Sweet Angel (Malec)-Finalista #thewattys2022

My Sweet Angel

Meu doce Anjo

Após vários minutos recebendo carinho de Magnus, acordou no seu lugar seguro, quando se sentiu pronto, buscou o olhar do namorado, Magnus alisou o seu rosto, beijou suas bochechas vermelhinhas e esperou Alec falar alguma coisa.

— Eu gostaria de tentar ver meus irmãos e minha mãe.

Magnus o trouxe para seu peito novamente, e sussurrou baixinho. — Nós vamos, querido. — Alisava as costas do moreno com as pontas dos dedos, Alec ainda estava manhoso e triste, por isso ficou quietinho recebendo os gestos de cuidado e amor do namorado.

Depois foram para o quarto, Magnus entrou em contato com seus advogados e o detetive, recebeu orientações de como agir, então, ainda com Alec deitado em seu peito, comprou as passagens, reservou o hotel e no final de semana viajariam para Londres.

Quando passou o efeito do choque de informações, Alec ligou para Ragnor e foi até o consultório dele, sentiu que estava a beira de uma crise de ansiedade como há muito tempo não tinha, após a conversar com o psicólogo, pode pensar com clareza, iria ver sua família, e poderia abraçar seus irmãos, era nesse abraço que deveria buscar forças.

O voo foi tranquilo, passou maior parte do tempo estudando a matéria que iria perder, durante o tempo que estivesse em Londres, Magnus ao seu lado, apenas segurando sua mão e fazendo desenhos aleatórios no dorso, o indonésio estava de olhos fechados, sua expressão calma, fazia Alec se sentir calmo também, e quando o sono chegou, deitou a cabeça no ombro do namorado, logo o mais velho se aproximou enterrando o nariz nos fios negros.

Assim que saíram do aeroporto, formam para o hotel, já um pouco tarde da noite, pediram um lanche, estavam mais cansados do que com fome, após um banho quente relaxante, juntos na banheira, Alec estava deitado com as costas no peito de Magnus e conversavam baixinho sobre o dia seguinte, programando o que fariam, adorava ouvir a voz melodiosa sussurrando no seu ouvido, enquanto passava a esponja em seu corpo, e era tão íntimo e totalmente além do contexto sexual, Magnus sempre tinha esses momentos de apenas cuidar do seu lindo anjo.

Sentiu o moreno ficando molinho. — Vamos sair, amor. — Levantou, ajudou o jovem a sair da banheira, depois de enxugar e vestir uma roupa confortável, lancharam, depois dormiram, Magnus o abraçava forte, amanhã seria um dia intenso, e daria todo apoio que seu namorado precisaria.

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Aguardavam no carro que Magnus tinha alugado, a hora que Robert sairia para o trabalho, o Bane tinha pego todos os horários com o detetive, teria boa parte da manhã para conversarem, e se tudo ocorresse como o planejado, Alec poderia visitar os irmãos. Dentro do carro, segurava a mão de namorado, alisando os nós dos dedos, querendo se fazer presente e acalmá-lo, por mais que Alec estivesse muito quieto, olhando fixamente para o portão branco.

— É ele. — Apontou para o pai que saía da garagem.

— Ok, vamos esperar ele virar a esquina para nos aproximarmos.

Alguns minutos depois, desceram do carro e atravessaram a rua, Alec começou a se sentir nervoso, então parou de frente a casa, respirou fundo, Magnus o olhava pacientemente, estendeu a mão para o indonésio, a assim que o Bane segurou na sua mão, entrelaçou seus dedos, e quando achou que estava pronto, tocou a campainha.

Assim que a mulher de cabelos lisos e negros, abriu a porta, apertou mais forte a mão de Magnus e segurou a respiração, sua mãe parecia do mesmo jeito, porém seu semblante era cansado, mas quando seus olhos se encontram, a mulher levou a mão a boca em choque e depois a outra sobre o coração como se segurasse para não sair do peito.