a doctor for the mobster

4°

Christopher Pietro

   Eita que a bixa é brava. Eu que não sou doido de mecher com ela, vai que ela arranca meu pau e me faz engolir igual ela fez com o segurança.

    Mas vou te falar. Que doutora maravilhosa. Me encantei assim que a vi. Seus cabelos ruivos, que parecem serem muito bem cuidados, seu corpo pequeno, mas, cheio de curvas. Seus lábios rosados e cheios.

    Até em suas delicadas mãos eu reparei, pequena e macia.
Com suas unhas grandes mas não ao extremo.

      Quando ela passou por mim não pude deixar de reparar no eu cheiro, que ao contrário de quase todas as mulheres que conheço, não é aquele cheiro doce e enjoativo.

    É um cheiro suave, como se ao invés dela usar perfumes de flores, ela mesma é a flor que produz um dos melhores cheiros em que minhas narinas já sentiram.

     Sempre fui de observar a doutora. Mas quando ela veio diretamente até mim, para cuidar da minha mão, não pude deixar de imaginar coisas bem depravadas.

   Já falei e deixei bem claro pra minha família.
Aquela doutora vai ser minha. E não vai ter nenhuma ordem da máfia que vá me impedir de ficar com ela.

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  Depois de muito tempo tentando criar coragem, vou chama-la pra sair comigo. Quero leva-la pra almoçar em um restaurante brasileiro que tem aqui perto.

  Sei que ela é brasileira e ama a comida de lá.

  Estava prestes a bater na porta da sala quando a mesma é aberta e ela fica parada me encarando.

  Não pude deixar de encara-la de cima a baixo. Ela estava com uma calça jeans com aparência de couro, cintura alta e depois das coxas foi ficando larga, uma blusa cropped de moletom, cinza, e um chinelo branco, simples, nos pés.

  Totalmente linda. Acho que se ela estivesse parada na minha frente vestida de Chuck, ela ainda sim estaria, completamente maravilhosa.

  Percebi que estava a um tempo só a encarando quando ela do nada, estralou os dedos na frente do meu rosto. Pisquei duas vezes, que audácia.

Acho que oque mais me encanta nela é que ela não tem medo de mim. E eu gosto disso.

  --- vai dizer oque quer, ou vai ficar aí só me olhando? - certeza que eu já disse isso pra ela.

  --- calma, furacão, estou apenas apreciando a vista - dei um sorrisinho de lado.

  --- tira uma foto que dura mais, fofo. Tô morta de fome, não tenho tempo pra ficar parada, só pra você me olhar. - ela é toda irritada ela

  --- fofo não. Pera lá em. - eu disse. Que mané fofo, eu sou um ogro

  --- tá bom, desculpa fofo - tô falando. Muita audácia pra pouco tamanho de gente.

Revirei os olhos.

  --- bom, vim aqui pra te chamar pra almoçar comigo em um restaurante brasileiro que tem aqui perto.

  --- hm - como assim só hm? Eu acabei de chamar ela pra almoçar

  --- hmm? Não vai falar mais nada?

  --- tô esperando você ir né fofo.

Sério isso? Ela não vai parar de me chamar de fofo

   --- tá falando sério? Então você vai comigo

  --- lógico que vou né meu filho, comida não se dispensa não. - ela é comilona.

Se ela não ficar comigo pelo meu charme, eu conquisto ela com comida, certeza.

--- só vou pegar um sapato calma aí.- ela disse e saiu correndo pegar o sapato dela.

Continua...

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Cap de hj🖐🏻🤍

Pequeno? Sim
Mas tô com falta de imaginação ent é isso.

Beijo da autora 🤍