Magnólia viaja com a melhor amiga, para uma ilha na costa do continente africano. Desafiada a uma aposta, ela se ver em uma situação inesperada, quando se depara com um lindo homem, que em seu mais puro pensamento, jurou ser algum deus.
Príncipe Ka...
Observo a movimentação no nosso quarto de hotel, e me apresso a entrar. Uma mulher e uma jovem luxuosamente vestidas, estão olhando ao redor, com uma expressão de descontentamento, e minha amiga parece assustada demais para falar alguma coisa.
— como deve saber, sou a rainha Auriane e a princesa Kaline. — observo inquieta, porque não sei regras de etiqueta, para tratar a realeza, porém não me culpo por isso, porque também não acho certo que esteja no nosso quarto. — somos as primeiras, da família real de Wodala.
— na verdade, eu não sabia que a senhora era a rainha, mas... O que deseja?! — sorri sem mostrar os dentes, pensando ser sobre o lance da minha amiga com o príncipe Kario.
— eu sou a noiva do Kaled. Futura rainha Wodala. — praticamente me engasgo quando escuto o nome do meu amante. — por sua expressão deselegante, imagino que saiba de quem estamos falando. — a linda jovem me olha com desprezo, e sinto como se uma bola com espinhos descesse por minha garganta.
— não faço a mínima ideia de quem estão falando. — minto, tentando ser convincente.
— o mesmo que você estava gritando seu nome como uma selvagem, enquanto ele lhe satisfazia. — a rainha me olhou com nojo, e se aproximou ainda mais. — o mesmo que deixou essas marcas na sua pele. — apontou meu pescoço, e levo a mão ao lugar.
— sim, estava com ele! — me exalto. — se a senhora não percebeu, fui enganada. Eu não sabia que ele era um príncipe, e muito menos noivo.
— sei disso. — a rainha sorriu com certo triunfo. — você foi enganada. As duas foram enganadas. Meus filhos, bom... Eles gostam de se divertirem com as mulheres do continente, porém Kaled, é a primeira vez que resolveu se aventurar. Acho que saciar sua curiosidade, antes do casamento.
— o que?! — me sinto impactada com as palavras, porque me causa um tremor no estômago.
— queríamos que soubesse, para que não criasse maiores expectativas. — a mais nova comenta, com certo orgulho. — e também queremos que saia da ilha.
— sairemos em dois dias. — aviso para quando está marcada a viagem, e a rainha negou com descontentamento.
— sairão agora mesmo. — declarou com superioridade. — o jatinho real, está esperando. Tem uma hora.
— não pensem em entrar em contato com os príncipes, vocês não imaginam o que poderia acontecer. — a princesa sorriu maligna, e não quis nenhum pouco descobri suas pretensões.
As duas saíram sem dignasse a nós olhar, e dois segurança entraram no quarto, e se posicionaram a espreita. Me senti totalmente desnorteada, sem saber ao menos o que falar, e ao olhar para minha amiga, meu peito se apertou ainda mais.
— não quero falar agora. — ela declarou em um suspiro frustrado. — ainda estou tentando entender toda essa loucura.
— assumo que... Também. — declaro, e como umas cordeirinhas, começamos a arrumar nossas malas.
Sim, poderíamos gritar, espernear e fazer uma baita confusão, porém devemos saber escolher as batalhas a travar, e com quem travar. Não se enfrenta um tanque de guerra, armado com uma estilingue, e é por isso que declaramos derrota sem guerra, e partimos.
...
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