CONQUER ME

Capítulo 1

Antes de tudo, venho dizer que eu efetivamente voltei com as postagens.

> Os acontecimentos a partir desse capítulo seguem a linha cronológica do último capítulo de Dominate Me, portanto ambos conversaram e estão focando em seus próprios tratamentos.

> Não revisado.

> Sinto muito por isso.

Boa leitura, moranguinhos!🍓❣️

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ATUALMENTE
05 DE JANEIRO DE 1999

Ele esfregou os olhos espantando o sono e o cansaço quando o último de seus pacientes havia sido atendido. Faziam pelo menos dezesseis horas que ele havia começado seu plantão e mais de vinte horas que ele não dormia ou comia adequadamente. Não era comum que aprendizes fossem escalados para turnos, principalmente tão longos, mas a guerra havia deixado suas sequelas e mesmo depois de oito meses ainda estavam com sobrecarga de atendimento e pacientes para poucos profissionais.

Harry estava na metade de seu treinamento e havia se provado eficiente o bastante para que fosse escalonado para plantões quando se ofereceu. Ele não tinha muita certeza no início, mas simplesmente não estava aguentando estar em sua própria casa e os plantões, por mais duros que fossem, foram o seu escape. Harry adorava estar ali, conhecer e atender pessoas, ele adorava ajudar e por mais que escondesse seu dom, ele adorava poder usá-lo. Poder salvar a todos sem precisar arriscar a própria vida para isso.

Ele suspirou quando um frasco de poção energética fora posto em frente aos seus olhos. Ele sorriu para a mulher, pegando o frasco e bebendo-o de uma vez antes de aceitar o copo descartável de café, bebendo-o com cuidado. Narcisa o olhava com atenção, os olhos percorrendo seu rosto e ombros caídos com o cansaço. O plantão mais longo que ele havia feito antes desse durou seis horas, no entanto no dia anterior havia acontecido um surto de scrofungulus em uma escola mágica primária perto do Beco Diagonal.

— Você está péssimo, Harry.— Cissa comentou, sentando ao seu lado e igualmente caindo em cansaço. Harry arqueou uma sobrancelha, olhando para a mulher com ironia.

— Você sabe que me espelho em você, suocera.— respondeu, tomando outro gole de seu café e sorrindo quando Cissa riu baixinho.

— Você acha que realmente está bem atuando em plantões tão cedo, Harry?— Cissa perguntou, sua voz voltando a tonalidade seria e preocupada que mantinha sempre que estava preocupada com ele.

No fundo, Harry adorava aquilo. Tanto de Narcisa quanto de Nagini, ambas eram o mais perto que ele havia chegado de reconhecer o papel de uma mãe. Embora nada alcance o papel de sua própria mãe, mesmo que por um retrato. Ele estaria mentindo se negasse o quanto havia se surpreendido quando visitara a mansão pela primeira vez e no meio do corredor de molduras parentais havia uma consideravelmente maior com um casal muito familiar olhando-o com orgulho. Ele odiou ter de guarda-los em uma sala separada quando Tom viera, mas na época era isso ou macular a memória de ambos.

— Eu estou bem, tão bem quanto o possível, mãe coruja.— Harry respondeu, piscando para Cissa e sorrindo antes de beber seu café novamente.— Eu gosto disso, Cissa. Eu realmente amo isso aqui, gosto de poder ajudar sem ter que lutar pela minha vida e gosto de ver o resultado, as pessoas felizes por seus parentes recém-curados, a esperança.— ele elaborou e tinha certeza de que tinha um sorriso enorme em seu lábios enquanto falava.

— Eu sei o que você sente, figlio mio. E fico imensamente feliz que tenha encontrado isso. Apenas não se esforce além dos seus limites, está bem?— respondeu Cissa, passando a mão por seu cabelo e ajeitando-os. Harry assentiu, fechando os olhos com a carícia.