Capítulo 13 - Ignore.

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Heeey moons!!
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.............

— Bloom! Tecna! Musa! Timmy! É tão bom ver vocês! - me aproximo do holograma. Sinto Helia próximo à mim.

— Há dias procuramos por vocês. Quase não acreditamos quando uma mensagem chegou para nós, alegando que estavam a salvo e seguros. - Tecna começou.

— Flora! Helia! Vocês estão bem? - foi a vez de Bloom.

— Estamos, Bloom. - Helia diz.

— Um alívio! - Musa sorri - Estamos planejando com Avaria, e se tudo der certo, buscaremos vocês em menos de uma semana!

Encaro a princesa, que sorri. — Por isso precisei me ausentar ontem, para o jantar. Havíamos conseguido uma resposta.

Abraço-na. — Muitíssimo obrigada, princesa.

Ela me envolve com os braços. — Não nos conhecemos muito bem, mas se mostrou uma ótima amiga, Flora. Seu parceiro também.

Se desfazendo do abraço, Avaria e Talis saem da sala, nos deixando a sós com a ligação. Reparei que Talis e Helia trocavam olhares ameaçadores.

— E então, Helia. Você caiu junto à Flora quando atravessou o portal? - Timmy perguntou.

Parecendo acordar de um transe, Helia olhou para a imagem dos quatro. — Hm? Ah, não. Fiquei por cerca de três noites e dois dias à procura dela.

— Como é aí? É um mundo tão longe...

— Frio, Tecna. Muito, muito frio.

— Como se encontraram com a princesa Avaria?

— Não nos encontramos. - Helia responde à pergunta de Musa - Ela quem nos encontrou. Ao que parece, eles detectaram a nós por nosso calor corporal.

— Passaram frio? - foi a vez de Bloom.

E passamos as próximas duas horas respondendo as perguntas de nossos amigos, e conversando sobre coisas fúteis para relaxarmos.

Embora, eu tenha percebido, Helia estivesse extremamente frio e grosso comigo.

(...)

O jantar aconteceu na sala de jantar: um cômodo enorme, com uma mesa enorme e muitas das flores do jardim em vasos enormes. Com tapeçarias cobrindo as paredes e o lado esquerdo inteiro da sala, possuir janelas enormes. Tudo enorme.

Haviam dois cardápios: um parecido com o de ontem à noite, com batatas, legumes, verduras, carnes e uma sopa de abóbora, e um que eu não saberia dizer o que era.

Pareciam ser as flores do jardim em formatos de pudim, em travessas, como cremes, sólidos e cristalizados.

Na cabeceira da mesa, sentava a princesa Avaria, com sua postura perfeita. Ao lado direito dela, sentava Talis. Me sentei de frente à esse, e Helia, ao meu lado.

Conversava com a princesa, quando notei os olhares frios que os homens se dirigiam entre si.

Estranhando, decidi puxar assunto com Talis.

— Você também é da coroa? - comi um pouco de purê de batata.

Ele riu. — Por aí. Sou o que seu povo chamaria de Duque.

— Ah, entendi.

Ficamos em silêncio por um tempo.

— E então, Flora. - Talis quebrou o silêncio - Vinda de Alfea, posso supor que seja uma fada?

— Ah, sim! Sou a fada da natureza.

— E qual seu nível de transformação? Suponho que seja incrível, pois você é incrível, minha flor. - ele sorri.

Pelo canto do olho, vejo Helia apertar o garfo com força. — Enchantix. - respondo.

— É um nível alto, não é? - Avaria pergunta.

— É sim, princesa. Mas estamos sempre tentando melhorar.

— Estão quem?

— Meu grupo, as Winx. As meninas com que conversaram brevemente hoje, Talis, fazem parte dele. Mas ainda faltam algumas.

— Ah, entendi. Se me permite dizer, querida Flora, meu nome soa lindamente saindo de seus lábios.

Dou um sorriso sem graça. Helia, que já havia comido, joga os talheres no garfo, fazendo um estrondo, e sai da sala.

Me levanto, com a intenção de segui-lo, mas Talis me impede.

— Não, minha flor. Ele deve estar cansado, só isso. Deixe-o e termine de comer.

Suspiro, preocupada, voltando a me sentar.

(...)

Após a sobremesa, Avaria e Talis me ensinaram um jogo do planeta, onde o objetivo era de não quebrarmos uma plaquinha de gelo sobre um tabuleiro, mesmo precisando derrubar agulhas de vidro sobre ela.

Cansada, subi até o quarto, encontrando Helia frente à lareira.

— Helia?

Sem resposta.

Sabia que ele estava acordado, apenas me ignorando.

— Helia? - toco em seu ombro, mas ele afasta minha mão. Meu peito se aperta.

— Helia, o que foi? - me agacho em sua frente. Ele se levanta e entra no banheiro.

Bato na porta. — Helia? Helia, o que aconteceu?

Sem resposta.

— Está passando mal? O que houve?

Nada.

— Tudo bem... - sussurro, me escorando à porta.

Alguns minutos depois, ouço a banheira encher. Me sento encostada à parede, e devido esperar.

(...)

Quando a porta se abriu, eu quase dormia. Helia saiu do banheiro e me ignorou completamente.

O segui, e entrei em sua frente. — O que aconteceu?

— Dê-me licença, Flora.

— Não. O que aconteceu, Helia?

— Flora, saia.

— Não! Você está estranho desde manhã quero saber o que aconteceu.

Ele respira fundo. — Flora. Saia da porra da minha frente. Eu não estou com cabeça para lidar com sua imagem agora.

Engasgo-me com minha saliva. Um soluço, e outro. As lágrimas brotam em meus olhos sem minha permissão.

Ele repara. Eu sei pois suas feições se tornam mais suaves. Engulo em seco, soluçando novamente. Agora, as lágrimas escorrem livremente.

Ando até a cama, me deitando. Ele não me segue, apenas sai do quarto.

E eu choro.

As raízes de um inferno - Winx [Helia x Flora]Onde histórias criam vida. Descubra agora