Uma conversa

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Dias depois....

– Henry cuidado, lembra que o Devon ainda é pequeno ... – Rachel gritou para as crianças brincando na pracinha. – E então...

–Do que exatamente você fala? – Donna se fez de desentendida enquanto dava mamadeira para afilhada.

–Do Harvey é claro.... como vão as coisas com ele.... – Rachel perguntou desconfiada.

– Tirando as duas noites que o Marcus e Lilly passaram lá em casa ano passado nós não nos vimos ou falamos mais... Sem falar que o Henry não gosta dele... – Donna suspirou.

Rachel suspirou. – Sabemos que falar sobre o Harvey nunca foi o assunto favorito dele...

– Mas é muito pior pessoalmente... –  Donna respondeu. 

–  O Devon assim como o Mike idolatram ele, acredito que com o tempo Henry também entre para o clube... – Rachel riu. – Você deveria ter uma filha para equilibrar as coisas... –  Rachel falou levantando a sobrancelha.

–  Eu vou fingir que eu não ouvi isso... –  Donna falou tentando ser séria mas acabou rindo.

–  E o que você acha que ele vai fazer agora que recuperou os bens? –  Rachel perguntou. 

–Eu não sei....–Donna  respondeu suspirando. 

– Você acha que ele vai sumir ? – Rachel perguntou.

– Eu não me importo, ele é livre e pode fazer o que quiser... – Donna disse, colocando afilhada para arrotar.

–Inclusive voltar a trabalhar na Litt Ross.. – Rachel falou.

– Isso também... – Donna deu de ombros.

Elas ficaram em silencio. – E ainda tem o Peter.... – Rachel falou. – O pediatra lindo, gostoso e sensual.... – Rachel falou de forma divertida.

–Rachel, você é casada. – Donna fingiu horror.

– Eu sou casada, já você... – Rachel falou e as duas riram. – Mas a preferencia segue sendo pelo Specter...

– Olha, Harvey é importante para mim, sempre foi e sempre será, mas depois de viver cinco anos sem ele, eu realmente não me importo com o que ele vai fazer com a vida dele... – Donna disse levantando e ninando a filha de Rachel.

– Se você diz... – Rachel falou dando de ombros e então mudaram de assunto.

Mais tarde naquela noite, Henry estava brincando na sala, quando a campainha tocou, mesmo sua mãe falando diversas vezes para ele não atender a porta sozinho, ele correu para a porta quando ouviu o segundo toque a campainha.

–Oi.. sua mãe... – Mas ao ver que era Harvey, ele fechou a porta antes dele terminar a frase.

– Henry, quantas vezes já disse para você não abrir a porta sozinho.... – Donna deu seu olhar severo para ele.

–Desculpa mamãe... – ele falou já andando em direção à sala onde brincava anteriormente.

–Não faça novamente... quem era? – Donna perguntou não vendo ninguém dentro do apartamento.

–Engano... – Ele falou sem olhar para Donna concentrado em seu carrinho.

A campainha tocou novamente. Donna suspirou e foi atender. – Ah, oi ...

–Eu acho que seu filho não me reconheceu.... – Harvey falou sem graça enfiando as mãos no bolso, ele agora vestia um terno e já estava começando a se parecer com o antigo Harvey.

Prisão do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora