Alfa × Alfa - MarkHyuck [1° Temporada]

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TERÇA-FEIRA, 10 DE MARÇO - 07:30

Donghyuck acordou forçado, porque começou a se sentir um tanto enjoado. Seu lobo o estava acordando na marra. O alfa abriu os olhos e se sentou na cama, só pra ver Mark deitado, sem camisa e suado. Por algum motivo, o Lee mais novo despertou na hora.

- Nossos pais já foram.

Era certo. Se um dos mais novos da casa entra no cio, sua mãe vai embora. A casa fica cheirando a alfa e a única ômega da família, prefere sair de perto, porque ela se sente mal.

- Ela deve ter saído daqui correndo.

Mark riu, mas em seguida ele rosnou.

- Vou deixar você sozinho, cara.

Donghyuck pegou um conjunto de moletom no armário e saiu do quarto correndo. Ele passou pela porta e fechou a mesma, para em seguida ir correndo até o banheiro.

Ele se olhou no espelho e dava pra ver seus olhos meio vermelhos. De uns meses pra cá, Donghyuck tem se sentido estranho com relação a Mark. Os dois não se falam com muita frequência, mas quando eles ficam no cio, nenhum dos dois chama alguém para lhes ajudar. O Lee mais novo sempre ficava com alguém, mas ele não estava conseguindo passar seu cio com ninguém e isso era um tanto frustrante. Sem contar que ele nem sabia o motivo disso.

- O que está acontecendo?

Donghyuck balançou sua cabeça de um lado pro outro e foi tomar banho.

Precisava mudar sua atual situação.

TERÇA-FEIRA, 10 DE MARÇO - 12:40

- Tenho que ir pra casa.

- Porque? Achei que a gente ia lá pra casa. - Renjun falou e Donghyuck suspirou derrotado.

- O Mark entrou no cio.

- E você tem que tomar conta de tudo. - Renjun falou e o alfa bufou frustrado.

- Exatamente! Às vezes aparecem algumas ômegas lá em casa e eu tenho que mandá-las embora. Espero que isso não aconteça dessa vez.

Jaemin riu. - É engraçado isso, será que ele tá se guardando?

- As vezes eu acho que é isso. Enfim, eu tenho que ir. Renjun, me dá carona?

O ômega revirou os olhos.

- Vamos logo, cambada de pau no cu

O caminho até a casa do alfa foi regado a conversas e brigas entre o Huang e o Na. Eles dois eram melhores amigos, mas viviam em guerra. Era engraçado, principalmente quando Renjun tentava bater no Jaemin. As vezes ele conseguia, principalmente quando ele cismava de jogar alguma coisa em cima do alfa. E ele era certeiro.

O ômega deixou Donghyuck em frente a sua casa e seguiu caminho, para deixar Jaemin na dele. Ele subiu os degraus, até chegar em sua porta. Ele abriu e da sala, já dava pra sentir o cheiro; terminou de entrar e deixou seu sapato perto da porta. Ele subiu as escadas e quanto mais ele subia, mas o cheiro de Mark ficava mais forte.

- Você consegue passar por isso.

Ele parou em frente a porta de seu quarto e tentou não respirar muito, para não inalar o cheiro do alfa. Ele entrou e arregalou os olhos; Mark estava se masturbando, mas ele estava bem controlado, era sinal de que os remédios estavam fazendo efeito. Ele foi até seu armário, só pra pegar uma roupa qualquer e deixou sua mochila em qualquer canto.

Já estava saindo, quando escutou a voz do alfa.

- Quando foi que você ficou tão gostoso?

Donghyuck parou e foi se virando aos poucos. Ele se sentiu um tanto ofendido.

- Eu sempre fui gostoso cara, vai a merda.

Donghyuck saiu do quarto e foi pro banheiro. Ele tomou banho e tentou ignorar todos os sinais de seu corpo. Estava óbvio que ele estava sentindo os efeitos do cio do outro alfa, mas isso não podia acontecer, não tinha lógica algo assim acontecer. Ele era alfa. Os dois eram, na verdade. Pela lógica, ele não devia sentir nada.

