Destino...
Ao escutarem o som ecoando por todo o castelo, Luca correu para saber o que tinha acontecido, sua cabeça estava fervendo com várias possibilidades do que poderia está acontecendo, e como Hope se encaixava em tudo isso. Já a garota correu atrás do italiano apavorada pelo que poderia acontecer, sua mente gritava que nada disso deveria estar acontecendo, o trono não deveria se elevar naquele momento.
Eles corriam pelos corredores do palácio em direção ao refeitório, e a cada passo que davam ficava cada vez mais cheio, devido a quantidade de pessoas que se aglomeravam em volta, a princesa se esgueirava entre a multidão de alunos e funcionários do colégio, na intenção de não perder o rapaz de vista, o que foi um pouco difícil devido a quantidade de pessoas.
Viu ele parar em frente ao degrau proibido, onde um belo trono com aproximadamente dois metros de altura feito de cobre com um dragão entalhado em volta, e os pés em formatos de patas, os braços eram as asas, o encosto era o seu dorso e no topo a cabeça com a boca entre aberta, pedras de ônix onde ficam os olhos, e uma coroa de safira em sua cabeça, e uma coroa de prata prostrada em cima do acento. O trono estava empoderado um pouco afastado do centro localizado a direita onde provavelmente deveriam ser localizados os outros tronos.
O degrau proibido era coberto por magia de sangue, onde os únicos magos que poderia atravessar essa barreira eram aqueles que teriam que ser da mesma linhagem daqueles que a lançaram, se não sofreriam as consequências multiplicadas setenta vezes sete, a mesma maldição que Deus impôs a Cain após matar Abel. Antes ninguém sabia o motivo de ser o único espaço proibido em todo o castelo, bom até o presente momento, que puderam constatar aquilo que suspeitaram, aquele local era realmente onde o trono de Merlin se encontrava.
Mas o que eles estranharam foi que o trono que emergiu não era localizado no centro, mas a direita, onde supostamente ficava o trono da princesa, mas a grande pergunta era, Merlin teve herdeiros? E esta era mais uma das milhares de perguntas sem respostas que teriam, pois tudo que se tratava ao grande fundador de Excavalon era um incrível mistério.
Hope Guinevere Pendrago...
Olhei para o meu trono reluzindo impotente, coberto de teia de aranha, e poeira, esperando o seu dono, ou seja, eu, voltar a seu posto, o que não demoraria muito tempo, porque logo minha família voltaria para a luz, para o seu local de origem.
Todos estavam impressionados pela beleza do trono, até mesmo eu tinha me esquecido que ele era tão lindo, fazendo jus a princesa impetuosa e de coração frio como eu era chamada, há como eu amava ser chamada assim, pois era totalmente o oposto de como eu realmente era. Para o povo de Camelot eu era a amável princesa que faria de tudo para ver seu reino e as pessoas que ama bem, já para os meus inimigos eu era pior que o demônio.
Mas isso não era uma ofensa, porque eu realmente era metade demônio por parte de pai, devido ao meu "maravilhoso" avô ser um Incubus e minha avó ser uma princesa do reino Dyfed. Mas isso não importa no momento, o importante é que com o passar dos séculos eu e meu irmão sempre tiveram que controlar o seu lado demoníaco, até mesmo aceita-lo e muitas vezes usá-lo a seu favor.
Continuei observando meu antigo trono, perdida em pensamentos, quando fui desperta por alguém rodeando meu braço, olhei para brasileira morena jambo ao meu lado, com o seu típico sorriso animado, e sua animação infantil que tanto me cativou.
- Uau, essa escola fica cada vez melhor, agora um trono surgiu do nada, será que ele sempre esteve ali?
Ri da sua animação, só Sarah Santos conseguia alegrar o meu dia, o seu ar juvenil de menina inocente, é muito fofo, não porque tudo o que ela está vendo neste muito é a primeira vez, mas porque ela mesmo traz uma leveza ao lugar que acaba fazendo todos a sua volta se sentirem bem.
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Fio do destino
FantasyUm dragão e uma fada se unirão, Bem e mal se apaixonarão, Uma vingança ocorrerá, O primogênito de sua família arrancado será, Pela dor da perna duas crianças nascerão, Sendo uma delas prometida então, Uma guerra travada será, E a prometida um lado e...