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Acordou de supetão como sempre acontecia desde pequena, ela havia tido novamente aquele pesadelo, sempre o mesmo. Se bem que não era bem um pesadelo, estava mais para uma lembrança ruim de sua infância. Da qual ela não conseguia esquecer, e muito menos a sua família. Sabia que não era a única naquela casa que tinha as lembranças daquele dia completamente frescas. E com um sorriso lembrou das noites em que todos os seus irmãos e ela iam para cama dos pais, quando tinham os pesadelos; e na maioria das vezes, não era apenas um ou dois, e sim os sete na cama de casal enorme de Molly e Arthur Weasley.
Na sua opinião, seus pais tinham sorte, já que quando eles tinham os pesadelos sempre estavam juntos para consolar um ao outro. Olhou para o despertador ao lado de sua cama e viu que eram 03:43 da madrugada, bufou. Tinha que estar se arrumando para a escola daqui a duas ou três horas e meia, e ela tinha certeza que não prestaria atenção nas aulas por estar morta de cansaço, pois toda vez que ela tinha aquele "pesadelo", ela não conseguia voltar a dormir nem se pagassem. Desistindo de dormir, como sempre fazia quando isso acontecia, levantou-se da cama e saiu do quarto, dirigindo-se para a varanda de seu quarto. Sua casa era de primeiro andar, e grande o bastante para que os quartos fossem todos em cima e tivessem varanda e o resto dos cômodos da casa ficassem em baixo.
Da varanda de Gina dava para ver a praia na qual eles moravam, muito, mais muito perto, era só colocar os pés para fora de casa, que pronto, já estava na praia.
A vista que Gina tinha de sua varanda ela linda, o mar com ondas se formando e a lua cheia sendo refletida pelas águas.
O céu estava particularmente belo naquela noite. Cheio de estrelas, com o azul tão escuro que beirava ao preto.
Gina se aproximou do cercado da varanda, se debruçou sobre ele, e ficou olhando a linda vista que lhe foi proporcionada.
Ficou ali tentando se esquecer daquela maldita lembrança até que o sol nascesse; lhe dando uma vista ainda mais linda que a anterior. Depois que o sol nasceu ficou ali por mais alguns minutos, e se dirigiu novamente para dentro do quarto, deitou-se na cama e fechou os olhos, apenas para dormir por mais uma horinha antes da sua mãe gritar do andar de baixo para que ela e seus irmãos se acordassem logo se não se atrasariam para seus afazeres.
Depois do grito da mãe, ela levantou se arrastando até o banheiro de seu quarto, - Na verdade, todos os quartos tinham um. - Para escovar os dentes, lavar o rosto, e em seguida, ela olhou para a banheira enorme de seu quarto. Depois de encher a banheira, Gina despiu-se, e com um sorriso, entrou na banheira fazendo com que seus cabelos longos e ruivos crescessem consideravelmente, e uma cauda lilás e brilhante tomou o lugar de suas pernas brancas e delicadas, combinando perfeitamente com as escamas que lhe cobriam os seios. Tomou banho como sempre fazia, tirou a tampinha do ralo da banheira e depois que a água saiu, pegou uma toalha ali perto, e começou a se secar aos poucos, mas não completamente. Ficou sentada ali esperando se secar naturalmente enquanto cantava uma melodia que não saia de sua cabeça. Por ser sereia, sua voz era maravilhosa.
Quando se secou ela se enrolou em uma toalha e dirigiu-se para fora do banheiro indo em direção ao seu guarda roupa, tirou de lá uma blusa preta que deixava grande parte das costas à mostra, uma calça jeans e um tênis vermelho e surrado; vestiu-os, penteou os cabelos longos e ruivos – Agora mais longos do que o normal por ainda estarem úmidos. – E saiu de seu quarto para tomar café com sua família. Todos já estavam ali, só faltava ela. Cumprimentou todos com um "bom dia" e se sentou entre Percy e Carlinhos, tomaram o café como todos os dias, ou seja, com bastante preguiça vinda dela e de seus irmãos. Molly parecia ser a única na mesa a tentar conversar durante o café, mas nem mesmo Arthur lhe respondia "devidamente". Quando deu 06:40 todos se levantaram e Gina perguntou:
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A suposta extinção das sereias
FantasiaSereias...será mesmo que elas existem? - Eles não podem saber de nossa existência. - Falou Arthur muito sério para seus sete filhos. - Nós sabemos - disse todos ao mesmo tempo com cara de entediados E se elas existem...como será que elas são? "A...