O universo se passa depois do apocalipse, quando Liliane Hargreeves voltou para a realidade que ela pertence. A história começa em 2020 ano que Lili voltou, mas com o decorrer da história, irei trazer lembranças e situações do passado da Lili e da f...
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Merda, merda, merda... Mas que caralhos a gente fez? Como trouxemos ela? Five me olhou procurando uma resposta para aquilo. — Não olha pra mim eu não sei o que aconteceu. — Aaah que merda... — Por que está preocupado? — Perguntei embora soubesse a resposta — Pensa comigo Lili, a sua outra versão está bem na nossa frente, uma pessoa de outra realidade o que você acha que pode dar de errado? E tem aquela fenda bizarra na realidade dela flutuante sobre o meio do ar! E você me pergunta o por que estou preocupado?!... Eu pensei seriamente que estaria aposentado, em paz, por um longo tempo e isso durou apenas um ano! Um ano! E bum!, um problema com algo que eu nem entendo direito!. Fiquei sem palavras... Eu realmente não sabia o que dizer — Desculpa... A culpa foi minha por ter voltado — Não, a culpa não é sua Lili, você queria volta para sua família, e eu mais do que ninguém entendo isso — Disse ele com um olhar de compreensão — Desculpa eu por ter explodido. — Ãn... Oii? Eu ainda estou aqui... — Disse Lili esperando pela atenção - Alguém pode me dizer o que ta acontecendo aqui? — Então... Poderíamos... Mas não sabemos dizer. — Ta legal, Lili de outra realidade é o seguinte a Lili daqui... — Disse Five se referindo a mim — Abriu uma fenda e voltou para cá em um corpo físico desprendendo a consciência, alma, sei lá o que de você, mas parece que pelo tempo que ela ficou lá a consciência dela se ligou a sua. — É... Se ligou — Disse ela simplesmente confirmando — E ela consegue ver e sentir através de você e eu suponho que com você é igual com ela, certo? — É — Disse ela ao me olhar, como se dissesse "Exatamente tudo". Confesso que aquele olhar me atingiu com força pois pude sentir o desconforto daquele olhar sabendo exatamente o que queria dizer. — Quando fomos até sua realidade — Continuou Five — Você sentiu ela lá e nos levou até aquela fenda e queremos saber exatamente como tudo aconteceu, como e quando tudo isso começou, você pode nos dizer? — Não sei se vai ajudar em muita coisa mas posso — Certo, comece — Disse Five se sentando na cadeira da penteadeira de meu quarto. — Depois que... Ela... — Referiu-se a mim — Se desprendeu de mim e eu retornei ao controle do meu corpo meu único desejo era viver minha vida como antes dela chegar lá, mas quatro dias depois comecei a ter visões que me causavam desmaios, sangramento nasal e zumbidos frequentes na cabeça, foi ai que percebi que estavamos conectadas. Nosso poder é diferente dos outros, perigoso, eu nunca o usei como ela, não a parte de "mudar ou visitar realidades" então não sabia o que fazer para resolver, daí dois dias depois a casa começou a tremer com uma energia pulsando, indo e voltando, rápido, começou a aparecer outros de nós que queriam nos matar. Isso explicava a visão da luta. — Apareceram monstros bizarros e algumas pessoas desapareceram, quando vocês chegaram tinhamos acabado de lutar com uma versão maluca de nós mesmos. — Uau, isso é informação pra caramba — Falei surpresa — Mas se esses acontecimentos apareceram junto com a energia, há chances de ser a fenda que esteja causando como um portal entre mundos. — E esse portal está se espalhando por todo o universo, isso quer dizer que deve ter um aqui...— Refletiu Five — Mas como eles funcionam?
— Eu não faço ideia. Quando viajo entre as realidades eu me conecto com elas conscientemente através de ligamentos com outras versões de mim que existe por todo o mar de realidades alternativas. Quando fui para a outra realidade eu abri uma fenda entre essa ligação não no mundo físico. — Expliquei Então não sei como essa fenda se conecta.
