O PRESENTE DO PRÍNCIPE |+18|

Capítulo 13

K A L E D

Me sinto um incapaz. Estou sentindo-se indigno de ter minha mulher, de desejar construí uma família com ela, ou até mesmo apenas esta ao lado deles. As palavras duras da minha mãe, parece navalhas na minha pele, e sinto toda a angústia gerada pela incerteza me atingir de forma dura e ríspida.

— querido?! — a voz da Magnólia chega suave, e não seco minhas lagrimas, deixo que veja o quanto estou miserável. — ei amor! — Suas mãos tentam chegar a minha face, mas não permito.  

— você não merece estar com alguém como eu. Deveria ser sua suas mãos e seus pés, garantir seu sustento e bem estar, fazendo você sentisse indispensável, não por ter algo para fazer e sim porquê apenas sua existência feminina é especial o suficiente. — me sinto tão indigno, que nem mesmo olhar seus lindos olhos sou capaz. — você é minha mulher, deveria está sendo tratada como uma princesa, e não enfiada naquele escritório com pessoas irresponsáveis e estranhas, que te deixam cansada.

— haaa Kaled! Você não consegue reconhecer o homem incrível que é? — ela protesta, pegando minha mão e envolvendo na sua pequena, sem admitir recusa. — olha ao redor querido! Em quadro meses, tudo o que construiu. Antes quando pensava nesse sítio, era apenas um amontoado de terra que não sabia o que fazer, mas agora vejo um lugar onde podemos morar e construir nossa família. Você renovou esse lugar de uma forma tão perfeita, as cercas, as flores, a horta. Mas, o que mais me acalma, e chegar a tarde e ter você com seu abraço quente e aconchegante, que me faz sentisse em casa.

— você trabalha. — tento falar, mas ela me corta.

— você também, ou não teria até ganhado uns quilinhos, com suas comidas gostosas, e sem precisar lavar nem mesmo minhas próprias roupas. Eu ainda me pergunto como vocês conseguem fazer tantas coisas. — eu me obrigo a olhá-la, e vejo seus olhos brilhantes. — eu amo tanto você. Por favor amor, ela falou tudo aquilo apenas para deixá-lo assim. Não quero você sofrendo, e tudo que vejo é isso, quando ela aparece. 

— ela tem razão. Tudo o que tenho é por causa do meu status de príncipe primeiro. — foco meu olhar no horizonte, sentindo meu peito apertado.

— você me ama?! — retorno a olha-la, ofendido por sua pergunta.

— com toda a minha existência. Você me faz sentisse vivo. — respondo, levando minha mão até próximo ao seu rosto, e recuando. — você é tudo que tenho.

— pronto, você me tem. Realmente me tem, sou sua incondicionalmente. E você me conseguiu sem nenhum status. Eu me apaixonei por você, na primeira vez que te vi, e isso não mudará, porque todas as vezes que tenho seu sorriso, meu coração acelera, e se entrega mais um pouco. — sugou uma respiração, e acaricia meu rosto. — vê-lo triste assim, é doloroso. Você é tudo que preciso, e não importa o quanto tem na sua conta bancária, você me tem e pronto. Ficaremos bem.

— mas ela disse. — tenho falar o que minha mãe disse, mas minha namorada me interrompe.

— ela disse bobagens, para que ficasse inseguro, e voltasse para as garras dela, mas não importa o que ela disse, o que você pensa ou qualquer outra loucura, você é meu e não deixarei ir. — jogou seus braços sobre meus ombros, e praticamente me escalou para alcançar meus lábios. — direi a você todas as vezes que forem necessária, o quanto é incrível, e se alguém disser ao contrário, precisar me provar isso. Você é meu príncipe, e nada mais importa.

— não sou mais príncipe. — acabo soltando um pequeno sorriso, e abraço sua cintura, sentindo suas pernas enroladas em minha volta.

— pode não ser o príncipe de uma ilha, mas é o do meu coração, e isso é o mais importante. — selou nossos lábios. — e no meu coração, nenhuma rainha poderá mudar seu posto.