Em meio às gélidas ruas de Nova Iorque, vive uma alma solitária lutando para sobreviver. Durante seis meses implacáveis, ele conheceu a fome, o frio e a desesperança de uma vida sem lar. Seu nome é Alexander, um jovem destemido que se viu obrigado a...
Bom domingo amores. Fotos e fanarts Créditos aos autores.
🌷🌷🌷
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ouviram o barulho de vozes do corredor, Catarina estava batendo alguma coisa que fazia um barulho ensurdecedor, ela gritava que Papai Noel já tinha descido pela chaminé e deixando os presentes. Magnus gargalhou e puxou Alec para seus braços o apertando carinhosamente.
— Bom dia, meu amor!
Alec escondeu mais o rosto no pescoço de Magnus, sentindo os dedos longos em seu couro cabeludo. — Bom dia... Catarina está louca... Vamos sair logo antes que ele derrube a casa.
Levantaram, foram para o banheiro, juntos, escovavam os dentes enquanto se olhavam no espelho, era notável o quanto estavam felizes, depois desceram encontrando a mesa cheia e todos já os esperando. Jace foi o primeiro a soltar uma gracinha, recebendo um tapa na cabeça de Alec.
Assim que o casal sentou na mesa, começaram a se servir de tudo um pouco, notaram quando Magnus foi buscar um prato cheio de biscoitos de gengibre e um copo de leite, colocando na frente de Alec, sem dizer nada, depois continuou conversando com Ragnor, até que Cat falou:
— Mags, você sempre faz isso. — O indonésio a encarou sem entender, e ela apontou para o prato de Alec.
— Ah... é uma tradição de Alexander. — Virou para o mais novo e bagunçou os cabelos dele, vendo-o corar.
Lembrou exatamente do olhar de Alec quando fez isso no primeiro Natal que passaram juntos, o jovem ainda era muito fechado no seu mundo, sempre com olhos atentos e desconfiados de qualquer reação. Mas quando ele sentou na mesa para tomar café da manhã, assim que viu os biscoitos, seus olhos mudaram e se tornaram doces, entendeu que bastava ser gentil com seu lindo anjo e Alexander iria sorrir mais e não só com olhos, era esse sorriso doce que pintava seus lábios dois anos depois.
Após o café da manhã, os convidados foram para suas casas e o casal ficou sozinho, Magnus puxou Alec para deitar em seus braços no sofá próximo à lareira. Alec brincava com a pulseira no pulso no indonésio, desde que deu de presente a Magnus, ele nunca tinha tirado, e já tinha visto algumas vezes ele passando os dedos inconscientemente sobre a plaquinha.
— Você nunca tira? — Perguntou tocando a peça.
— Nunca... me faz pensar em você... e sempre me acalma quando estou tendo um péssimo dia.
— Aaaah! — Alec escondeu o rosto no peito do mais velho.
— O que você gostaria de fazer no Ano Novo? — Alisava as costas de Alec enquanto cheirava seus cabelos.
— Podemos viajar? — levantou o rosto para encarar o Bane que confirmou com a cabeça. — Só eu e você.
