Capítulo 01

1.9K 280 13
                                        

Amarro meus cabelos dos dois lados e arrumo meu sapatos e saio do banheiro indo para o ginásio

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Amarro meus cabelos dos dois lados e arrumo meu sapatos e saio do banheiro indo para o ginásio. Fazia uns dias desde que conversei com aquele homem mistério que me deixou chamar ele de Daddy. Era estranho, mais que me fazia sentir que eu era normal.

Fiquei em formação com as meninas enquanto passávamos as bolas uma para as outras, fizemos exercícios e jogamos handebol, eu apenas joguei por alguns minutos, me sentir cansada e tomei água.

A aula acabou, tomei banho e me vestir com o uniforme, arrumei meus cabelos, sai indo até me armário, mais acabei esbarrando em alguém, olhei vendo um homem arrumando os óculos e a bolsa ao lado do corpo.

- Desculpa...- mumurei. - Com licença. - sorri mínimo para acenou e eu continuei meu caminho, fui até meu armário e abri o mesmo mais ainda vi o homem parado, ele andou mais olhou para atrás, e Desviei o olhar voltando a pega meus cadernos.

Na sala vi Sunny entrar indo na frente da classe.

- Eu tenho uma notícia ruim, e boa. - mumurou arrumando os óculos no rosto.

- Fala a triste, a boa supera a triste. - um aluno falou.

- Verdade. - alguém concorda.

- A triste é que o professor Sullivan se aposentou.

- Isso não é triste! - alguém falou enquanto os outros riram. Peguei meu lápis rabiscando no caderno.

- Continuando... Nos vamos ter um novo professor substituto. Winter Rossi. - disse.

- Rossi? E seu parente por acaso? - uma garota ao meu lado perguntou.

- Não te interessa. - disse rude. - Já dei o recado. - ela saiu da frente da classe e se sentou ao meu lado.
- Hum... você desenha bem. - mumurou.

- Obrigada. - sorri. O alvoroço que tinha na sala acabou, então todos estavam sentados. O mesmo homem que eu esbarrei deixou a bolsa na mesa.

- Hum... ele é bonitinho...- as garotas disseram rindo.

- Talvez agora eu aprenda matemática mais rápido. - riram de novo, dessa vez de outra garota que falou.

Suspirei fechando o caderno, peguei outro de matemática e abrir.

- Todos já devem saber meu nome. Sou novo professor de Matemática. - falou escrevendo no quadro. - Não sei qual era o método do professor Sullivan, então vão ter que aprender o meu método, entendido?

- Sim...- todos mumuraram. Escrevi o título e passei devagar o marca texto por cima.

- Já que todos entenderam, abram seu livro na página 45. - obedecemos e começamos mais uma aula chata.

▪︎▪︎▪︎

Entro em casa e deixo meu casaco no cabide, subo para meu quarto e encontro minha mãe com livro na mão vestida com um hobi branco pérola.

- Oi filha. - disse, sorri mínimo.

- Oi...- mumurei de volta, entrei no meu quarto e tranquei a porta. Tirei minha mochila, me sentei na minha cadeira game preta e tirei meus sapatos enquanto liguei meu PC, suspirei fundo tirando a meias e depois entrando na aba aberta amarrei meus cabelos em um coque frouxo, alguns fios salientes se soltaram, peguei meu fone e pus na minha pasta de músicas ouvindo Doubt de Twenty One Pilots.

Peguei minha caixa rosa de isopor e abri pegando a seringa e o vidro com o líquido, e apliquei na minha mão devagar. Aliviou a dor que já estava começando a se estalar.

Suspirei olhando para a tela a minha frente, entrei no chat vendo a última chama, digitei, e apaguei, digitei de novo e apaguei novamente. Eu deveria fazer isso? Eu pareceria uma adolescente louca? Suspirei frustrada. Mais ouvir o som da notificação, e vim sua mensagem.

O que diria se eu disse que vi você hoje?

A mensagem foi estranha, mais respondi.

Que você é maluco e pode esta me perseguindo.

Ele visualizou, e logo respondeu.

Foi conhecidencia, eu juro.

Digitei...

Jura pelo o que?

A resposta veio segundos depois.

Pela minha alma, mesmo que ela seja poluída.

Soltei um riso alto. Mais tmapei minha boca, imagina se meus pais souberem o motivo da risada.

Okay, quantos anos você tem? Por favor, não minta. É pecado.

Ele viu, mais demorou a responde.

Idade de ser seu pai. E sobre pecar, eu peco muito.

Antes que eu respondesse, vi na tela uma chamada, e atendi. De novo a câmera escura.

- Você disse que tem idade de ser meu pai, bem o meu tem 40 anos.

- Sou alguns anos mais novo que ele, que conhecidencia...- mumurou.

- Conhecidencia seria se você fosse meu professor de história, mais ele é um velhote calvo aos 30 anos. - falei brincando com o ponte de caneta.

- Hum... assim me ofende, querida. - soltei um riso baixo. Me afastei devagar e deitei me cabeça na mesa e suspirei olhando a tela preta.

- Será que se eu continuar conversado com você, você vai mostrar seu rosto algum dia?

- Você quer me ver? - acenei. - Não posso mostra, não agora. Talvez, em outro momento. Tente se conter apenas com minha voz.

- Isso eu posso, mais tem que ser direitos iguais, você me ver e eu te vejo.

- Você é espetinha. - ele riu. - Agora, espetinha...eu tenho que ir.

- Até, então...

- Até.

A chama foi desligada. Fechei a aba, e suspirei fundo, sua da cadeira indo tomar banho, talvez depois eu coma algo.

Acabei dormindo tarde por estudar para história, depois que dormi, acordei no outro dia, mais atrasada. Fiz tudo rápido, cheguei na escola e todos estavam em suas salas, antes que eu entrasse a porta se abriu, e vi o Prof Rossi arrumando seus óculos.

- Srta Daskalakis...- mumurou. Ele saiu da sala fechando a porta. - Posso saber o motivo do seu atraso? - cocei minha nuca. - Você perdeu um pouco da aula...

- Desculpe... - mumurei.

- Podemos ir na secretária se o motivo for algo...- mumurou se virando, fiquei assustada e segurei seu pulso.

- Por favor, não...- seus olhos foram até seu pulso e soltei rápido. - Eu só fiquei acordada até tarde estudando pra história, não vai acontecer.

- Espero que não, mais preciso registra. - suspirei e acenei, andamos até a secretária aonde ele pegou um caderno e assinou algo, e depois me deu para assinar.

- Eu juro que não vai mais acontecer. - mumurei.

- Jura e demais, garota. - disse apontando a porta para saímos. - Mais se você jura... você jura pelo o que? - franzi a testa, estranho...

- Acho que não tenho pelo que jurar. - mumurei.

- Você achar, você é esperta. - disse e passou a minha frente entrando na sala. Espera... esperta, espertinha...

Será? Ou é só loucura da minha cabeça.

♡♥︎♡♥︎♡
Espero que tenham gostado amores.
Bjs moranguinhos 🍓

Acna.♡

Aluna Exemplar. Onde histórias criam vida. Descubra agora