MAGNÓLIA
Eu acordo, mas não me sinto apita para levantar. O peito quente e musculoso do meu namorado é atrativo demais para ignorar, mesmo que alguém esteja tentando derrubar a bendita porta.
— GENTE! Acorda! — Kario bate na porta repetidas vezes, e apenas gemo cobrindo minha cabeça.
— amor? — Kaled me chama suave, e ronrono sentindo o seu membro empurrando contra a curva do meu joelho. — hoje não é domingo? — questiona me apertando.
— toc... toc... TOC... — o ser infernal contínua a nos chamar.
— PARA DE BATER NESSA CACETA!!! TÁ COM UM PAU INCOMODANDO NO RABO? — grito brava, e meu namorado arrega os olhos, vendo meu ataque de raiva.
— é serio gente! — a voz do Kario responde atrás da porta, meio desesperado.
— será um problema com o bebê?! — nos apressamos, pulando da cama.
Nos vestimos rápidos, e o Kaled começa a rir, me vendo com sua blusa de frente para trás. Meu namorado é doce e brincalhão, e as vezes parece muito uma criança, que se divertir-se com tão pouco, que se torna fofo. Eu amo esse seu jeito suave e calmo, que me embala e me faz sentisse querida.
— vamos? — quando saímos do quarto, travamos no mesmo instante, vendo nossa sala cheia de seguranças reais, a rainha e o caralho a quatro. — mas que merda. — resmungo, pensando seriamente em colocar essa mulher para fora da minha casa, da mesma forma que botou da sua ilha.
— bom dia. — a rainha se dignou a nos cumprimentar, mesmo com seu olhar julgador, sobre nossas vestimentas. — tudo bem meus filhos?! — olhou para o Kario e o Kaled, como se fosse uma mãe preocupada.
— bom dia uma ova, eu estava chupando um belo picolé de chocolate, quase chegando no meu recheio de doce de leite, quando tive minha casa invadida. Que, bom dia o que?! — Andreia resmunga, descabelada e com uma cara de frustrada.
— amor?! — Kario tenta controlar a minha amiga, que parece brava demais para ser ignorada. — estamos bem, mamãe. — declara inquieto, e apenas sinto o aperto do meu namorado na minha mão.
Quatro meses sem nenhuma intromissão da rainha, e por um instante realmente imaginei que ela teria desistido da sua perseguição. O quanto ela tem de linda, tem de filha de uma égua abusada, estou me controlando, para não perguntar quem deu permissão para invadir minha casa.
— Kaled?! — exigiu com o olhar, para que meu namorado responda.
— nunca estive melhor. — a mulher tenta esconder o olhar ofendido, mas sua raiva não permite. — o que deseja invadindo nossa casa?! — impõe de modo duro, e sorri satisfeita por isso.
— o que é dos meus filhos, também é meu. — responde petulante, e suspiro profundamente, para não pular nessa veia abusada.
— não senhora. Eu saí do palácio sem trazer ao menos uma cueca dada pela senhora, então o que é meu é meu, e o que é seu, não me interessa. — Kaled enfrenta, e a rainha parece impactada. — porquê ao contrario da senhora, não seria capaz de tomar nada que não me pertence. — refere-se aos seus bens que a rainha esta mantendo retido na ilha.
Meu namorado é tão calmo como uma brisa, mas do nada ele vira tão protetor e fatal quanto um rajada de vento. Eu amo isso, porque sinto o quanto ele é protetor, mesmo que seu jeito meigo e sensato, pareça ocultar essa sua parte.
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O PRESENTE DO PRÍNCIPE |+18|
Roman d'amourMagnólia viaja com a melhor amiga, para uma ilha na costa do continente africano. Desafiada a uma aposta, ela se ver em uma situação inesperada, quando se depara com um lindo homem, que em seu mais puro pensamento, jurou ser algum deus. Príncipe Ka...