— Entendi...
— Sinto muito Five — Não sinta, vamos achar um jeito de concerta essa bagunça — Respondeu Five — Mas enquanto isso, você Lili de outra realidade vai ficar escondida até descobrirmos como te mandar de volta. — Ta legal. — E onde ela vai ficar? — Perguntei — Com você — Ponderou ele com aquele sorrisinho que me dava raiva — Parabéns Lili ganhou uma colega de quarto — Logo em seguida se dirigiu até a porta. — A onde você vai? — Procurar por uma abertura no meio do ar — Respondeu ele com total firmeza — E faz um favor não deixe os outros verem ela, vai causar muitas perguntas e eu não estou com tempo para isso. — Nós... — Corrigi — Nós não estamos com tempo para isso, estamos nessa juntos eu causei o problema. — Ta legal... nós Five saiu assim que a conversa terminou então virei minha atenção para minha eu de outra realidade. — Olha, o Five daqui não é muito diferente do de lá apesar da falta de paciência ele tem um bom coração — Disse minha outra eu — Ou ele gosta muito de você para ta querendo resolver o seu problema. — Somos bons irmãos. — Eu não disse como irmãos — Disse ela repuxando o canto da boca com um leve toque de malícia nas palavras. Corei, como... — Eu sou você Lili, somos de lugares diferentes mas somos iguais e eu namoro um Five, sei como ele age. — Você pode está certa... Mas seu Five é diferente do meu Five. — Hmm... Está bem
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Algumas horas mais tarde Lili havia adormecido, acho que é pela primeira vez mudando de realidade. Em meio ao caos que estava ainda queria uma vida calma e normal e a única que podia me trazer isso era a sn, uma amiga. 01h, ela havia me mandado mensagem para saber como eu estava e cobrar aquela saída que eu não pude ir por causa das bolhas nos pés. Demorei para responder mas aceitei, uma festa seria boa para me distrair e eu poderia levar e "cuidar" da minha outra versão na festa e se a sn perguntar ela é minha irmã gêmea. Five voltou tarde da noite, 03h, só soube que era ele por que me levantei para beber água e o vi entrar no quarto. Pensei em perguntar se ele achou algo, mas não fui, deixarei ele descansar. A casa estava silenciosa, meus irmãos estavam todos na cama as 21h. Ao chegar na cozinha peguei minha água, mas não pude ir para a cama sem antes pegar aqueles tão deliciosos pão de mel com cobertura de chocolate que eu amava tanto e que também era um dos motivos de castigo de klaus, Vanya e eu. — Lili? — Ponderou uma voz na escuridão da casa, uma voz que me trazia lembranças de infância, Klaus. — O que ta fazendo uma hora dessa? — Perguntou ele se dirigindo a geladeira pegando um copo de leite. Levantei o pote que segurava em meus braços mostrando a cena do "crime" murmurando com a boca cheia "pão de mel?" —Aah... Espertinha levantou no meio da noite para pegar pão de mel, assim como fazíamos quando crianças. — Não foi necessariamente para isso, levantei para beber água. Mas ai vi aquele pote cheio de pão de mel reluzindo em cima do armário me chamando com súplicas "me pegue, me pegue" então atendi o pedido. Klaus riu ao ouvir minha explicação. — Bom, vou voltar para o meu sono da beleza e deixá-la com seu precioso doce — Disse ele fazendo uma reverência se retirando — Boa noite. — Boa noite Klaus. Eram 03:30h quando voltei para meu quarto, Lili dormia profundamente. Era linda dormindo, poxa é assim que eu fico quando eu durmo? As expressões leves, o cabelo ruivo caído pela bochecha e os lábios levemente fechados. Éramos exatamente iguais. Deitei-me ao lado dela respirei fundo e sussurrei boa noite Lilizinha.
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