CAPÍTULO X

12 4 9
                                    

Após um longo período de histórias e questionamentos árduos do dragão, Misty foi liberada para ir até a cidade pelo caminho que ele apontou.

Do vale à cidade são alguns quilômetros dali. De acordo com o Félix era necessário, pois aquele local foi escolhido pela Savinah para que seu dragão ficasse escondido e protegido enquanto ela estava na cidade.

Félix ficaria esperando Misty no vale e quando fosse tarde iriam para o lago.

Colocou seu capuz cinza cobrindo seu rosto e suas roupas, quando estava se aproximando mais do centro comercial da cidade.

Ao chegar, Misty foi direto a rua mais movimentada onde se misturaria com mais facilidade e poderia observar tudo mais de perto.

No centro havia grandes construções de madeira e outros materiais originário de Salos mesmo, as ruas eram bem extensas e se conectavam com outras. Era uma cidade muito bem planejada.

Mas Misty reparou que para um mundo onde as criaturas são todas mágicas elas faziam pouco uso da magia. Ela os via fazerem trabalho braçal como carregar caixas pesadas com frutas que poderia facilmente resolver com magia mas logo esqueceu isso pois o clima era agradável e acolhedor. As barracas montadas que pareciam quitandas tinhas frutas de todos os tipos e nenhuma se parecia com algo que ela alguma vez tenha visto. Misty estava se sentindo mais perto de casa, como se estivesse em uma feira no seu mundo.

O vendedor ao ver que Misty encarava sua barraca, fez um sinal a chamando para se aproximar. Por sua curiosidade, com muita cautela ela foi andando até ele.

Para a sua surpresa ele lhe ofereceu uma de suas suculentas frutas, tinha uma linda cor rosa vibrante com umas pintas azuis. Ele lhe disse algo mais não compreendeu então apenas acenou com a cabeça agradecendo e saiu.

Tinha muitas criaturas, era muito grande a pluralidade, talvez por ser uma metrópoles. Eles eram grandes, pequenas; cores variadas, orelhas pontuadas, alguns falavam uma lí
linguagem estranha que Misty não conseguia compreender outras ela entendia com facilidade. Contudo observou que eles se entendiam muito bem entre si. Poucos tinham aparência mais humana como o da Savinah e Catria, porém eram muito bonitos, como os descritos na lenda.

Andando reto pela rua Misty encontrou no beco, um lugar mais afastado e tranquilo para ela degustar essa fruta que parecia tão apetitosa.

- É necessário descascar? - falou salivando.

A fruta era redonda, em cima parecia pétalas de uma flor onde ela descobriu que teria que puxar antes de comer. Por dentro, também tinha uma cor rosa porém mais claro do que por fora, o cheiro era doce.

- Que aroma agradável! - pensou muito ansiosa para experimentar essa nova iguaria tipicamente 'Salosniana' ela deu uma grande mordida na fruta.

- hmm... - disse contente. - a fruta era tão boa que não se conteve e logo deu outra mordida.

Desta vez, não sentiu a mesma felicidade ao morder a fruta. Ela mordeu onde havia os pontos azuis e o gosto que predominava na sua boca era algo como borracha queimada.

- Bleh! - cuspiu o alimento no chão, enquanto tentava tirar o gosto da língua com as mãos e franzia a testa. - Vi eles comprarem aos montes, a língua deles está morta?! - questionou irritada. Ela decidiu que levaria para Félix o restante pois ele poderia gostar.

De repente algo passou tão rápido por ela, tanto quanto ela mudou de opinião sobre a fruta Saloniana, como quis chamar.

Misty foi para o canto se esconder perto da parede de uma das construções que ficava no beco. Ela ficou de joelhos escondido atrás de sacos com conteúdo duvidoso, enquanto via aquela movimentação estranha e agitada que estava acontecendo na rua.

 Ela ficou de joelhos escondido atrás de sacos com conteúdo duvidoso, enquanto via aquela movimentação estranha e agitada que estava acontecendo na rua

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O que tinha acabado de passar por Misty foi bloqueado metros depois por uma barreira enorme de rochas que apareceram sucintamente e desapareceram.

O que foi bloqueado pela barreira era uma criatura, mostruosamente grande e parecia forte. Agora estava atordoada com a pancada que levou.

- O que é aquilo? - sussurrou Misty, pois a criatura usava uma peça metálica que piscava em seu pulso. - Por que ele está usando isso?

Logo de trás da criatura, vinha o que seria o causador daquela barreira de rochas e de todo esse mini caos. Era um homem, para o azar de Misty vestía roupas com as cores do Castelo, acompanhando de mais alguns homens.

- Ele também é do castelo? - Seu coração disparou intensamente ao vê-lo. Ela se abaixou ainda mais, indo mais para dentro do beco na tentativa de que ele não a visse. Deixando só uma parte do rosto a mostra.

Ela conseguiu sair por trás do beco, felizmente a confusão era apenas naquele canto e de rua em rua ela apressadamente chegou ao vale onde estava Félix.

- Por que está afobada criança? - Félix perguntou calmamente.

- Félix, deu ruim! - falou pausadamente tentando recuperar o fôlego.

- O que quer dizer com isso? - Imediatamente Félix ficou mais atento e se levantou.

- Eu estava na cidade, comendo e vendo tudo quando de repente apareceu pessoas do castelo. Não sei quem são, eles não me viram. Temos que voltar para o palácio, vamos para o lago!

Félix entendeu a urgência, Misty subiu a rapidamente nele para partirem quando ouviram um som alto de sinos.

- O que é isso Félix?! - perguntou ansiosa.

- Não dá mais tempo. - explicou.

- O que?!

- Não há mais tempo, este são os sinos de que algo está para acontecer no castelo. Tenho que te levar de volta, a Catria deve estar precisando de você. - explicou.

- O que... não, espera! Eu preciso ir primeiro ao lago, eu realmente preciso.

- Esquece menina, teremos outro dia. - assim que a responde ela salta para iniciar o vôo de volta ao castelo, indo agora mais rápido.

+----+----+----+----+----+-----+---+----+----+----+

Enquanto isso em outro lugar...

- O que está observando senhor? - disse um dos soldados que Misty descreveu anteriormente.

O mistérioso senhor olhava para cima, observando o céu, ele viu algo enorme passar mas não soube definir o que era.

- Esqueça isso. - ordenou.

- Sim, meu senhor. - atendeu a ordem. - E o que faremos com ele? - apontou para a criatura que estava agora sendo controlado e preso pelos outros guardas.

- Leve para a prisão abaixo do castelo, como de costume. Garanta que que esteja bem preso para a segurança de todos.

Eles ouvem o som dos sinos do castelo ecooarem em toda a cidade.

- Vamos, de pressa. - ordenou o homem. - Temos de voltar.

Todos ouvem e acatam a ordem que lhes foi dada, partem o mais rápido em direção ao castelo.

- Vocês ouviram o príncipe! Vamos! - gritou um dos guardas.

+----+----+----+----+----+-----+---+----+----+----+--- +

Está gostando da história até agora?
Caso tenha gostado, não se esqueça de favoritar para que você sabia quando tem nova atualização de capítulo.

🔈Fique a vontade para comentar, vou amar ouvir sua opinião.

Misty - Ascensão ao Trono(Rascunho)Onde histórias criam vida. Descubra agora