Mas o pau duro de Donghyuck, provava que sim, isso podia acontecer, foi por isso que ele fez a coisa mais óbvia.

Donghyuck começou se masturbando de leve. Passou o dedo pela glande, fez movimentos de sobe e desce levemente, espalhou um pouco do pré gozo que começou a sair e só depois ele acelerou, mas nem tanto. Ele queria sentir prazer. Imaginou que era a mão de Mark ali e isso fez ficar ainda melhor. O outro alfa tinha mãos grandes e grossas, ele ia gostar de tê-las em seu pau. O alfa fechou seus olhos e deixou o ar sair pela boca. Seu cheiro logo estava por todo banheiro e não ficou só naquele cômodo.

O loiro aumentou os movimentos e sua respiração já estava ofegante. Ele lubrificava seu membro com seu próprio pré gozo e isso fazia sua mão deslizar com mais facilidade. Donghyuck precisou se segurar na porta do box, quando ele sentiu seu baixo ventre se contrair, seus dedos do pé se fecharem e sua respiração acelerar ainda mais.

- Mark... - Donghyuck goza em jatos fortes, sujando sua mão, sua barriga e um pouco a parede do banheiro. Já tinha muito tempo que ele não fazia isso.

O alfa tomou banho logo em seguida e tentou se desfazer das provas. Saiu do box e parou na frente do espelho da pia. Ele se olhou e ainda sentia os efeitos do orgasmos.

- Eu não creio que eu fiz isso.

Colocou a roupa que escolheu e saiu do banheiro; aproveitou para levar sua roupa pra lavanderia e já ia preparar alguma coisa pra comer.

- Hyuck...

O alfa travou. Mark estava fora do quarto e no cio.

- Diga.

Ele encarou o mais velho e Donghyuck faltou latir. Como ele conseguia ser tão gostoso. Ele estava suado e seu peito subia e descia. Isso só podia ser castigo.

- Eu tô faminto.

- Eu vou fazer macarrão instantâneo, vai querer?

Mark apenas negou.

- O que você quer então?

Ele mordeu o lábio inferior e andou um pouco na direção do outro alfa. Donghyuck recuou, até estar encostado na pia da cozinha.

- Eu tô com fome de você, eu escutei você gemendo meu nome.

Os olhos de Donghyuck se arregalaram.

- Não sei do que você está falando, Mark volta pro quarto.

O Lee mais velho se aproximou mais um um pouco, juntando seus corpos; ele passou seu nariz no pescoço do outro alfa, mas sem realmente tocá-lo, que arfou surpreso.

- S-se afasta e volta pro quarto.

Donghyuck tentou desvencilhar-se dele, mas Mark o segurou pela cintura.

- Vai me dizer que você não sentiu nada nos últimos meses. Eu não consegui foder nenhum ômega, porque eu só consigo pensar na sua boca, me chupando.

Donghyuck arregalou os olhos novamente. Tá aí um fato que ninguém deve saber, no cio, ômegas e alfas ficam um tanto sinceros demais e acabam falando coisas, que se tivessem em suas faculdades mentais, ele não falaria nem sob pena de morte.

- Que?

Mark roçou seu pau duro no pélvis do outro e escutou outro arfar.

- Você é tão gostoso, e difícil não me imaginar comendo você, ou você me comendo, pra mim tanto faz.

Donghyuck estava sem reação. Ele só encarava os olhos do outro alfa, depois o nariz bonitinho, as bochechas e depois a boca. Aquela boca, aquela maldita boca, que tinha um sorriso cafajeste ridículo.

- Nós somos alfas... - Ele falou, mas não tinha mais certeza de nada.

- Eu não me importo de dar pra você, desde que eu possa te beijar até meus lábios caírem.

E Donghyuck morreu ali mesmo.

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