Capítulo 3

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O natal da família Weasley poderia ser facilmente considerado um dos melhores de toda a comunidade bruxa. A família era imensa, além dos agregados. Alegria, comida e amor nunca faltavam, e esses eram alguns dos elementos principais que os diferenciavam.

Claramente não havia possibilidade de realizarem a ceia de natal dentro da humilde Toca, tendo em vista o grande número de pessoas presentes. Por isso, os homens ficaram encarregados de montar uma imensa tenda do lado de fora da casa, além de levar para o local as mesas e cadeiras de madeira. As mulheres se reuniram para organizar as comidas, e com o auxílio da magia tudo ocorreu bem.

Victorie estava ao lado de Teddy, conversando animadamente sobre viagens que eles poderiam fazer no ano que se iniciaria em poucos dias; a bruxa tentava de todos os modos acender no amigo uma chama de paixão, porém o garoto era gay, não havia o que ser feito.

Os adultos mantinham um diálogo sobre os utensílios e apetrechos que os trouxas criavam e que poderiam servir de inspiração para a comunidade bruxa, como a criação da energia elétrica e de aparelhos celulares.

Os adolescentes não mantinham apenas um assunto, sempre dispostos a falar sobre tudo e todos; no geral, conteúdo para conversa não faltava. Até que, depois de jantarem, todos passaram para as sobremesas e foi aí que a conversa tornou-se uma só para todos, e George perguntou aos sobrinhos:

-Espero que vocês estejam deixando um legado como eu deixei lá em Hogwarts.

Percy fez uma careta ao respondê-lo.

-Legado de confusão e destruição, você quer dizer, não é? - todos riram, mas George não se deixou abalar.

-Se você quiser ver dessa forma, irmãozinho, então sim!

-Ah, não, não. Quero os meus netinhos seguindo os passos dos tios ajuizados -encarou o único gêmeo que estava vivo, antes de continuar. -E se tornando todos monitores das casas.

George fez uma careta e voltou a comer o seu pedaço de pudim.

-Eu já sou monitora, e espero me tornar monitora chefe no meu último ano! - disse Rose. Hermione sorriu para a filha mais velha e alisou seus cabelos.

-Minha filha só me dá orgulho, e espero que Hugo seja um grande conquistador de garotas.

Hermione bateu no braço do marido, tendo ele respondido um "ai, Mione", enquanto massageava o braço.

Sabendo que não teria futuro em insistir no filho - não na frente da esposa -, Rony voltou-se para os sobrinhos.

-E vocês, James e Albus, estão namorando muito lá?

Albus paralisou.

E parecia que todos tinham se voltado para ele e seu irmão, este que estava a apenas duas cadeiras de distância.

-Namoro algumas, mas não me apego. O foco é finalizar os estudos e me tornar um desfazedor de feitiços como o meu tio.

James e Gui Weasley trocaram um sorriso cúmplice.

-E você, Albus? - continuou Rony.

Antes mesmo que o filho mais novo do Potter pudesse responder, Jamie foi mais rápido.

-Digamos que ele tem preferência por loiras, tio.

Albus Severus virou-se para o irmão sem acreditar no que tinha ouvido.

Não. James não podia fazer aquilo com ele, expô-lo daquela forma perante toda a família.

James retribuiu o olhar e possuía um sorriso irônico, como se estivesse apenas aguardando o irmão dizer algo errado para contar tudo aos familiares. Al sabia disso.

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