Família

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Manhã seguinte...

– Vovó Lilly... –  Henry gritou quando Donna abriu a porta.

– Oh meu querido! Que saudades, olha como você está grande! – Lilly disse amorosa.

– E ai tampinha... minha nossa a cada dia você se parece mais com sua mãe e graças a Deus por isso... – Marcus disse rindo.

– Donna você está bem? Parece um pouco pálida... – Lilly perguntou abraçando Donna.

– Bem... ou quase... – Donna falou.

– Aconteceu alguma coisa....– Marcus perguntou preocupado.

–  Ela está assim desde que o Harvey  veio ontem. – Henry falou sem animação.

– O que? – Lilly perguntou.

– É verdade Lilly, Harvey está livre... – Donna suspirou. – Eu chamei ele para vir mas... 

– Tudo bem minha querida, eu entendo, mas eu estou muito feliz em saber que ele saiu! – Lilly falou animada.

– Vovó por que você está chorando? – Henry perguntou confuso.

– Nada, eu só estou feliz... – Lilly disse olhando para Dona que apenas sorriu.

– Vovó Lilly, podemos ir tomar sorvete?  – Henry pediu.

– Mas é claro meu amor! – Lilly falou amorosa para o menino. – Donna e Marcus, vocês vem conosco?

– Podem ir, eu fico aqui caso aquele cabeça dura resolva vir... – Marcus falou se instalando no sofá de Donna.

– Espero que ele não venha, estamos muito bem sem ele. – Henry disse cruzando os braços e emburrando a cara.

– Henry... – Donna falou envergonhada.

– Assim, errado ele não está... – Marcus falou rindo. – Bate aqui tampinha...

– Marcus! Ele é seu irmão. – Lilly falou.

– E nem por isso é mais inteligente... – Marcus disse.

– Tio Marcus chamou o Harvey de burro... – Henry disse rindo.

– Henry vai pegar seu casaco, Marcus eu vou deixar a chave com você, quando chegarmos iremos tocar a campainha... – Donna disse suspirando e minutos depois ela, Lilly e Henry saíram.

Minutos mais tarde, Marcus estava instalado no sofá assistindo televisão quando ouviu a campainha.

– Já voltaram... Harvey? –  Marcus falou surpreso ao abrir  a porta.

–  Oi, Donna disse que eu poderia vir... –  Harvey falou tímido. 

– Oh meu Deus... –  Marcus riu. – Harvey... – Sem avisar ele abraçou o irmão.

Na Sorveteria

 – Desculpe não ter avisado Lilly, mas eu não sabia se ele iria aparecer... – Donna falou enquanto elas esperavam o pedido delas.

–  Você acha que algum dia ele vai conseguir me perdoar? – Lilly perguntou baixo para que Henry não ouvisse, ele estava concentrado no seu joguinho de celular.

–  Tenho certeza que já te perdoou,  ele só precisa aceitar isso... –  Donna falou também mantendo a voz baixa.

–  E  você? Já o perdoo? –  Lilly perguntou.

–  Eu não sei Lilly... – Donna falou suspirando, ela estava passando por uma montanha russa de emoções.

– Eu entendo minha querida... –  Lilly disse  colocando a mão em cima da de Donna.

Prisão do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora