O universo se passa depois do apocalipse, quando Liliane Hargreeves voltou para a realidade que ela pertence. A história começa em 2020 ano que Lili voltou, mas com o decorrer da história, irei trazer lembranças e situações do passado da Lili e da f...
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Não sabia ao certo quanto tempo havia se passado. Quando acordei estava em um quarto de hospital, analisei em volta ainda desnorteada estava tomando soro, ao olhar para o lado vanya estava dormindo na cadeira de acompanhante. A última coisa que me lembrava era da tontura seguida de um zumbido horrível e... tinha mais uma coisa... mas não me lembrava direito, era como um borrão. Por que eu desmaiei?. Me perguntava o que havia acontecido e com certeza meus irmãos(as) também se perguntavam. — Você acordou — Proferiu Vanya com a voz sonolenta acordando de seu sono. — Quanto tempo eu dormi? — Perguntei. — Ãn... 15h... Dês de o treino mais cedo, Diego e Five te trouxe pra ca e ficaram as primeiras 8h, depois eu vim e estou aqui dês de então. 15h?! Fiquei desacordada por 15h!. — O que aconteceu? — Perguntou Vanya com um olhar preocupado. — Eu... Não sei... A última coisa que me lembro é de me sentir zonza e ouvir um zumbido forte e então apaguei. — Aah entendi... Você está melhor? — Um pouco, só um pouco fraca. Deve ser os medicamentos — Falei com um leve sorriso que não demostrava felicidade mas que era apenas para cortar a preocupação de minha irmã. — Ah você acordou — Disse a enfermeira ao entrar no quarto com uma bandeja — Trouxe uma refeição para você recuperar suas energias. — Obrigada. — Qualquer coisa é só pedir para chamar — Disse a enfermeira e logo em seguida saiu. — Até que é boa a comida — Comentei após dar a primeira colherada, era carne com batata, arroz, feijão e de sobremesa uma gelatina. Vanya sorriu afastando a preocupação que estava. — Eles disseram que você pode ter desmaiado por falta de nutrientes — Disse minha irmã se sentando na poltrona ao meu lado — Mas não faz sentido, você se alimentou bem dês de que voltou, então...como na nossa família nada é normal você acha que pode ter sido pela sua volta? Algo com seus poderes?. — Talvez... Não sei... Se for é a primeira vez que isso acontece, e o fato de ser a primeira vez que fiquei em outra realidade. — Hmm... — Relaxa, deve ser só um colapso do meu corpo, afinal fiquei no corpo de outra pessoa por o que? 2 anos? Devo estar me acostumando. — Você pode estar certa. Dei um leve sorriso a minha irmã. Mas embora tentasse acalma-la com aquelas palavras eu estava mais preocupada. Sabia que normal não era, acho que nada na nossa família é normal incluindo o fato de termos poderes. Mas isso eu veria outra hora. — Oii, você acordou — Falou Klaus ao entrar no quarto logo me abraçando — Achei que tinha acontecido algo ruim com você — Disse meu irmão com os olhos tomado por preocupação. — Eu to bem — Respondi com um sorriso — Onde estão os outros? — Eles iram vir mais tarde, vou precisar ir agora então o klaus vai te fazer companhia — Explicou Vanya e então saiu. — O que quer fazer maninha? — Perguntou klaus animado — Filme? — Pode ser — Certo, preciso ir ao banheiro vai colocando o filme você escolhe. Corri para banheiro e assim que fechei a porta cai sobre os joelhos no chão o zumbido novamente tomou conta. Mas agora com imagens, era como se eu estivesse vendo com meus próprios olhos coisas que não estavam ali, não, não eu... Lili minha outra versão. Parecia uma luta, ela estava lutando e de alguma forma estavamos conectadas... O que estava acontecendo? As imagens desapareceram e eu estava tossindo agora, com sangue saindo pela minha boca e nariz. Preciso contar para o Five, ele foi da comissão por mais tempo e seus poderes tem algum tipo de ligação com os meus então preciso da ajuda dele, não que vá ajudar de alguma forma. Me levantei e limpei o sangue que escorria logo voltando para o quarto. — O que ta fazendo? — Perguntou Klaus ao perceber que arrumava minhas coisas para me trocar — Preciso sair daqui, preciso falar com o Five onde ele ta? — Na academia, fazendo cálculos. — Cálculos? — Então ele sente que tem algo errado... — E como ele ta? Paranóico? — É... — Ótimo, vamos — Falei pegando na mão de meu irmão e o puxando porta afora.
