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    Hoje é sexta-feira estou atendendo um soldado que fica rondando aqui. Eu não gosto dele.

     Não me sinto confortável pois já vi ele me olhando com olhares maliciosos. E há alguns dias ouvi uma funcionária daqui chorando porque ele fez comentários maliciosos sobre ela e passou a mão na bunda dela.

      É como dizem né? "Quem perdoa é deus". Se o chefe não faz nada, eu mesma faço.

   Ele estava com um corte na barriga ent pedi pra ele tirar a camisa. Peguei as coisas e fui limpar o corte. Uma pena que sem querer eu tropiquei nos meus pés e derrubei todo o álcool no corte - que na minha opinião é um corte muito fundo -

    --- cazzo, tá doida doutora? Olha as coisas que você faz meu, presta atenção. - ele falou com uma expressão de dor.

    --- m-me desculpa, eu sou tão estabanada - falei na cara de pau fazendo a maior cara de sonsa

  Cada um usa as armas que tem.

   --- vai logo com isso a doutora. E se você me machucar de novo eu te coloco pra me chupar, tô nem vendo.- disse na maior cara de pau.

   Como não sou besta de ninguém peguei uma tesourinha e enfiei na barriga dele. Quer pagar de machão? Paga, mas pra cima de mim não fofo.

   --- aí sua vagabunda, você tem sorte que é bonita - deu um tapa na minha cara e puxou meu cabelo.

   Mas gente, ele não tava com dor?

   Ele levantou e foi abaixando a calça - eu ainda estava no chão e ele com a mão no meu cabelo-

   Parça, faz tudo. Mas não pegando meu cabelo não fazendo favor.

    --- agora eu quero que você me chupe. Vamos ver se essa sua boquinha faz alguma coisa de útil. - me fez ficar de frente para aquele negócio murcho

    Abri a boca como se fosse colocar aquilo na boca pra distrai-lo e peguei uma seringa com um remédio pra dopar o cara.

    Peguei e em um movimento só apliquei aquilo bem nas bolas dele.

    --- que bosta é isso sua puta?! Tá doidi? - falou a última parte já c a voz meio zonza.

    Quando vi que ele já estava fraco o suficiente me soltei dele e o coloque sentado de novo.

    Não posso machucar ele. Tadinho ele tem prazeres carnais, né?

   Lógico que não.

   Fui procurar uma faca de serra que estava aqui desde o almoço. E fui fazer umas coisinhas com meu paciente.

  
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  --- eu não fiz nada de mais eu juro - disse chorando.

Senhor, me perdoa por ser tão falsa.

   O segurança foi chorando pro chefe me colocando como a vilã. Tadinho

   Agora estamos eu, Christopher, Angel, Matteo e o segurança conversando.

  --- você literalmente cortou uma bola do cara, colocou na boca dele e pra piorar fez ele andar pelo quintal e pela área dos empregados completamente nú - disse o pai do Christopher.

  Ah, essas coisas acontecem sabe?

   --- ok, ok. Mas vocês sabem o por que de eu ter feito isso?- perguntei. Já nem fiz questão mas de fingir choro.

   --- não, nós conte por favor  Bella signora - disse Christopher

   --- o cara me confundiu com puta e me botou pra chupar ele. E como vocês não fazem nada eu mesma fiz, e ainda acho que foi pouco viu - eu disse

   --- pouco? Eu nunca mais vou poder ter filhos - disse o segurança

   --- pra você ter filho ia ter que pagar uma barriga e aluguel né? Por que nem o capeta ia querer se envolver com você por livre e espontânea vontade. - eu disse

   --- o doutora você tá me irritando e eu vou te bater em. Pode deixar comigo chefe que quando eu melhorar eu vou dar um castigo ne... - ele nem conseguiu terminar a frase.

   Christopher deu um murro né dado na boca do cara. E eu como não sou boba dei mais um e ouvi o osso do nariz dele estralando.

   --- a próxima vez que você fale com ela e com qualquer outra mulher assim eu te mato cara. - disse Christopher - você vai pra salinha de tortura. Eu tenho certeza que te dou dinheiro suficiente pra você pagar uma mulher pra deixar você come-la... - não deixei ele continuar

  Comassim ele não vai morrer? A mais não mesmo

   --- como assim?! Ele tem que morrer. Ele já tentou estrupar mulheres dentro da sua própria casa - disse a última parte apontando pro Christopher - se ele tem coragem de mecher com as empregadas imagina oque ele não pode fazer com a sua família? Eu não quero saber, se ele não morrer eu faço não só eu como todas as mulheres dessa casa saírem daqui.

   Os homens se encaram como se estivessem conversando entre si

  --- tá certo. Mas você vai ser torturado antes. - disse Christopher por fim.

  Sorri internamente

  --- eu quero ver. - eu disse e eles me olharam com um semblante confuso, revirei os olhos - quero ver ele sendo torturado e morto.

  --- tem certeza? Vai não vamos pegar leve com ele - perguntou Cristian -pai do Christopher-

  --- pai ela cortou o pai do cara, tem uma cobra de estimação e tratou o maninho com ignorância. Dela eu não acho que ela vá passar mal com a gente torturando eles - falou Angel e com o "ele"se referiu ao segurança.

O cara tá em choque, ate eu estaria. Estão falando de torturar ele como se ele não estivesse aqui.

  Eles concordaram com o Angel e olharam pro Christopher que desde que chegou aqui só tirou os olhos de mim quando foi bater no segurança.

  Ele me olhou como se estivesse esperando que eu confirmasse que eu realmente queria ir ver. Acenei com a cabeça.

   Ele olhou pros outros e acenou

  --- bom, então vamos galera. - eu disse dando um sorriso de pisicopata.

Continua...

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Mais um cap🖐🏻🤍

Gente desculpa a sumida que eu dei aqui KKKKKK

Votem e comentem pfvr🤍

Beijo da autora 🤍😗

 

   (971 palavras)
  


 

a doctor for the mobsterOnde histórias criam vida. Descubra agora