Oiee, voltei!! Fiquei tão feliz com os comentários no último capítulo. Obrigada de verdade. É bom saber o que estão achando da história, me ajuda demais no desenvolvimento dela.
Boa leitura!!
Mattias – POV
De braços cruzados, ouvia atentamente ao que José e Leôncio falavam sobre as mortes na fazenda do Forasteiro. Os ataques aos animais me preocupava bastante, pois eu sabia que se estava acontecendo com as fazendas vizinhas. Não demoraria para que chegasse as minhas terras. Olhei para o fim do cercado, e suspirei. Eu deveria pensar em colocar armadilhas, mas em locais estratégicos.
— Mattias, talvez se aumentar o curral e reforçar a entrada. Vai impedir que o bicho entre.
— Quanto tempo você acha que terminamos? As vacas não podem ficar ao relento.
— Um mês dá certo – Leôncio respondeu. — Mas tem que ser boa madeira, a mesma do celeiro.
— Um mês – repeti e balancei a cabeça. — É o jeito, não posso perder nenhuma vaca. Quando terminarem aqui, vamos começar com o curral. Tudo bem?
— Certo patrão – José concordou, em seguida me bateu no braço. — A patroa vindo.
Confuso olhei para onde ele apontava e senti meu coração bater mais forte. Isobelle se aproximava com uma caneca em mãos, mas o que me deixou desnorteado foi o vestido que usava. O tecido da cor azul marcava a cintura fina, e o decote contornava com perfeição os seios medianos.
Desci meu olhar e inconformado observei seu comprimento.
— Seca essa baba, patrão – Leôncio debochou, mas ao receber um olhar sério se afastou ficando mais próximo de José.
Ao vê-la próxima da cerca, engoli em seco e tentei disfarçar o quão afetado estava.
— Oi. – Sorriu e estendeu a caneca. — Sua mãe disse que você não tomou café. Então eu trouxe para você.
— Obrigado.
— Ei, mocinha. – José a chamou recebendo a atenção para si. — Ficou sabendo que o chupa-cabra atacou o gado do Forasteiro? É o que estão comentando.
Quando ele terminou de falar, vi a confusão genuína no olhar dela.
— Um o que? – indagou, o que me fez rir. — O que foi?
— Chupa-cabra é uma lenda.
— Não é não – retrucou José, revirei os olhos ao perceber que voltaríamos a discussão inicial. — O meu tio por parte de mãe já lutou com ele e sobreviveu.
— Então é um homem? – Isobelle perguntou se apoiando no cercado.
Sem conseguir evitar observei o decote, mas logo desviei o olhar. Não era certo, eu sabia, mas estava sendo difícil me controlar.
— Não.
— Sim.
Enquanto bebia do café, notei Isobelle interessada no assunto. Pois olhava os dois marmanjos a minha frente com expectativa.
— Ele consegue andar como um homem – Leôncio murmurou e retirou o chapéu para secar o suor da testa. — É como se fosse um lobisomem.
— Lobisomem que não existe.
Ainda segurando a caneca, me sentei no cercado e observei os dois. Isobelle sorria, o que a deixava mais bonita.
— O lobisomem existe, não se lembra que na última lua cheia uns fazendeiros reclamaram das galinhas mutiladas?
VOCÊ ESTÁ LENDO
(DEGUSTAÇÃO) Intensa Tentação | Protegida pelo Cowboy
RomanceCompleto na Amazon! Avisos: História proibida para menores de 18 anos, por conter: violência explícita, gatilhos, conteúdo sexual e palavrões Age gap + Slow Burn + Sunshine e grumpy Aos 23 anos, Isobelle Monteiro é uma jovem professora recém-formada...