Capítulo 7 - Daniel

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PLÁGIO É CRIME. 

A festa acabou pra mim quando aquela pequena irritante passeou o dedo do peito de Artur, senti um fogo se apossando de mim e tive vontade de arrebentar meu amigo. Porra, o que estava acontecendo comigo.

Assistir Beatriz passar por nós rebolando aquele lindo traseiro foi a gota d'água que faltava para eu perder a vontade de levar aquelas alunas novatas para minha cama.

Fiquei chato o resto da noite, os meninos faziam piadinhas e eu nada respondia. As meninas dançavam se esfregando em mim e minha vontade era de ir até o corredor, derrubar aquela porta e dar umas boas palmadas na pequena irritante. Quero que ela saia da minha cabeça, mas a cada minuto ela gruda mais.

Pedi para os meninos irem embora e levarem as meninas junto, hoje não rolaria nada. Eles até me zuaram perguntando se estava virando viado, mas nem liguei, me garanto, sei o quanto sou homem e não precisava provar isso para aquelas mulheres dançando na minha sala.

Deliguei o som e esperei que eles saíssem, comecei a juntar as garrafas de cervejas espalhadas. Oh povo bagunceiro, odeio bagunça. Quando estava abaixado pegando duas garrafinhas que estavam na direção do corredor eis que surge no meu campo de visão umas das pernas mais maravilhosas já vistas. Fui levantando os olhos com calma e apreciando a vista espetacular, uma toalha branca estava enrolada naquele corpo delicioso deixando bem pouco para imaginação. Quando terminei minha inspeção olhei nos olhos dela e eles estavam com um ar de divertimento.

Ela estava se divertindo as minhas custas. Bufei irritado.

– Acabou a festa tão cedo Daniel? Aquele seu amigo já foi? Queria dar uma palavrinha com ele.

Um ódio tão grande se apossou do meu corpo. A menina era uma provocadora dos infernos. Como ela teve a audácia de sair de toalha sabendo que os meninos estavam aqui.

Foi pra me provocar, só pode ser, e ela acertou em cheio, pois no momento estou querendo matar o Artur só pelo fato dela ter mencionado o nome dele.

-Olha aqui sua pirralha, se você queria o Artur deveria ter vindo mais cedo, ele já saiu e muito bem acompanhado. Provavelmente uma hora dessas está se divertindo muito.

Ela deu dois passos para frente saindo da porta do banheiro e chegando próximo à porta do seu quarto, e do meu. Só pelo fato de vê-la parada ali de toalha na frente do meu quarto me fez ter pensamentos pecaminosos, muito pecaminosos, todos envolvendo eu, ela, minha cama e essa toalha totalmente esquecida no chão do quarto.

Ela deu um sorriso de leve, a maldita sabia o efeito que estava causando em mim.

Endireitei-me para não ficar em uma posição comprometedora, não tinha como esconder o volume nas minhas calças, pois por mais irritante que seja, a menina era linda e gostosa, e meu amigo aqui embaixo não consegue raciocinar direito.

– Tudo bem Daniel, vou me deitar, quando seu amigo aparecer aqui pede pra me procurar. Gostei muito dele. Quem sabe poderemos nos tornar "amigos". Tenha uma boa noite.

Fiquei ali sem reação, não conseguia me mover. A filha da mãe estava dando em cima do Artur na minha cara, e sem vergonha nenhuma. Eu não podia acreditar naquilo.

Terminei de recolher as coisas, mesmo nervoso tinha que arrumar tudo aqui antes de ir me deitar, não suportava a ideia de deixar as coisas bagunçadas ou sujas, sou homem, mas tenho essa pequena mania.

Assim que vi tudo limpo e organizado fui em direção ao banheiro para relaxar um pouco. Assim que passei pela porta do quarto da Beatriz algo me fez parar, coloquei o ouvido na porta. Isso já estava ficando psicopático, mas enfim, fiquei atento para ser se ouvia algum barulho, mas não ouvi nada, tomei coragem e virei a maçaneta bem devagar, abri a porta e o quarto estava iluminado somente pela luz que vinha da rua, espreitando por entre as cortinas abertas da janela.

*DEGUSTAÇÃO*  Minha Vida ao Seu Lado - Série Escolhas- Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora