Capítulo 4

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Olha quem voltou! Não abandonei a história, só estava escrevendo para ter mais capítulos. Comentem o que acharam dele, isso me ajuda e muito na hora de pensar no desfecho de tudo. É importante, e motiva essa pobre autora. Tá bem?

Então, o negócio é o seguinte nesse capítulo vamos conhecer mais um pouco Benício e sua turma uhasauhshu. Preparadas?????

P.s: Atualizei alguns personagens que vão aparecer no próximo capítulo. QUEM AÍ ESTÁ ANSIOSA PARA CONHECER MATTIAS? Eu to super empolgada para saber o que vão achar dele.

Boa leitura!


Com a sensação de que iria cair, eu abri meus olhos. Ainda sonolenta rodei para o outro lado da cama e surpresa encarei a porta que se encontrava entreaberta. Sentindo o coração disparar, me sentei lentamente e notei alguém parado me olhando em meio a escuridão. Ao olhar para o chão vi uma poça de sangue se formar e aquilo me assustou ainda mais. Prestes a me levantar, a porta foi aberta com ignorância e dela, Jorge adentrou correndo em minha direção. Paralisada de medo, não tive nenhuma ação quando ele se jogou sobre mim.

As mãos ensanguentadas exerciam forças em meu pescoço, fazendo o ar faltar em meus pulmões.

Fernanda!

Em desespero, tentei me soltar, mas não consegui.

Menina! Acorde!

Então, em um susto eu me sentei com as mãos em frente ao corpo. Tremia com a respiração irregular, fitei Demétria e percebi que ela me encarava de forma preocupada.

— Calma - pediu sentando-se ao meu lado. — Foi um pesadelo. Meu Deus, olhe o seu estado. Venha cá.

Quando Demétria me abraçou, não consegui segurar o choro. O pesadelo tinha sido tão real, que por um momento eu pensei que Jorge tinha me encontrado. Abraçando-a mais intensamente, senti um carinho em meus cabelos.

Shh, você deve ter passado por maus bocados. Está tudo bem, agora está tudo bem.

— O-Obrigada.

Com delicadeza, ela colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e sorriu.

— Vá se arrumar para o café - me pediu e um pouco confusa olhei para a janela, o sol estava radiante. — Eu vim ontem à noite te chamar, mas você virou para o outro lado da cama e continuou dormindo.

Apesar de ela sorrir descontraída, eu me senti envergonhada.

— Me desculpe, eu estava muito cansada. Eu saí pela madrugada e, apesar do ônibus ser confortável, não é como uma cama.

— Você saiu pela madrugada?

Tensa, me xinguei mentalmente por ter falado demais. O olhar era de extrema curiosidade, era como se eu conseguisse ler os questionamentos.

— Sim.

— Você está fugindo de alguém? – me perguntou enquanto me analisava, talvez para descobrir se o que eu iria responder era verdade ou não.

— Sim – concordei por fim —, mas não quero falar sobre isso.

Após concordar, Demétria inclinou o corpo para o lado e pegou um par de botas que eu não tinha visto.

— Tomei a liberdade de pegar os seus sapatos e lavá-los. Estavam muito sujos.

— Obrigada, mas não precisava ter trabalho com isso - disse secando os vestígios de lágrimas do meu rosto. — A senhora deve ter tanto o que fazer.

(DEGUSTAÇÃO) Intensa Tentação | Protegida pelo CowboyOnde histórias criam vida. Descubra agora