O PRESENTE DO PRÍNCIPE |+18|

capítulo 3

M A G N Ó L I A

Vejo o homem sumir na água, indo em direção a cachoeira, e praticamente desfaleci sobre a rocha.

— que loucura foi essa?! — meu coração ainda está acelerado, devida aos seguidos orgasmos que ele me proporcionou.

— MAG!!!... — minha amiga grita, me tirando do meu torpor.

— aqui! — levanto meu braço, mostrando onde estou.

Não posso falar o que aconteceu aqui, ou irão achar que estou louca. Se não fosse pelo colar pesando em meu pescoço, e minhas pernas trêmulas, jamais acreditaria que isso aconteceu. Aquele deus lindo, emergiu da água, vindo diretamente para minha boceta, e tenho medo das teorias que minha mente insana está criando.

— achei que tinha sido devorada por algum espírito da floresta. — Andreia provocou, aproximando-se.

Ele não só me devorou, como me deu incríveis orgasmos, porém não posso contar. Observo minha amiga se despir, e jogasse na água, e por um instante sinto meus olhos correrem pelas margem, não querendo que ele veja outra sem roupas.

— vem mulher, a água está incrível! — convida, vindo até a rocha nadando. — você venceu não é safada?!

— venci? — questiono ainda meio perdida com tudo que aconteceu.

— sim maluca. Mas acho que a pulseira está quebrada, porque sinalizou seis vezes. — comenta, olhando os seis pontinhos verdes.

— algum problema, minha princesa? — o homem aproximasse de nós, e seu sotaque, agora me faz lembrar das poucas palavras que meu amante pronunciou.

— está marcando seis orgasmo. — mostrou meu pulso, e sinto meu rosto esquenta, me sentindo constrangida.

— qual o problema?! Essas pulseiras marca até trinta orgasmos. — mostra os pontinhos, ao redor.

— mas ela não teve tantos. — avisa e reviro os olhos por minha amiga intrometida.

— eu tive. — declaro, puxando meu braço de volta.

— teve?! — ela arregala os olhos, e sua boca abriu em um perfeito "O". — como?!

— céus! Controla sua princesinha, que não posso com isso. — chuto água em direção a minha amiga, que é arrastada por seu homem.

Tomamos banho, corremos e conversamos, enquanto tento fracassadas vezes esquecer o moreno que me levou ao paraíso seguidas vezes. E o que eu tinha na cabeça, ao prometer três encontros a ele?! Meu cérebro estava uma grande gelatina, e não estava pensando com clareza.

...

— ei amiga, o que você tem? — Dreia acaricia meu cabelo, com carinho. — está sentindo algo?

— estou bem. — sorri fraco. — só cansada.

Não consigo esquecer daquele homem, e minha intimidade sensível, não impede que sinta a necessidade de tê-lo novamente, seguidas vezes. Nem ao menos sei seu nome, e nem nada além de que quero vê-lo novamente.

— a família real de Wodala, irá fazer um pronunciamento na praça central. — comenta pensativa. — disseram que os príncipes são lindos, uns verdadeiros deuses. — suspirou encantada.

— você não viu na internet? — murmuro sem muito interesse, porque desde que escolhemos a ilha para viajamos, ela não parava de procurar saber tudo sobre, e até aprendeu algumas palavras.

— mais o menos. Só a rainha aparece, e o rei. — levanto o olhar, com curiosidade. — o príncipe mais velho, vive recluso, se preparando para casar e assumir seu lugar, quando completar trinta anos, e os dois mais jovens, estudam fora do país, porém parece que estão aqui.