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Ela ainda olhava atenta a cada detalhe daquele beco, e conseguia escutar o barulho de vários homens conversando, o que deduziu ser um lugar onde vinham para relaxar.- E... Eu morri? - pergunta a si mesma se olhando para ver se tinha algum possível ferimento - Sem ferimentos, ok... Se eu morri, com certeza eu vim pra o inferno, porque o céu não deve ser feio assim. - logo, ela começa a andar em passo lentos até a entrada do beco, receosa com o que vai encontrar mas no caminho derruba algumas caixas que se encontravam ali.
- Quem está aí?! - escuta alguém perguntar, e logo ouve os passos vindo a seu encontro, e em um impulso, ela pega uma das caixas vazias, e assim que o homem aparece em seu campo de visão, e taca a caixa na cabeça do homem, que se segura na parede gemendo de dor - Mais que porra... - ele interrompe a própria fala, assim que ver a mulher, John Shelby pensou naquele momento ser um cara sortudo, estando diante de uma das mulheres mais bonitas que ele havia visto. - Você é maluca?
- Não se aproxime, seu idiota! - fala apontando a caixa para ele, a cena o fez querer rir, mas logo a dor de cabeça o fez querer matar aquela mulher - Como é que você chega assim assustando alguém, e se eu tivesse um problema cardíaco, seu imbecil, maluco!
- É melhor você não falae assim comigo, garota! - fala ajeitando a postura - Claramente não sabe quem eu sou, caso contrário ficaria caladinha. - ele a analisa de cima a baixo - E que roupas são essas? Você é algum tipo de prostituta?
Catarina o olha incrédula, com tal pergunta.
- Prostituta? Ta querendo levar outra caixatada na cabeça? - ela fala levada pela raiva - Ta achando que roupa define alguém? Porque se for pela sua, parece algum idiota obcecado pelos anos vinte. É ridículo! - ela não achava isso de fato, amava a moda do anos vinte, mas estava furiosa com o homem.
- Como é? - ele fala com a cara fechada - Se não é prostituta, o que faz em um beco de bar, com roupas assim?
- Não te interessa! - fala abaixando a caixa, estava confusa, não sabia onde estava, e aparentemente, deveria se pergunta não onde, mas quando - E quer saber, me deixa em paz, eu tenho... - parou inventando uma desculpa - Tenho que voltar para casa, agora saia da minha frente.
- Fique a vontade, mas na próxima vez é melhor não falar assim com um Shelby, se é nova aqui, é bom nos respeitar. - fala saindo dali e a deixando sozinha.
- Shelby? - ela estava incrédula ao que lhe foi dito, não podia estar em Birmingham, e ainda mais nos anos vinte. E que Shelby seria aquele, ela não lembra de lhe ter visto no documentário. Estava começando a pensar que estava louca.
Percebendo que estando louca ou não, ela precisava sair daquele beco, e achar um lugar para ficar, e pensar estando segura. Não sabia se conseguiria, apenas com as roupas do corpo, e sem saber que caminho seguir e onde achar um lugar seguro.
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Fora de Tempo - Peaky Blinders
FanficCatarina García, uma jovem brasileira e apaixonada por documentários e histórias de ícones da história europeia, e apaixonada por livros de romance, sempre sonhou em viver um romance, mas algo como o de seu livro favorito. Acaba em Birmingham, no an...