toda a luminosidade do quarto, alcanço meu celular vendo que tava beirando as 10 da manhã.
na hora eu lembro que as 6 ia ter entrega do carregamento puro no vidigal, no mesmo instante tiro o celular do carregador, desbloqueio e abro o contato do meu pai ligando pra ele.
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Gutavo: pai - minha voz quase não sai por eu ter acabado de acordar, dou uma tossida - me diz que alguém foi receber as parada no vidigal - minha voz sai mais nítida mas ainda entrega que eu acabei de acordar.
Igor: bom dia filho, acordou agora?
Gustavo: bom dia pai, acordei agora, quem foi lá no vidigal?
Igor: dorme e acorda pensando em trampo, vai viver - ele fala rindo.
Gustavo: quem foi lá, pai?
Igor: fica tranquilo ai, tua tia foi.
Gustavo: a Bia queimou as paradas?
Igor: queimou atrás do presídio.
Gustavo: tá zoando? - ele da risada.
Igor: deu pra sentir o cheiro daqui - solto uma risada rouca.
Gustavo: ta aonde, pai?
Igor: em casa, tua mãe ta falando pra tu vir aqui tomar café.
Gustavo: vai me fornecer o primeiro do dia? - rodo na cama ficando de barriga pra cima.
Igor: tu já ta me devendo um, quer dever mais um? - ele fala mais sério.
Gustavo: preguiça de bolar - solto uma risada baixa e grossa.
Igor: meu vulgo não é bolador não.
Gustavo: eu sei, matador - escuto ele fazendo tsc e sorrio.
Igor: vou te quebrar - dou risada me sentando na cama.
Gustavo: é o teu vulgo.
Igor: pra você é pai.
Gustavo: bola minha maconha que eu to indo, papai.
Igor: marrento do caralho - dou risada desligando a chamada.
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bloqueio o celular largando ele em cima da cama e levanto indo pro banheiro, tomo um banho rápido, coloco uma bermuda preta com um negocio verde lá e uma blusa branca, chinelo de sempre e continuo com a corrente da inicial dos meus pais.
pego meu celular na cama e desço, pego a pistola colocando na cintura, saio de casa a pé mesmo e subo pra casa dos meus pais que é quase aqui do lado. Entro indo direto pra cozinha.
Gustavo: bom dia - me aproximo da minha mãe dando um beijo na cabeça loira.
Fernanda: bom dia - vou pro balcão onde meu pai ta sentando do outro lado, olho pro balcão vendo ele brincar com dois baseados nos dedos e sorrio, ele nega rindo esticando um pra mim.
Gustavo: te amo.
Igor: eu sei.
Fernanda: vai fumar isso lá fora - ela aponta pra porta atrás dela, dou risada e meu pai se levanta também.
Gustavo: to sem isqueiro - olho pra ele.
Igor: que maconheiro é você que não tem isqueiro e nem maconha? - eu dou risada, ele vem até a mim me esticando o isqueiro branco e a gente vai lá pra fora.
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fruto da libertinagem
Teen Fiction+16 | no vidigal e no mundo 📍 𝘰 𝘢𝘮𝘰𝘳 𝘦 𝘢 𝘭𝘪𝘣𝘦𝘳𝘵𝘪𝘯𝘢𝘨𝘦𝘮 𝘢𝘯𝘥𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘭𝘢𝘥𝘰 𝘢 𝘭𝘢𝘥𝘰 𝘯𝘢 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘵𝘳𝘶𝘤𝘢𝘰 𝘥𝘰 𝘪𝘯𝘵𝘰𝘤𝘢𝘷𝘦𝘭 LIVRO II