O PRESENTE DO PRÍNCIPE |+18|

capítulo 4

Príncipe
K A L E D

Com poucas palavras, conseguimos nos comunicar. Prometo a mim mesmo, aprender seu português com perfeição, assim saberei todas as suas doces palavras.

— tenho que ir. — sorri baixo, me sentindo triste por ela não poder mais ficar comigo. — você é fofo, quando faz essa carinha desolada.

— ir para onde?! — questiono sem parar de acaricia seu corpo.

Ela está deitada sobre meu peito, já tive ela tantas vezes que não sei específica qual foi a mais intensa, e fico feliz em deixá-la exausta o suficiente para que não deseje nenhum outro homem. Sou seu adalonjeza — prometido/noivo — e tudo que mais me faz feliz, e tê-la satisfeita e sorridente.

— em "Paradaiso wa Milungu". — toquei seu rosto impressionando.

Definitivamente, ela deve viver na morada dos deuses. Sei que onde ela está, deve ser maravilhoso, porém mesmo assim, não gosto da ideia que terei de deixá-la. Preciso está bem próximo a ela, só assim saberei que é real, e não tudo fruto da minha imaginação.

— poderia tê-la novamente? — beijo seu rosto, e ela sorri com satisfação, lançando sua perna sobre mim. — Wangwiro. (— perfeita.) — elogio, tendo a perfeita visão dos seus seios grandes e suculentos.

Minha princesa é tão magnífica, que me mantém duro o tempo todo, sempre pronto para quando ela me desejar. Me sinto ansioso, por saber que ela partirá, e não me terá a sua disposição, para alimentar seus desejos e vontades.

— hummm... — com uma mão sobre o meu peito, ela moveu para a frente e para trás, deixando todo o meu comprimento escorrega por sua fenda úmida. — você é tão gostoso! Inferno! Acho que estou viciada, nesse cacete enorme. — reclamou em sua língua, e me esforço para compreender ao máximo, porém algo me diz que o que ela disse é muito bom, especialmente quando desce, me levando todo, me fazendo prender o o ar.

— Kuti, mulungu wanga! (— isso, minha deusa!) — ela subiu e desceu, rebolando seu quadril, me forçando no seu interior. — fisss... — solto o ar por entre os lábios, perdido em assistir minha princesa, cavalgar sobre meu corpo, me levando a todos os limites, enquanto me aperta.

...

Quando ela se vai, me sinto saudoso e vazio, enquanto retorno ao luxuoso palácio. Queria trazê-la comigo, e poder mostrar tudo que posso oferecer, porém tenho que aceitar esses dias de cortejo.

— Mwana uli bwanji? (— como está, filho?) — a rainha mãe, me olha de seu trono.

A rainha Auriane, é linda. Sua pele tão escura quanto a minha, seguida de seus lindos e volumosos cabelos, seu rosto de expressões sérias, não me fazem esquecer a mulher doce e protetora que é com todos os filhos.

— estou bem, amayi. — faço uma reverência, e beijo sua mão. — a senhora está a cada dia mais linda.

— zikomo. — sorriu com o elogio. — está treinando português? — questiona fluente.

— sim. Quero ser fluente, em breve. — declaro com entusiasmo. — quero muito falar com a senhora, e meu Abambo.

— no jantar, está bem para você?! — tocou meu rosto com carinho. — também tenho alguém para apresentar.

Assinto, sabendo que provavelmente será mais um dos seus amantes. Eu fico feliz que ela procure sua satisfação, e que apesar de não ter casado por amor, tem ao menos a oportunidade de ter amor e carinho, dos homens que ela escolhe como seus.