ReConciliação

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–  Por que você pergunta? –  Donna questionou.

– Tanner me pegou desprevenido e eu gostaria de saber se existe mais alguma coisa? – Harvey perguntou.

– Humm dando um de advogado comigo.... –  Donna falou se inclinando e beijando ele e sentando no colo dele.

– Donna... –  Harvey disse enquanto correspondia aos beijos dela.

–  É melhor irmos para o quarto... –  Donna sussurrou no ouvido dele. 

Quando eles chegam ao quarto, eles começam a se beijar, isso era mais como um esmagamento de dentes, línguas girando em torno uma da outra, meio que um beijo enfurecido onde um queria declara o controle do outro. Ele a beijava como um homem faminto e louco de ciúmes, fazendo com que ela fizesse um barulho visceral em sua garganta. 

Não demorou muito até que ambos estivessem sem roupa e ele se movimentando dentro dela,  Harvey soltou os dedos das mãos de Donna enquanto seus dedos se entrelaçavam nas mechas do cabelo dela. Ele estava pressionando o rosto de Donna mais perto dele, querendo provar cada centímetro dela enquanto sentia cada centímetro dele dentro dela. Eles já tinham ficado juntos outras vezes, mas essa noite era diferente, era como se um tivesse dizendo ao outro que eles se pertencia.

Quando ele começou a beijar o pescoço dela, ela murmurou, beijando atrás da orelha dele. O cheiro da loção pós-barba dele era tão forte, lembrando-a  que este não é apenas um homem aleatório, este era o pai do filho dela, e mesmo com a culpa crescente dentro dela, ela não conseguia parar.  

– Deus, você é tão incrível... –  Ele gemeu e por um momento, ele apenas ficou dentro dela sem se movimentar, fazendo um lar nela.  Harvey  soltou a coxa dela para descansar o antebraço no travesseiro, ao lado de sua cabeça.

Donna fechou os olhos quando os lábios dele estão nos dela novamente. Quando ele volta a se mover, ela começa a choramingar o mais baixo que consegue lembrando que Henry está dormindo no quarto ao lado. Ela envolve as pernas em torno de seus quadris.

Ele  continua com estocadas rasas, até aumentar o ritmo e se aprofundar cada vez mais.  Donna  se diverte com ondas de êxtase se aproximando,  ele empurra novamente até que ela finalmente goza e ele em seguida.  Sua troca de orgasmos diminui e Harvey percebe algo.

– Espere, algo não parece certo.... –  Harvey se afastou.

– O que?– Donna perguntou confusa e ainda ofegante.

Harvey bufou derrotado enquanto cuidadosamente se afastava de sua namorada, ambos olhando em choque com o que viram. A camisinha estourada. 

– Me diz que isso não aconteceu? – Pediu ela quando ele voltou para cama. Ele apenas desviou o olhar e se deitou na cama junto com ela então eles ficaram em silencio por alguns minutos.

– Podemos processar o fabricante se você quiser...– Ele falou em tom de brincadeira.

Ela revirou os olhos mas acabou sorrindo. –  Serio? – Ela falou se levantando e vestindo o robe.

– Eu sinto muito! – Ele falou com culpa.

– Tudo bem Harvey, essas coisas acontecem... – Donna falou suspirando. – Não se preocupa, amanhã eu resolvo esse problema,  com sorte um raio não cai duas vezes no mesmo lugar....

– Onde você vai? – Ele perguntou confuso.

– Eu preciso... uhm...Tomar banho, já volto... – Ela disse dando um selinho nele e saindo do quarto.

Prisão do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora