Protegida

Capítulo - 37

MELISSA

Foi uma noite mágica, com ele em meus braços, fazendo amor comigo. Entre uma lentidão doce e uma rapidez funda, amava todas aquelas opções.

Entretanto a lingerie preta foi uma ideia minha quando tinha saido com as meninas para passear. Fomos em algumas lojas e compramos tudo que precisávamos. Quando paramos na loja de lingerie sabia que era o momento perfeito pra comprar algumas coisas.

De tantas provocações e nossos momentos sem nenhuma penetração sequer, eu o queria depois que tivesse a corrida, mesmo ele quase descobrindo o que eu estava vestida debaixo daquele roupão. 

Nunca esqueceria daquela noite no apartamento, em sua cama. Dos seus toques, beijos. Era algo intenso, mágico e romântico. Rafael era gentil em todo o momento, mesmo eu pedindo para ele não ser calmo. Me dando beijos e me acariciando.

Sabia que eu e ele tínhamos algum sentimento entre a gente, algo inexplicável. Rafael era meu primeiro em tudo. O primeiro que beijou meus lábios, o primeiro que me proporcionou prazer e o primeiro com que eu queria estar na minha primeira vez.

Não me arrependo de nenhum momento em que tivemos juntos. 

Eu queria ele, mais e mais. Éramos só um naquela cama, esquecendo de todos os nossos problemas e focando somente na gente. 

Tinha perdido minha timidez na frente dele, enquanto estávamos juntos e sem roupa. Meu corpo implorava pra ter ele dentro de mim. Éramos como um imã, quando chegávamos perto um do outro.

— Sua família vai achar outra coisa — Respondo assim que estaciona o carro na garagem.

Conhecendo a família do Rafael por alguns dias, pode se dizer que eles vão achar que estávamos juntos, tranzando explicitamente naquela apartamento. Que na verdade era isso que estávamos fazendo.

— Me diga que não estou com uma cara de quem fez sexo ontem a noite? — Fecho a porta do carro e logo meu corpo é virando por grandes mãos fortes, contra o automóvel de luxo.

— Ninguém tem nenhuma cara que demonstra que fez sexo a noite — Se aproxima do meu ouvido. — E não fizemos sexo — Morde o rótulo da minha orelha. — Fizemos amor, lento e forte.

Respiro fundo ao lembrar da noite anterior.

— O seu rosto não há nenhuma demonstração do que você fez hoje no banheiro — Passa os dedos pelos meus lábios. — É a melhor boca que já esteve em volta do meu pau — Sua voz grossa diz novamente em meu ouvido. 

Sinto meu rosto quente ao me lembrar do que eu tinha feito no banheiro. 

— Rafael... — Arfo, quando sinto seus beijos quentes em meu pescoço. — Precisamos... entrar... — Digo pausadamente.

Mas antes que eu possa dizer algo novamente, seus lábios tocam nos meus com possessividade, rapidez, diante de tudo  suas mãos apertam minha cintura me empurrando ainda mais contra o carro, me deixando sem fôlego. 

Coloco minhas mãos em sua nuca, aprofundando o beijo. Sua língua escorregadia e sensual brinca com a minha, fazendo-se uma dança perfeita.

A pressa do seu pau duro contra mim é intensa quando pressiono meus quadris com o dele, me fazendo ter uma umidade molhada na minha boceta. Me estremecendo de cima para baixo.