Capítulo 5

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Olha eu de novo! Viram os personagens que add lá no elenco? Babadeiros. Prontas para odiar algumas pessoas? Eu quero super saber o que vão achar. Viu que coloquei um certo mistério, né? Gosto disso. Vocês mal sabem o que está por vir MUHAHAHAHA.


Boa leitura!!


Ainda meio sonolenta, olhei para a janela e vi a luz da lua invadir o quarto. O silêncio era absoluto, quase relaxante, se não soasse tão calmamente assustador. Na tentativa de voltar a dormir, me aconcheguei mais no lençol quentinho e antes que pudesse fechar os olhos, vi pela fresta no chão da porta quando alguém parou em frente a ela e girou a maçaneta. Já desperta, me sentei na cama e fiquei olhando a maçaneta ser girada mais uma vez. Lentamente e com o olhar vidrado na porta, me belisquei – talvez eu estivesse dormindo –, mas para meu completo horror não estava.

E naquele exato ouvi quando uma chave foi colocada e a maçaneta girada. Rapidamente me deitei e fingi dormir. Meu coração parecia que a qualquer momento explodiria, eu queria abrir meus olhos e saber quem estava ali me olhando dormir. No entanto, por dentro, estava cheia de medo. Me mexi para o lado e respirei fundo, fingindo que ainda dormia.

— Por que você trancou a porta?

Ouvi quando Demétria indagou.

Não parecia ser uma pergunta direcionada a mim, pois hipoteticamente eu estava dormindo, mas sim um questionamento em voz alta. Controlando a vontade de abrir os olhos, ouvi perfeitamente quando ela andou e segundos depois senti o lado do colchão afundar. Os minutos se passaram, e finalmente Demétria se afastou. Quando a porta foi fechada, abri os olhos e vi que estava sozinha no quarto.

A chave que trancava por dentro não estava mais na porta.

Que merda foi essa?!

Assustada com aquela situação, me sentei na cama e olhei em direção a porta. Vários questionamentos rondavam minha mente, e o que mais me deixava inquieta era: por que Demétria entrou no quarto só para me ver? Noite passada estava morta de cansada, então meu sono foi pesado. Teria Demétria entrado no quarto mais uma vez sem o meu consentimento? E se sim, por quê?

Eu não conseguia compreender.

E de repente, eu só queria ir para bem longe. Então assim que sai da cama, peguei uma calça jeans e a vesti. Tentaria ligar novamente para Michele, avisaria onde estava e talvez, ela pudesse me dizer se a polícia estava atrás de mim. Pois, até aquele momento, não sabia o que tinha acontecido. Assim que terminei de calçar os pés, me levantei e andei até a sala de estar.

O corredor mal iluminado parecia cena de filme de terror, e ao julgar o estado em que me encontrava – por culpa de Demétria – me sentia exatamente em fuga do meu carrasco. Ao chegar finalmente na sala, vi que a iluminação da lua invadia o cômodo. Meus olhos percorreram o local, e um pouco confusa me questionei se estava na sala certa.

O telefone que antes descansava em cima de um móvel próximo a parede não estava mais lá. Pronta para voltar para o quarto, ouvi quando um barulho de um automóvel chegou em meus ouvidos. Mesmo algo dentro de mim quase gritando para eu voltar a dormir, andei até uma janela. Era a mesma caminhonete que Ernesto usou quando me trouxe, mas havia algo na parte de trás. Um grande saco marrom, igual ao que eu tinha visto sendo retirado do celeiro.

Ernesto logo saiu do lugar do motorista, e com a ajuda de mais dois peões, desceu o saco. De onde estava consegui ouvir um grunhido abafado, e o que quer que fosse dentro do saco se mexer. Antes que eu fosse pega ali, andei de volta para o quarto.

De braços cruzados parei no meio do quarto e observei ao redor.

Cautelosa andei até a janela, e escondida pela cortina, encarei o celeiro. A luz estava acesa, e em pé – como se protegesse a entrada – estava um peão com uma espingarda.

(DEGUSTAÇÃO) Intensa Tentação | Protegida pelo CowboyOnde histórias criam vida. Descubra agora