Hello! Mais um capítulo.
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Boa leitura!!
Ao fundo ouvi um cacarejo, em seguida senti lambidas em meu pé. Sorrindo ainda sonolenta, abri os olhos e vi Brutus parado ao lado do sofá. Querendo pará-lo, recolhi meus pés para dentro do lençol e o vi se sentar olhando fixamente para mim. Ao me sentar, passei a mão nos cabelos e olhei para a janela. Já era dia, mas não saberia dizer se muito tarde. No chão próximo ao móvel da tv estava minha mochila, eu precisava ir ao banheiro, mas o frio da manhã me fazia querer voltar a dormir.
A porta da frente foi aberta e Rosalinda ao me ver acordada, sorriu. Ela segurava uma bacia vazia.
— Bom dia! Dormiu bem? – me perguntou, então eu acenei. — Fui estender umas roupas que lavei. Tem café na garrafa, bolo de milho, cuscuz e galinha.
Olhei em direção a cozinha e só de saber que tinha tanta comida, minha barriga roncou. Mas logo me senti culpada por estar ali, eu não poderia ficar.
— Dona Rosalinda, eu...
— Me chame de Rosa – me interrompeu com um pequeno sorriso. — Olhe, eu entendo que depois de passar por maus bocados na fazenda daquele coisa ruim, você tenha medo de confiar de novo. – Assim que terminou de falar a olhei surpresa. — Eu vejo a indecisão no seu olhar, o medo. Não vamos te fazer mal.
— Eu sei – murmurei envergonhada. — É que... – Parei e a observei. Por que era tão difícil falar em voz alta o que eu estava sentindo?
— Você quer ir?
— Eu não quero colocar vocês em risco – falei em um fôlego só. — O Benício... eu sei agora que ele não é boa pessoa. E eu tenho medo de que ele faça algo, que ele machuque vocês por me ajudarem.
— Não se preocupe com isso – disse e se sentou ao meu lado me segurando a mão. — Temos alguns trabalhadores nas nossas terras, que ajudam na segurança. São homens de confiança. Se você quiser ficar por uns dias, até que se sinta pronta para ir, tudo bem. Estará protegida. Assim você pensa melhor em para onde ir, ou o que pretende fazer.
— Me desculpe por essa confusão.
— Não se desculpe, imagina. Você não tem culpa. Você está segura aqui.
Sentindo o coração mais leve, abracei Rosa.
— Muito obrigada.
— Não precisa agradecer. Agora vai trocar essa roupa e vamos tomar café.
— Eu posso tomar banho? – quis saber sem jeito. Com o banho eu despertaria de vez.
— Claro! Nem precisa pedir. Sinta-se em casa. – Me sorriu, em seguida acariciou minha bochecha. — Não consigo imaginar o que te aconteceu até aqui, mas de uma coisa eu sei, você é muito corajosa.
Eu não sabia que precisava ouvir aquilo, até ser dito por Rosa. Sem me conter, senti meus olhos se encherem de lágrimas.
— Obrigada.
Rosa me olhou emocionada, mas logo ficou de pé.
— Agora vamos cuidar na vida. Já já dá a hora do almoço.
Concordei e a vi se afastar.
Me levantei e encarei Brutus que ainda estava ali na sala. Ele parecia me analisar, como se tentasse descobrir quem era a intrusa que estava na casa. Sorri com o pensamento, em seguida comecei a dobrar os lençóis da minha confortável cama improvisada. Assim que finalizei, peguei minha mochila e fui até o banheiro.
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(DEGUSTAÇÃO) Intensa Tentação | Protegida pelo Cowboy
RomanceCompleto na Amazon! Avisos: História proibida para menores de 18 anos, por conter: violência explícita, gatilhos, conteúdo sexual e palavrões Age gap + Slow Burn + Sunshine e grumpy Aos 23 anos, Isobelle Monteiro é uma jovem professora recém-formada...