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“Não sei qual o seu problema com as minhas cores.”

Sétimo dia com Tae

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Sétimo dia com Tae

— Já vai? E o Al? — minha irmã perguntou quando passei correndo por ela, descendo a escada em uma velocidade fora do comum.

Tivera sorte de não ter caído, rolaria até o infinito e além.

— Estou atrasada...

— Vendo série de novo, não é? — ela perguntou, se dirigindo até a cozinha e dando atenção que eu não dera para o nosso gato.

— Não. Jamais.

— Claro que não. Como pude pensar tamanha indecência de você? — Sua ironia nem me abalou.

Estava acostumada com nossos surtos momentâneos.

— Na verdade, cheguei em casa há umas duas horas — disse, sorrindo.

Sim, o cara do último encontro não tinha se saído assim tão mal. Ele era fofo e eu gostava de homens fofos. Professor de história em um colégio, um ponto a mais. Pena que ele não fosse tão... bom em outras partes. Tinha gostado dele como pessoa, mas vivera um bom tempo casada com um cara que quase não ficava em casa e quando ficava, não fazia tanta coisa assim, para me contentar com outro Jabeom, de forma velada.

As pessoas tentavam se enganar, mas a verdade é que sexo era sim importante. Tão importante quanto a conversa em uma relação. Ou tão
importante quanto o amor, porém, quando se tinha um amor forte de ambas as partes, o sexo deveria ser espetacular naturalmente pelo reconhecimento, não era?

Pelo menos eu pensava dessa forma e ainda não tinha experimentado nada espetacular, achava tê-lo feito antes, mas agora sabia a verdade.

Não passara nem perto.

— Não acredito, me conta tudo! — ela começou a ficar alegre demais e eu corri, antes que tivesse que contar a verdade. — Como ele era, e aí
Jenn, vamos, me conta!

Não era um conto de fadas.

Era só uma transa... normal. E normal em uma escala seis, nada de esplendoroso, ou incendiário, nada disso. Ou teria sido cinco, a média?

Sim, sendo sincera comigo, tinha sido cinco eu pensava.

— Estou indo! Acho que hoje chego mais cedo! — falei apressada, pegando a chave do meu carro, no nosso pendura chaves da Itália.

Lembranças de uma viagem que fizemos em plena loucura e vontade de esquecer os problemas. Tinha sido libertador. Tão libertador que depois eu voltara e saíra do meu último emprego me sentindo muito mais leve do que
quando entrara.

Como eu era antes de você! (Taennie)Onde histórias criam vida. Descubra agora